Senhor, nós tocamos o Teu rosto:
- Nos médicos, especialistas, técnicos, enfermeiros, auxiliares, voluntários e solidários que vão até à exaustão para cuidar dos doentes.
- Nos cientistas e investigadores que nos laboratórios trabalham incansavelmente para descobrir remédios que curem a doença e vacinas que a previnam.
- Nos que trabalham nos Lares e aí são mãos e coração disponíveis para acolher, ajudar, tratar dos mais frágeis e expostos.
- Nos bombeiros e polícias que, apesar dos receios, se expõem para socorrer, orientar e trazer paz a um mundo nervoso e ansioso.
- Na pessoa que deixa refeições às portas de médicos exaustos.
- No jovem consciente e decidido que decide ficar em quarentena ao regressar do estrangeiro para não prejudicar ninguém.
- Nas pessoas que trabalham para que não falte o mínimo necessário às populações, pese embora o seu coração esteja apertadinho com o receio de contágio.
- Nos jornalistas que arriscam expor-se para que a verdade e a informação chegue até nós.
- Nos jovens, famílias, crianças e idosos que, por respeito a si e aos outros, ficam em casa, enclausurando-se para conquistar a liberdade para todos.
- Nas pessoas que rezam, entregando confiadamente a barca do mundo, perdida e confusa, à luz e ao cuidado do Pai.
- Nas mil criatividades que se notam nas famílias, nas novas tecnologias, na Igreja e na sociedade para a sobrevivência digna nestes tempos de escuridão.
- Nas autoridades preocupadas, atentas e decididas que fazem o melhor que sabem para governar os povos neste tempo de aflições.
- Nos profeta das esperança que nos fazem entender que as trevas tensas e intensas não têm a última palavra.
É aí que Tu, Senhor, estás.
Se não te soubermos reconhecer aí, é porque nunca Te descobrimos.
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