A senhora mãe daquele adolescente que já está no 8º ano da catequese soube pela catequista que o seu filho querido, porque ainda por cima é o mais novo, tem faltado a algumas sessões de catequese. Não sabia, disse. Por isso pediu desculpas à catequista. Contudo, talvez para amenizar a situação, para a desvalorizar, para não sentir o peso de uma certa culpa, ou porque simplesmente foi o que sentiu de verdade, lá foi acrescentando. Também são tantos anos de catequese! Acaba por cansar tanto tempo de catequese para fazer o crisma.
A catequista respondeu que ninguém era obrigado ou deveria sentir-se obrigado a andar na catequese. Mas a mãe quer muito que o menino faça o crisma. Talvez o menino nem queira. Mas quer a mãe.
Creio que, ao invocar a quantidade de anos de catequese, a mãe tem alguma razão. Dez anos de catequese quase dá direito a um doutoramento de doutrina da fé. O problema é que a catequese não é como a escola. Quando muito é a escola do amor e da fé. E acerca destas coisas, nunca se sabe tudo.
Ela também pode ter alguma razão ao invocar que é muito tempo para se fazer o crisma. Ou outros sacramentos. O problema é que a catequese não serve para se fazerem sacramentos. Quase como se fosse uma moeda de troca. Tanto a catequese como os sacramentos servem ou deveriam servir a fé. A catequese para a aprofundar, e os sacramentos para a alimentar.
Não estará na hora de repensarmos este tipo de catequese preocupada com a doutrina e com os sacramentos?
Fonte: aqui
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