Pároco e elementos do GASTA continuaram hoje a visita quaresmal aos doentes de Cravaz, Valverde e parte de cima de Tarouca. Foram 13 os que visitámos em sua casa.
Depois destes 3 dias junto das periferias existenciais da dor, algumas notas:
1. A SOLIDÃO. Uma queixa comum. Mais do que a dor ou a limitação física as pessoas sentem a solidão. "Quase ninguém me visita"; "Passo dias e dias só"; "Não tenho com quem conversar"; "Que é feito de tantos que considerava amigos?"
2. A família e os amigos. Onde há família que cuida e acarinha ou amigos que cuidam e acarinham, sente-se que os doentes têm outra disposição, outra serenidade, outra postura perante a limitação. Onde a família não aparece ou se mostra dividida, a dor é intensa e o desabafo chega em forma de lágrimas.
3. A fé. Onde há uma fé simples, genuína e enraizada, o doente tem outras razões de viver, sente Cristo como cireneu da sua cruz, reconhece que "ainda há quem sofra mais do que eu", compreende o valor salvífico do sofrimento, abre-se mais à esperança que brota de Cristo morto e ressuscitado.
4. Saturação. "que ando cá eu a fazer? Já tenho muita idade e estou a sofrer tanto..."; "Porque é que isto me havia de acontecer?"; "Se Deus me levasse...". Estes e outros desabafos surgem da alma dorida de muitos.
Depois destes 3 dias junto das periferias existenciais da dor, algumas notas:
1. A SOLIDÃO. Uma queixa comum. Mais do que a dor ou a limitação física as pessoas sentem a solidão. "Quase ninguém me visita"; "Passo dias e dias só"; "Não tenho com quem conversar"; "Que é feito de tantos que considerava amigos?"
2. A família e os amigos. Onde há família que cuida e acarinha ou amigos que cuidam e acarinham, sente-se que os doentes têm outra disposição, outra serenidade, outra postura perante a limitação. Onde a família não aparece ou se mostra dividida, a dor é intensa e o desabafo chega em forma de lágrimas.
3. A fé. Onde há uma fé simples, genuína e enraizada, o doente tem outras razões de viver, sente Cristo como cireneu da sua cruz, reconhece que "ainda há quem sofra mais do que eu", compreende o valor salvífico do sofrimento, abre-se mais à esperança que brota de Cristo morto e ressuscitado.
4. Saturação. "que ando cá eu a fazer? Já tenho muita idade e estou a sofrer tanto..."; "Porque é que isto me havia de acontecer?"; "Se Deus me levasse...". Estes e outros desabafos surgem da alma dorida de muitos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.