A Igreja de ontem, de hoje e de sempre, deverá possuir os traços do rosto de Jesus Cristo. Deve, por isso, ser filial, fraterna, afectuosa, próxima e acolhedora, como bem a representou o beato Papa João Paulo II na Catechesi tradendae [1979], n. 67, e na Christifideles Laici [1988], n. 26.
Deverá ter a dinâmica das primeiras comunidades cristãs, como o autor do livro dos Actos dos Apóstolos as apresentou: permanentemente atentas à Palavra de Deus, à comunhão, à fracção do pão e à oração (2, 42-47; 4, 32-35; 5, 12-15), átrio permanente da fraternidade aberta ao mundo, de modo a ser e a espelhar uma Igreja jovem, ágil e bela, tão jovem, ágil e bela que as pessoas lutarão para entrar nela.
Deverá ser, para além disso, uma Igreja anunciadora, completamente vinculada ao seu Senhor, não seduzida pelas novidades da última moda, mas bem consolidada na fidelidade ao seu Senhor, que se traduz no dom total de si, num estilo de vida pobre, humilde, despojado, feliz, apaixonado, audaz, próximo e dedicado. Sim, temos necessidade de anunciadores do Evangelho sem ouro, prata, cobre, alforge, duas túnicas… Sim, é de conversão que falo, e pergunto-me: porque é que os Santos lutaram tanto, e com tanta alegria, para serem pobres e humildes, e nós esforçamo-nos tanto para sermos ricos e importantes?
D. António Couto
13 de Outubro de 2012
Fonte: aqui
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Resumo da intervenção de D. António Couto no Sínodo dos Bispos
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