quinta-feira, 8 de março de 2018

11 Março 2018 – 4º Domingo do tempo da Quaresma – Ano B


Leituras: aqui



Caminhada quaresmal - 4º Domingo A
 caridade dom da salvação

1.- «Irmãos: Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo- é pela graça que fostes salvos».
2.- Deus é rico de misericórdia para connosco e em Jesus Cristo oferece-nos a salvação.
3.- “A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar”.
3.- Esta é a grande Boa Nova de Jesus. Deus é rico em misericórdia e salva-nos.
1.- Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
1.-Deus oferece-nos a salvação. Mas, por vezes, fechamos-Lhe o coração, esquecemo-nos d`Ele. Seguimos caminhos que não nos fazem felizes
2.- Porém Ele dá-nos sempre novas oportunidades. Põe-nos em caminhos que tornam possível recuperar a nossa vida para o bem e o amor.
3.- Na primeira leitura de hoje vemos como o Povo de Israel, esquecendo as indicações de Deus foi conduzido ao exílio da Babilónia, onde experimentou a tristeza, a dor, a angústia.
3.- Mas Deus foi acompanhando sempre a sua história com um olhar atento e de bondade. E um dia puderam regressar à sua pátria e reconstruir a sua vida como povo.
Todos: Deus é cheio de bondade e misericórdia para com todos. Oferece-nos o seu perdão. Dá-nos a salvação.
1.- É pela caridade de Deus que nós somos salvos.
3.- Anunciar a salvação de Deus, ajudar os outros a entender a vida à luz da bondade de Deus, eis a grande obra de caridade que somos chamados a praticar.
1.- Diz-nos o Papa Francisco: «não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus». (Papa Francisco Quaresma 2013)
2.- Não haja dúvida: a primeira caridade, a caridade mais importante é anunciar o Evangelho de Jesus.
3.- Este é o momento de lembrarmos e agradecermos aqueles que entre nós trabalham no anúncio do Evangelho: os catequistas, que ensinam a Palavra de Deus, as pessoas envolvidas em movimentos de apostolado, e os que, de vez em quando, acompanham pequenos grupos em oração e reflexão.
1.- É importante termos consciência que a catequese pela sua natureza, finalidade e tarefa assume-se ao mesmo tempo como um “ato de caridade, de amor ao próximo” e como processo “educativo” que “inicia” ao amor os seus destinatários.
2.- Vamos ouvir as palavras de um grande catequista do nosso tempo. Mais uma vez a voz do Papa Francisco na sua mensagem para esta Quaresma e tendo como preocupação os caminhos errados de salvação que nos aparecem hoje nos anúncios dos falsos profetas
1. - “Escutemos este trecho, interrogando-nos sobre as formas que assumem os falsos profetas. Uns assemelham-se a «encantadores de serpentes», ou seja, aproveitam-se das emoções humanas para escravizar as pessoas e levá-las para onde eles querem.
2.- Quantos filhos de Deus acabam encandeados pelas adulações dum prazer de poucos instantes que se confunde com a felicidade! Quantos homens e mulheres vivem fascinados pela ilusão do dinheiro, quando este, na realidade, os torna escravos do lucro ou de interesses mesquinhos! Quantos vivem pensando que se bastam a si mesmos e caem vítimas da solidão!
3.- Outros falsos profetas são aqueles «charlatães» que oferecem soluções simples e imediatas para todas as aflições, mas são remédios que se mostram completamente ineficazes: a quantos jovens se oferece o falso remédio da droga, de relações passageiras, de lucros fáceis mas desonestos! Quantos acabam enredados numa vida completamente virtual, onde as relações parecem mais simples e ágeis, mas depois se revelam dramaticamente sem sentido! Estes impostores, ao mesmo tempo que
oferecem coisas sem valor, tiram aquilo que é mais precioso como a dignidade, a liberdade e a capacidade de amar”.

Todos: Amigos! Anunciemos o Evangelho de Jesus. Pratiquemos a caridade de ensinar a sua doutrina. Aceitemos a sua Misericórdia.

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