Para D. António Couto é claro que «a Igreja de
ontem, de hoje e de sempre deverá possuir os traços do rosto de Jesus Cristo». A
nova evangelização não passará por uma eficiência pastoral e «a estruturar-se em
formas sociologicamente mais eficazes», mas, sobretudo, por promover o encontro
pessoal com Cristo. É este encontro que nos coloca em crise, para configurar
totalmente a nossa vida a partir de Cristo de modo a viver «segundo o seu
estilo» dotando-nos de uma força capaz de ultrapassar «as crises epidérmicas».
Não desvalorizando a reflexão teológica, D. António Couto coloca em primeiro
lugar este encontro e estilo de vida de Jesus. «Podemos não saber muita
teologia, mas todos sabemos qual era o estilo de Jesus», afirmou. Para o bispo
de Lamego, a expressão «nova evangelização» não é tanto a novidade de métodos,
expressões ou estratégias, mas a fidelidade da Igreja ao Senhor Jesus, ao seu
estilo, ao seu modo de viver, de fazer e de dizer: Dom total de si mesmo num
estilo de vida pobre, humilde, despojado, feliz, apaixonado, ousado, próximo e
dedicado.
In Pátio
dos GentiosFonte: aqui
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