quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Se eu fosse pintor, como apareceria Maria de Nazaré no quadro pintado?

Normalmente as imagens que  contemplam  Maria de Nazaré, revelam um rosto sempre tristonho, cabisbaixo e de mãos sempre voltadas para o céu como se enjoasse este mundo.

Não tenho o mínimo jeito para a pintura. Se tivesse, gostaria de pintar quadros de Maria de Nazaré.
Não me faltavam episódios para a pintura, mas ressaltaria alguns aspectos: alegria serena da crente profunda que Ela foi; a Sua abertura à esperança que não engana; o amor profundo, envolvente, que existia entre Maria e José; o Seu gosto em estar com as pessoas; o amor à liberdade que a levou a ser a humilde serva do Senhor; a Sua condição de discípula sentada aos pés de Jesus para escutar a Boa Nova do Reino; a alegre de apóstola ao serviço do Evangelho.
Por exemplo:
- Maria de Nazaré, sorrindo serenamente, com o Menino nos braços estendidos para uma multidão de famintos de Deus, de paz, justiça social, fraternidade, sentido para a vida vida...
- Maria de Nazaré de mão dada com José, em cujos olhares de imensa ternura se embebecia, feliz, o Jesus jovem.
- Maria de Nazaré, caminhando para a fonte, de cântaro na mão, ouvindo desabafos, levando uma palavra de consolo e de esperança, sorrindo. Maria que gosta de estar com as pessoas,  celebrar a alegria da vida, estar no mundo.
- Maria de Nazaré, serena, no meio da multidão, contente por estar entre os ouvintes da Palavra de Jesus, mas totalmente focalizada na Mensagem que guarda e medita no coração.
- Maria de Nazaré junto à Cruz. No seu olhar, imensos pedregulhos de dor combinam-se com céus de esperança de que a morte do Inocente não seria em vão.
- Maria no cenáculo com os seus irmãos na fé, aguentando firme na esperança do cumprimento da promessa. O Espírito Santo, conforme prometido por Jesus, haveria de vir.

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