"Realizou-se ao final da tarde desta quinta-feira uma missão de apoio ao jovem suspeito do homicídio do cronista social." - aqui
Muita polémica à volta do assunto, já que o caso gerou e gera paixões exacerbadas e facciosas.
- Missa de apoio?
- Rezar por quem está vivo?
- Rezar por alguém que terá confessado ser o autor de uma crime tão execrável?
- A Missa também serve como manifestação de apoio?
Comecemos por recordar as sete obras de misericórdia espirituais:
1. Dar bons conselhos 2. Ensinar os ignorantes 3. Corrigir os que erram 4. Consolar os tristes 5. Perdoar as injúrias 6. Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo 7. Rezar a Deus por vivos e defuntos.
A oração não é racista. Rezamos a Deus pelos vivos e pelos defuntos. Deus ama-nos quer caminhemos neste mundo quer partamos para o Além. Somos seus filhos muito amados. Sempre! Rezar uns pelos outros é uma maneira nobre de exercer a caridade. A oração é o fundamento, porque, diz o Senhor, "sem Mim nada conseguireis fazer."
A Missa não é de modo algum uma manifestação como aquelas que estamos habituados a ver nas ruas. É a celebração da nossa fé, o acolhimento do Deus que nos salva, é a renovação do único Sacrifício de Cristo, é Sacramento Santíssimo da presença real de Cristo, é a mesa da partilha e a realização da comunhão entre os irmãos.
A Missa não é para declarar alguém inocente ou culpado. Já Jesus nos advertia: "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados." Depois, uma coisa é o pecado, outra é o pecador. Condene-se o pecado mas ajudemos a salvar o pecador. Quem teve uma queda na vida, o que menos precisa é que o sovemos ainda mais. "Deus não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva." São precisos corações, braços e sensibilidade para ajudar a curar quem caiu prostrada nas valetas da vida...
A Igreja respeita a independência dos tribunais. A eles compete fazer justiça humana.
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