Em outubro de 2003, após decisão do Conselho
Económico, foi decidido adquirir a velhinha Casa da Fonte e respetivo terreno
adjacente, imóvel que se encontra junto da Igreja Matriz, e como tal
potenciador de um conjunto de vantagens ao nível das atividades da paróquia, e
onde se veio a edificar este Centro Paroquial.
A diferença entre as despesas e receitas no valor de 526.481,74€ foi financiada por fundos próprios (poupanças da Paróquia obtidas ao longo dos anos quer na Igreja Paroquial quer na Santa Helena).
Em termos de financiamento, a Paróquia
candidatou-se a apoio do governo central, o qual nunca se veio a concretizar,
pese embora as reiteradas promessas de membros do governo central, constituindo
este facto a razão principal para o atraso do início das obras, face às
exigências técnicas e burocráticas inerentes ao referido apoio. Em 2009, o governo
central comunicou que a candidatura ao referido apoio tinha sido indeferida por
falta de verbas, apesar de terem sido cumpridas escrupulosamente com todas as
exigências que foram feitas.
Assim, e não obstante a paróquia nessa altura não
possuir recursos financeiros próprios suficientes para construção da totalidade
deste imóvel, o Conselho Económico decidiu iniciar e avançar com obras, em duas
fases:
-Numa 1ª fase procedeu-se à reconstrução da Casa
da Fonte e construção da sala de apoio a grandes grupos e de um espaço para o
jornal Sopé da Montanha, cuja construção teve início no final de 2010 e foi
concluída no 1º trimestre de 2012, colmatando assim uma necessidade urgente de
um espaço para a catequese e que permitiu às nossas crianças usufruírem de um
espaço de excelência.
- A 2ª fase da obra teve início em meados de 2014
e conclusão em 2016, com a construção de um espaço multiusos e espaços físicos
no piso inferior destinados aos Escuteiros, ao GASPTA, garagem e arrumos.
Em
termos financeiros, foi possível através de uma rigorosa gestão dos dinheiros
da paróquia e do apoio fundamental de diversas pessoas e entidades, obter um conjunto
de poupanças que permitiram que o investimento efetuado, tivesse sido realizado
com fundos próprios sem necessidade de recurso a financiamento externo.
O total das despesas com a aquisição e construção do Centro Paroquial ascendeu a 817.789,46€, desde outubro de 2003 até 2017, sendo 102.693,73€ com a aquisição do imóvel, 412.857,90€ com a 1ª fase, 283.896,40€ com a 2ª fase e 18.341,43€ com a aquisição e instalação da imagem de Santa Helena, conforme a seguir se discrimina:
O total das despesas com a aquisição e construção do Centro Paroquial ascendeu a 817.789,46€, desde outubro de 2003 até 2017, sendo 102.693,73€ com a aquisição do imóvel, 412.857,90€ com a 1ª fase, 283.896,40€ com a 2ª fase e 18.341,43€ com a aquisição e instalação da imagem de Santa Helena, conforme a seguir se discrimina:
DESPESAS
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VALOR
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AQUISIÇÃO DO IMÓVEL
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102.693,73
|
SUBTOTAL - AQUISIÇÃO IMÓVEL
|
102.693,73
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1ª FASE - PROJETO E LICENÇAS
|
9.613,94
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1ª FASE - OBRAS
|
359.192,26
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1ª FASE - ENCARGOS DIVERSOS
|
11.418,63
|
1ª FASE - MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS
|
32.633,07
|
SUBTOTAL - 1ª FASE
|
412.857,90
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2ª FASE - PROJETO E LICENÇAS
|
11.549,70
|
2ª FASE - OBRAS
|
255.474,91
|
2ª FASE - MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS
|
16.871,79
|
SUBTOTAL - 2ª FASE
|
283.896,40
|
IMAGEM DE SANTA HELENA
|
18.341,43
|
SUBTOTAL - IMAGEM STA HELENA
|
18.341,43
|
TOTAL DA DESPESA
|
817.789,46
|
Ao
nível das receitas afetas ao Centro Paroquial, apuramos o valor
de 291.307,72€,
desde 2004 até 2017, conforme a seguir se resume:
RECEITAS
|
VALOR
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SUBSIDIOS/OFERTAS ENT. PUBLICAS
(nomeadamente da Junta de Freguesia ao longo dos
anos)
|
58.880,00
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OUTRAS OFERTAS
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93.351,86
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RESTITUIÇÃO DE IVA
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108.101,18
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RIFAS
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5.901,55
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FOLAR
|
11.066,13
|
LIGA DOS AMIGOS SANTA HELENA
|
14.007,00
|
TOTAL DA RECEITA
|
291.307,72
|
A diferença entre as despesas e receitas no valor de 526.481,74€ foi financiada por fundos próprios (poupanças da Paróquia obtidas ao longo dos anos quer na Igreja Paroquial quer na Santa Helena).
IMPORTANTE:
Logicamente NÃO estão contabilizados:
- o contributo da Câmara Municipal para as obras da 1ª Fase: água, saneamento, eletrificação do edifício, WCs, etc;
- a despesa com a mão de obra no que diz respeito aos muros, pois foi oferta da Câmara Municipal;
- a mão-de-obra da 2ª Fase - construção civil. E ainda materiais e construção do palco, serviço e materiais de águas e saneamento. Eletrificação do edifício. Gradeamento existente e calcetamento, etc. Tudo oferta da Câmara Municipal;
- ofertas de empresas, pessoas individuais e entidades públicas referentes a mobiliário e logística (cedência gratuita da grua, computadores, outro tipo de móveis, materiais perecíveis, logística de apoio à construção, meios móveis, etc);
- apoio técnico continuado dos técnicos da Câmara.
Como estes apoios estão fora da alçada do controlo económico do Conselho Económico, não temos valores exatos para apresentar. Mas não é difícil concluir que o custo das obras foi mesmo muito para além de um milhão de euros, tendo em conta o que gastou a Igreja e os apoios recebidos.
O Conselho Económico expressa a mais profunda gratidão a todas as entidades públicas, empresas e pessoas individuais que o ajudaram a levar a efeito esta grande obra para o serviço da comunidade.
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