sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A pessoa humana


..."Hoje, mata-se por coisas insignificantes: um estacionamento, um ciúme com uma rapariga, por dinheiro, por uma pizza e por vezes pelo jogo». - Pino Pellegrino

Num tempo em que, um pouco por todo o lado, se organizam grupos de pessoas para defender os direitos dos animais, pareceria que as pessoas humanas já são por todos reconhecidas como seres respeitados na sua dignidade, acima de qualquer outro ser terreno. Mas não é assim. Os nossos tempos são tempos de desumanidade cruel: mata-se uma pessoa por tudo e por nada, assaltam-se adultos e enganam-se idosos simples, matam-se namoradas e esposas, mães e pais.

Não tenho nada contra os que defendem os animais, mas tenho pena que haja tanta desumanidade contra pessoas inocentes. Este nosso mundo que poderia ser um quase paraíso, transformou-se num inferno de sofrimento e morte.

A mensagem de Cristo de paz e amor, de perdão e misericórdia anda muito esquecida. Por isso há que arrepiar caminho como escreve Pino Pellegrino:

«Na educação dos filhos pode-se 'fechar os olhos' a muita coisa, mas nunca à falta de respeito pela pessoa. Desde pequena, a criança deveria saber que cada homem é uma realidade sagrada. Cada homem é 'coisa' sagrada».

«Estas palavas deveriam ser escritas em todas as paredes das escolas, a começar pela infância, até à Universidade. Sim, nunca foi tão urgente educar para o sentido da dignidade humana!

Hoje, mata-se por coisas insignificantes: um estacionamento, um ciúme com uma rapariga, por dinheiro, por uma pizza e por vezes pelo jogo».

«Eis o mal mais trágico da nossa época, conseguir fazer esquecer que cada homem é um ser humano!»
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In O Amigo do Povo

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