O Papa Francisco apela, na sua mensagem para a Quaresma, a que não se deixe "passar em vão este tempo de graça" e que o Mistério pascal seja colocado "no centro da vida".
"Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado, presentes nas inúmeras vítimas inocentes das guerras, das prepotências contra a vida desde a do nascituro até à do idoso, das variadas formas de violência, dos desastres ambientais, da iníqua distribuição dos bens da terra, do tráfico de seres humanos em todas as suas formas e da sede desenfreada de lucro, que é uma forma de idolatria", lê-se na mensagem divulgada esta segunda-feira pelo Vaticano.
Francisco sustenta que quem crê no anúncio da Ressurreição "rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância".
"Não deixemos passar em vão este tempo de graça, na presunçosa ilusão de sermos nós o dono dos tempos e modos da nossa conversão a Ele", diz o Papa.
Na mensagem, Francisco sublinha, ainda, que "o diálogo que Deus quer estabelecer com cada homem, por meio do Mistério pascal do seu Filho, não é como o diálogo atribuído aos habitantes de Atenas, que 'não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades'".
"Este tipo de conversa, ditado por uma curiosidade vazia e superficial, carateriza a mundanidade de todos os tempos e, hoje em dia, pode insinuar-se também num uso pervertido dos meios de comunicação."
Assim, o diálogo deve estabelecer-se "coração a coração, de amigo a amigo", pelo que "é tão importante a oração" neste tempo quaresmal. A oração "antes de ser um dever, expressa a necessidade de corresponder ao amor de Deus, que sempre nos precede e sustenta".
“Economia mais justa e inclusiva”
No texto papal, fala-se também da necessidade de partilha e condena-se a lógica da acumulação de riqueza: "A partilha, na caridade, torna o homem mais humano; com a acumulação, corre o risco de embrutecer, fechado no seu egoísmo. Podemos e devemos ir mais além, considerando as dimensões estruturais da economia."
Neste quadro, Francisco lembra que convocou para Assis, neste tempo de Quaresma - mais concretamente, de 26 a 28 de março .- um grupo de "jovens economistas, empreendedores e transformativos, com o objetivo de contribuir para delinear uma economia mais justa e inclusiva do que a atual".
A mensagem hoje divulgada visa orientar o tempo de preparação para a Páscoa, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas. Intitula-se "Em nome de Cristo, suplicamos-vos: reconciliai-vos com Deus”, partindo de uma passagem da segunda carta de São Paulo aos Coríntios.
Fonte: aqui
"Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado, presentes nas inúmeras vítimas inocentes das guerras, das prepotências contra a vida desde a do nascituro até à do idoso, das variadas formas de violência, dos desastres ambientais, da iníqua distribuição dos bens da terra, do tráfico de seres humanos em todas as suas formas e da sede desenfreada de lucro, que é uma forma de idolatria", lê-se na mensagem divulgada esta segunda-feira pelo Vaticano.
Francisco sustenta que quem crê no anúncio da Ressurreição "rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância".
"Não deixemos passar em vão este tempo de graça, na presunçosa ilusão de sermos nós o dono dos tempos e modos da nossa conversão a Ele", diz o Papa.
Na mensagem, Francisco sublinha, ainda, que "o diálogo que Deus quer estabelecer com cada homem, por meio do Mistério pascal do seu Filho, não é como o diálogo atribuído aos habitantes de Atenas, que 'não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades'".
"Este tipo de conversa, ditado por uma curiosidade vazia e superficial, carateriza a mundanidade de todos os tempos e, hoje em dia, pode insinuar-se também num uso pervertido dos meios de comunicação."
Assim, o diálogo deve estabelecer-se "coração a coração, de amigo a amigo", pelo que "é tão importante a oração" neste tempo quaresmal. A oração "antes de ser um dever, expressa a necessidade de corresponder ao amor de Deus, que sempre nos precede e sustenta".
“Economia mais justa e inclusiva”
No texto papal, fala-se também da necessidade de partilha e condena-se a lógica da acumulação de riqueza: "A partilha, na caridade, torna o homem mais humano; com a acumulação, corre o risco de embrutecer, fechado no seu egoísmo. Podemos e devemos ir mais além, considerando as dimensões estruturais da economia."
Neste quadro, Francisco lembra que convocou para Assis, neste tempo de Quaresma - mais concretamente, de 26 a 28 de março .- um grupo de "jovens economistas, empreendedores e transformativos, com o objetivo de contribuir para delinear uma economia mais justa e inclusiva do que a atual".
A mensagem hoje divulgada visa orientar o tempo de preparação para a Páscoa, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas. Intitula-se "Em nome de Cristo, suplicamos-vos: reconciliai-vos com Deus”, partindo de uma passagem da segunda carta de São Paulo aos Coríntios.
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