Leituras: aqui
Partilha Quaresmal
3º Domingo da Quaresma
TODOS: Somos Testemunhas da ternura e da paciência de Deus
1.- «Moisés, Moisés!»
2. - «Aqui
estou!».
1. - «Não te
aproximes. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas é terra
sagrada».
«Eu sou o Deus de teus pais, Deus de Abraão,
Deus de Isaac e Deus de Jacob».
«Eu vi a
situação miserável do meu povo no Egipto; escutei o seu clamor provocado pelos
opressores. Conheço, pois, as suas angústias. Desci para o libertar das mãos
dos egípcios e o levar deste país para uma terra boa e espaçosa, onde corre
leite e mel».
3. - Deus é Deus próximo de nós que conhece as
nossas dificuldades e angústia, sempre disposto a ajudar-nos e a levar-nos para
situações de vida mais favoráveis…
1. - Deus interessa-se pela nossa vida e quer a
nossa felicidade.
2.- Em Jesus Cristo manifestou-nos toda a sua
bondade, toda a ternura para connosco.
3.- Ele bem sabia que nem sempre nós íamos ser
dignos do seu amor e da maneira como cuida de nós.
1.- Ao olharmos o Evangelho de hoje facilmente nos damos conta de alguns
modos distorcidos de acolher e compreender a ternura de Deus.
2.- Quantas vezes, tal como no tempo de Jesus, perante os desastres, as
catástrofes, as mortes de pessoas inocentes, nós perguntamos: “Porque é que
Deus permite isto?” –como que a deitarmos as culpas a Deus e a duvidar da sua
bondade.
3.- Também se ouve dizer: “Isto aconteceu-lhes como castigo de Deus”, “era
o que mereciam”.
1.- Jesus ensina-nos que na vida presente não há relação direta entre
pecado e desgraça.
2.- É verdade que as calamidades e as desgraças são consequências do nosso
estado de pecado. No entanto não podem ser interpretadas como uma punição.
3.- Mas não deixam de ser para nós uma advertência e uma chamada de atenção
para o modo como vivemos e para o modo como somos chamados a viver.
1.- São sempre um convite à mudança de vida. Uma oportunidade para
verificar o andamento do nosso viver.
2.- São sempre um apelo à conversão permanente.
3.- Na verdade todos somos pecadores.
1.- É também verdade que as desgraças que batem à porta dos outros, também
podem bater à nossa porta.
2.- Também nos pode inquietar esta pergunta: “Se fosse eu que estivesse
ali, em que condições me teria surpreendido a morte?”.
3.- Tudo pode ser umo oportunidade para nos deixarmos envolver na ternura
de Deus.
1.- Sim! A grande verdade é que a ternura de Deus tudo supera. Deus cuida
de nós constantemente e enche-nos de oportunidades para que os bons frutos
possam aparecer em nós.
2.- Como vemos na parábola da figueira, Deus dá-nos muitas oportunidades.
Cada
dia é uma oportunidade. Deus tem muita paciência para connosco.
dia é uma oportunidade. Deus tem muita paciência para connosco.
3.- Nada tem que temer de Deus quem vive com Deus e faz da causa de Deus a
sua vida.
1. – Faz-nos bem prestar atenção a estas palavras do Papa Francisco:
“A
ternura pode indicar precisamente o nosso modo de acolher hoje a misericórdia
divina. A ternura revela-nos, ao lado do rosto paterno, o materno, o materno de
Deus, de um Deus apaixonado pelo homem, que nos ama com um amor infinitamente
maior do que o de uma mãe pelo próprio filho (cf. Is 49, 15)”.
2.- “Independentemente do que
acontece, do que fazemos, temos a certeza que Deus está próximo, compassivo,
pronto para se comover por nós.”
3.- “Ternura é uma palavra benéfica,
é o antídoto ao medo em relação a Deus, porque «no amor não há temor» (1 Jo4, 18), porque a confiança vence
o medo. Portanto, sentir-nos amados significa aprender a confiar em Deus, a dizer-lhe, como
Ele quer: “Jesus, confio em ti”.
1.- Hoje é domingo da Cáritas. Lembra-nos a partilha com os que mais
precisam. A partilha de bens que fazemos só é perfeita se for sinal e expressão
da ternura de Deus por todos nós. Neste tempo da Quaresma, a caixa da renúncia,
junto ao altar, lembra-nos que sem caridade nada somos. Só partilhando com os
necessitados, somos verdadeiramente filhos de Deus.
Todos: Acolhei em vossos corações a Ternura de Deus. Partilhai-a com os
outros.
Ao fim da Comunhão
PELOS NOSSOS FRUTOS NOS
CONHECERÃO
Debatemo-nos em mil lucubrações,
tentando definir a melhor maneira de
Te seguir,
ao passo que os outros só veem como amamos,
e aprendem com a nossa generosidade e justiça.
ao passo que os outros só veem como amamos,
e aprendem com a nossa generosidade e justiça.
Queremos ser na nossa roda o gesto
quente,
a palavra oportuna, o sorriso acolhedor,
a palavra oportuna, o sorriso acolhedor,
a voz que denuncia a injustiça, a
mão estendida,
o olhar desculpador e a pessoa amiga.
o olhar desculpador e a pessoa amiga.
Porque desejamos parecer-nos
conTigo, Senhor,
temos de ser o companheiro fiel,
temos de ser o companheiro fiel,
o vizinho mais atento e generoso,
o que promove atividades solidárias,
o que anima as festas e acompanha a
dor.
Nosso fruto há-de ser o amor,
traduzido em companhia de vidas,
em carícia terna,
traduzido em companhia de vidas,
em carícia terna,
em desculpa misericordiosa.
Faz-nos amorosos e
irmãos, Senhor,
ajuda-nos a ser luz em tempo de escuridão
ajuda-nos a ser luz em tempo de escuridão
e sal num mundo
destemperado, que necessita sabor,
alegria e otimismo vital. ConTigo é possível, Jesus.
alegria e otimismo vital. ConTigo é possível, Jesus.
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