quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um hino à fé cristã


Foi lançado em Portugal há mais de um mês, mas só agora tive ocasião de o ler. E recomendo-o aos meus leitores. O "Preço a Pagar" é uma história verídica, contada por quem ainda hoje a vive.

Durante o serviço militar, Mohammed, um jovem muçulmano iraquiano, membro de uma importante família Shiita, descobriu com surpresa que o seu colega de quarto era cristão.

"Não sabia nada sobre os cristãos, a única coisa que sabia era através do Alcorão. Por exemplo eu acreditava que os cristãos têm três deuses..... Como é que eu ia passar a noite na mesma caserna que uma pessoa impura?", recorda.

Aos poucos, porém, afeiçoou-se a Massoud. Tanto, que achou uma pena deixá-lo nas trevas e assumiu a missão de o converter ao Islão: "Pedi-lhe para me trazer uma Bíblia para poder examinar e convertê-lo ao Islão. Ele disse-me que sim, mas que antes eu tinha que ler o Alcorão como deve ser, de forma sincera e honesta. Comecei a reler o Alcorão e qual não foi o meu espanto quando percebi que nada daquilo é palavra de Deus. Maomé não é aquele que se diz".


De regresso à vida civil, mantém um único desejo: converter-se ao Cristianismo. Uma autêntica loucura, impensável entre familiares e amigos. No Islão, a mudança de religião é crime. A sua família fez tudo para demovê-lo, sem sucesso. Às ameaças e golpes sucedem a prisão e a tortura.

Mohammed, convertido em Joseph depois de baptizado, vive um longo calvário mas não cede um milímetro. Contra ele é ditada uma fatwa e os seus irmãos chegam a alvejá-lo na rua. Gravemente ferido, Mohammed, caiu por terra…

Como não tinha sido baptizado acabou por não ser morto mas foi encarcerado durante mais de um ano numa prisão e torturado. Nunca desanimou. Ao ser libertado procurou novamente o baptismo e começou a preparar a fuga do país. O destino foi a Jordânia e lá ocorreu finalmente o momento que tanto esperava. Baptizado, pôde finalmente comungar "o pão da vida".
E entretanto consegue fugir para a França. Mas mesmo aí ele foi ameaçado e teve de passar à clandestinidade.


Foi lá que escreveu este livro, que é um hino à coragem e à fé cristã.

In O Amigo do Povo

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