Bento XVI apresenta quatro pilares para a unidade dos cristãos
Bento XVI apresentou hoje quatro “pilares” que considera necessários para a construção da unidade dos cristãos, lamentando que as divisões entre Igrejas não permitam celebrar em conjunto a Eucaristia.
“Durante esta semana é particularmente viva a amargura pela impossibilidade de partilhar a própria mesa eucarística, sinal que estamos ainda longe da realização daquela unidade pela qual Cristo orou”, constatou.
A audiência pública desta semana aconteceu no segundo dos oito dias da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Ao recordar que “a história do movimento ecuménico é assinalada por dificuldades e incertezas", Bento XVI salientou que ela é “também uma história de fraternidade, de cooperação e de partilha humana e espiritual.
No seu discurso, o Papa desenvolveu os quatro elementos do tema da Semana pela Unidade dos Cristãos, ‘Eram assíduos na escuta do ensinamento dos apóstolos e na união fraterna, na fracção do pão e na oração’, frase que evoca a experiência da comunidade de Jerusalém tal como é narrada no livro bíblico dos Actos dos Apóstolos (séc. I).
Para Bento XVI, as características que definem o primeiro grupo de cristãos como espaço “de unidade e de amor” continuam a representar “os pilares da vida de toda a comunidade cristã e constituem também o único fundamento sólido sobre o qual avançar na construção da unidade visível da Igreja”.
Referindo-se à primeira particularidade dos cristãos de Jerusalém, o Papa salientou que “ainda hoje a comunidade dos crentes reconhece na referência ao ensinamento dos apóstolos a norma da própria fé”.
No que respeita à união fraterna, segundo tópico do tema da Semana de Oração, Bento XVI sublinhou que, à semelhança do que aconteceu “ao tempo da primeira comunidade cristã”, ela continua a ser hoje “a expressão mais tangível, sobretudo para o mundo externo, da unidade entre os discípulos” de Cristo.
A intervenção de Bento XVI centrou-se também “fracção do pão”, termo que evoca o relato bíblico em que dois viajantes que faziam o trajecto entre Jerusalém e Emaús com Cristo apenas o reconheceram quando, na refeição tomada ao anoitecer, ele partiu o pão.
“A comunhão com o sacrifício de Cristo é o cume da nossa união com Deus e representa por isso também a plenitude da unidade” dos cristãos, disse o Papa, que lamentou não poder ser possível concretizá-la em conjunto.
No entender de Bento XVI, esta “experiência dolorosa”, que confere uma “dimensão penitencial” à oração de todos os cristãos, “deve tornar-se motivo de um empenho ainda mais generoso da parte de todos”, para que, “removidos os obstáculos à plena comunhão”, chegue o dia em que seja possível “partir juntos o pão eucarístico e beber do mesmo cálice”.
A oração, por seu lado, “é desde sempre a atitude constante dos discípulos de Cristo” que possibilita a abertura “à fraternidade”, “ao perdão e à reconciliação”.
O Papa realçou que os cristãos têm “uma responsabilidade comum” para o mundo, ao oferecer um “forte testemunho” que os torne “portadores de uma mensagem que oriente e ilumine os caminhos” da humanidade, “muitas vezes privados de pontos de referência claros e válidos”.
Bento XVI deixou uma saudação em português, exortando os peregrinos lusófonos ali presentes “a perseverar na oração, pedindo a Deus o dom da unidade, a fim de que se cumpra no mundo inteiro o seu desígnio de salvação”.
Bento XVI apresentou hoje quatro “pilares” que considera necessários para a construção da unidade dos cristãos, lamentando que as divisões entre Igrejas não permitam celebrar em conjunto a Eucaristia.
“Durante esta semana é particularmente viva a amargura pela impossibilidade de partilhar a própria mesa eucarística, sinal que estamos ainda longe da realização daquela unidade pela qual Cristo orou”, constatou.
A audiência pública desta semana aconteceu no segundo dos oito dias da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Ao recordar que “a história do movimento ecuménico é assinalada por dificuldades e incertezas", Bento XVI salientou que ela é “também uma história de fraternidade, de cooperação e de partilha humana e espiritual.
No seu discurso, o Papa desenvolveu os quatro elementos do tema da Semana pela Unidade dos Cristãos, ‘Eram assíduos na escuta do ensinamento dos apóstolos e na união fraterna, na fracção do pão e na oração’, frase que evoca a experiência da comunidade de Jerusalém tal como é narrada no livro bíblico dos Actos dos Apóstolos (séc. I).
Para Bento XVI, as características que definem o primeiro grupo de cristãos como espaço “de unidade e de amor” continuam a representar “os pilares da vida de toda a comunidade cristã e constituem também o único fundamento sólido sobre o qual avançar na construção da unidade visível da Igreja”.
Referindo-se à primeira particularidade dos cristãos de Jerusalém, o Papa salientou que “ainda hoje a comunidade dos crentes reconhece na referência ao ensinamento dos apóstolos a norma da própria fé”.
No que respeita à união fraterna, segundo tópico do tema da Semana de Oração, Bento XVI sublinhou que, à semelhança do que aconteceu “ao tempo da primeira comunidade cristã”, ela continua a ser hoje “a expressão mais tangível, sobretudo para o mundo externo, da unidade entre os discípulos” de Cristo.
A intervenção de Bento XVI centrou-se também “fracção do pão”, termo que evoca o relato bíblico em que dois viajantes que faziam o trajecto entre Jerusalém e Emaús com Cristo apenas o reconheceram quando, na refeição tomada ao anoitecer, ele partiu o pão.
“A comunhão com o sacrifício de Cristo é o cume da nossa união com Deus e representa por isso também a plenitude da unidade” dos cristãos, disse o Papa, que lamentou não poder ser possível concretizá-la em conjunto.
No entender de Bento XVI, esta “experiência dolorosa”, que confere uma “dimensão penitencial” à oração de todos os cristãos, “deve tornar-se motivo de um empenho ainda mais generoso da parte de todos”, para que, “removidos os obstáculos à plena comunhão”, chegue o dia em que seja possível “partir juntos o pão eucarístico e beber do mesmo cálice”.
A oração, por seu lado, “é desde sempre a atitude constante dos discípulos de Cristo” que possibilita a abertura “à fraternidade”, “ao perdão e à reconciliação”.
O Papa realçou que os cristãos têm “uma responsabilidade comum” para o mundo, ao oferecer um “forte testemunho” que os torne “portadores de uma mensagem que oriente e ilumine os caminhos” da humanidade, “muitas vezes privados de pontos de referência claros e válidos”.
Bento XVI deixou uma saudação em português, exortando os peregrinos lusófonos ali presentes “a perseverar na oração, pedindo a Deus o dom da unidade, a fim de que se cumpra no mundo inteiro o seu desígnio de salvação”.
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