Começou em Roma no passado dia 7 de outubro uma reunião com representantes
das Conferências Episcopais de todo o mundo a que se chama Sínodo. A sua
finalidade é encontrar novos meios de levar a todas as pessoas o Evangelho de
Jesus Cristo.
De Portugal estão presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e D. António
Couto, Bispo de Lamego.
E o início dos trabalhos do Sínodo dos Bispos ficou marcado pelos apelos à
mudança de atitude e de linguagem, para além de reconhecer que nem sempre os
católicos dão bom testemunho.
O arcebispo de Bruxelas e presidente da Conferência Episcopal da Bélgica, D.
André Léonard, Bruxelas, afirmou perante os mais de 260 participantes – o maior
número de sempre numa assembleia sinodal – que a "realidade do mal" é mesmo um
dos "travões" para a acção evangelizadora.
D. Gervas Rozario, bispo de Rajshahi (Bangladesh), interveio para apelar ao
combate contra o materialismo e o consumismo: "O sentido negativo da pobreza,
como é vivida pelas populações asiáticas, é sobretudo resultado da cobiça
insaciável de poucas pessoas, ricas e poderosas". Este responsável defendeu que
os líderes católicos "têm de abrir o seu coração para se deixarem evangelizar
pelos valores evangélicos dos pobres".
Num encontro com jornalistas, o porta-voz para a imprensa hispânica e
lusófona, padre José Maria Gil Tamayo, deu conta dos trabalhos realizados pelos
bispos que integram os dois grupos (círculos menores) destas duas línguas.
O responsável destacou a intervenção de frei José Rodriguez Carballo,
ministro geral dos franciscanos, o qual alertou para o risco deste Sínodo "dar
respostas a perguntas que ninguém faz" e pediu formação intelectual para o
diálogo com o "mundo da descrença".
Vários participantes lamentaram o tom "demasiado sombrio" de algumas
intervenções e pediram que a assembleia sinodal seja um "apelo à esperança",
disse ainda o padre Gil Tamayo.
Fonte: aqui
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