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A Cáritas Portuguesa recebeu, em 10 de Dezembro presente, das mãos da presidente da Assembleia da república o prémio Direitos Humanos. Atribuído anualmente pelo Parlamento este prémio distingue organizações e pessoas que lutam na defesa da justiça e da solidariedade entre todos.
O presidente Eugénio Fonseca aceitou este prémio em nome do grande “exército” que todos os dias trabalha localmente nos muitos grupos de ação social. “No seu pensamento”, afirmou, estão todos os que “sofrem situações de pobreza e de exclusão”.
“A Cáritas sente o reconhecimento pelo trabalho de animação de diversos organismos eclesiais presentes na operatividade dos Direitos Humanos, sobretudo na salvaguarda concreta de direitos sociais”, afirmou Eugénio Fonseca.
Num apelo claro à superação das dicotomias entre “caridade e justiça, assistência e direitos, ação pontual e desenvolvimento económico-social” que prejudicam a acção social, Eugénio Fonseca deixou um apelo para a congregação de esforços por parte de todos os que estão envolvidos no combate à pobreza.
Além da Cáritas, foi atribuída a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem a Isabel Fernandes, voluntária da organização não-governamental ‘Ataca’ e fundadora da Associação ‘Kutsemba’, e a Miguel Neiva, mestre em Design, Comunicação e Marketing, “criador do Código ColorAdd, sistema de identificação de cores para daltónicos”
Fonte: aqui
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