Como sabemos, a palavra latina “caritas” foi inventada para traduzir o termo grego “agápê”. Significa um amor que se dá, sem esperar recompensa.
“Caridade” (diretamente transposto para português) ou “amor” – neste sentido forte – é, na feliz expressão de alguns teólogos, o nome dado a uma liberdade que torna mais livre a vida dos outros, o nome dado a uma vida entregue que torna mais viva a vida dos outros.
“Caridade” (diretamente transposto para português) ou “amor” – neste sentido forte – é, na feliz expressão de alguns teólogos, o nome dado a uma liberdade que torna mais livre a vida dos outros, o nome dado a uma vida entregue que torna mais viva a vida dos outros.
Neste ano, focamo-nos no centro da cáritas: o amor traduzido no cuidar do outro.
Como proferi na homilia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (1 de janeiro de 2020), «cuidar da pessoa humana é cuidar da sua saúde, educação, ambiente familiar, trabalho, espiritualidade, ideais com objetivos positivos, sentido do bem comum, em espírito de solidariedade, onde haja lugar ao perdão e à festa».
Como proferi na homilia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (1 de janeiro de 2020), «cuidar da pessoa humana é cuidar da sua saúde, educação, ambiente familiar, trabalho, espiritualidade, ideais com objetivos positivos, sentido do bem comum, em espírito de solidariedade, onde haja lugar ao perdão e à festa».
Nessa altura, fiz notar «a inquietante falta de respeito pela vida humana, a falta de educação e formação da consciência, a violência dentro do espaço familiar, a falta de respeito para com as crianças e outros comportamentos que corrompem o tecido social, mostram ao cidadão comum que o êxito económico empresarial não é suficiente para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade em que queremos viver».
O amor é possível e necessário para pensar a sociedade, partindo sempre da pessoa humana. Como escreveu o Papa Francisco, “o amor autêntico é sempre contemplativo, permitindo-nos servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência” (EG 199)
O amor é possível e necessário para pensar a sociedade, partindo sempre da pessoa humana. Como escreveu o Papa Francisco, “o amor autêntico é sempre contemplativo, permitindo-nos servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência” (EG 199)
“Cáritas é amor” neste sentido forte. Corresponde a um olhar novo.
«Todos somos verdadeiramente responsáveis por todos» (SRS, 38).
O apelo que faço ao concluir esta Mensagem foi também formulado naquele Dia Mundial da Paz: «Sintamo-nos responsáveis pela sociedade em que vivemos e participemos em reflexões de aprofundamento que levem a atitudes, segundo princípios e valores de defesa do bem comum. Os cristãos devem estar na linha da frente, no interesse pelo bem da sociedade em que vivem». Porque “Cáritas é amor” e o amor é criativo, é desejável que a semana Cáritas seja uma oportunidade para crescer em reflexão e ação.
O apelo que faço ao concluir esta Mensagem foi também formulado naquele Dia Mundial da Paz: «Sintamo-nos responsáveis pela sociedade em que vivemos e participemos em reflexões de aprofundamento que levem a atitudes, segundo princípios e valores de defesa do bem comum. Os cristãos devem estar na linha da frente, no interesse pelo bem da sociedade em que vivem». Porque “Cáritas é amor” e o amor é criativo, é desejável que a semana Cáritas seja uma oportunidade para crescer em reflexão e ação.
+ José Traquina, Bispo de Santarém
Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana
Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana
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