segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A Comunidade Tarouquense representada na primeira Assembleia de Paróquias da diocese


O Seminário Maior de Lamego acolheu este sábado a primeira Assembleia de Paróquias da diocese, iniciativa que visou a partilha de experiências de sucesso e a criação de “sinergias” entre as comunidades locais.
O padre Diamantino Alvaíde, coordenador da Pastoral Diocesana e presidente da Comissão Diocesana para a Missão e Nova Evangelização, disse à Agência ECCLESIA que o objetivo foi promover a “partilha de experiências pastorais”, num território com várias realidades, desde comunidades com um “número significativo de habitantes” a locais progressivamente desertificados.
“É possível fazer à pequena escala o que se faz à grande escala”, assinalou o sacerdotes.
O encontro reuniu cerca de 70 representantes de 15 realidades pastorais da Diocese de Lamego.
José Miguel, de 22 anos, pertence ao grupo de jovens da paróquia de Almacave, no centro da cidade, e considerou a iniciativa “muito interessante”.
“Podemos adaptar ideias que outras paróquias e movimentos já fazem. É importante perceber também que os problemas que debatemos no nosso grupo são comuns a outros grupos”, indicou.
O participante apresentou como exemplo a iniciativa de um retiro anual com o grupo da catequese que se prepara para o Crisma, uma oportunidade de “primeiro contacto” com a realidade de um grupo de jovens.
Adelaide Melo, da Paróquia de São Pedro de Tarouca, catequista e responsável pelos grupos corais, entre outras responsabilidades, destaca à Agência ECCLESIA a importância da “partilha de atividades” numa diocese grande, com “realidades muito distintas”.
“Podemos sempre aprender mais e envolver cada vez mais pessoas, porque é isso que nos move”, observou.
Como exemplo, a entrevistada apresentou durante os trabalhos a chamada “Eucaristia com as famílias”, que foi celebrada em dez aldeias pequenas, nas várias capelas, com momentos de partilha e de encontro.
O padre Filipe Rosa, pároco de Nossa Senhora das Dores de Poço do Canto, Santa Maria Madalena de Fonte Longa, São Silvestre de Paipenela e São Martinho de Ranhados, na zona pastoral de Mêda, assinalou por sua vez a necessidade de valorizar as comunidades “pequenas, remotas e escondidas”.
“Esta iniciativa proporciona uma maior abertura e conhecimento da realidade, daquilo que é possível fazer na nossa diocese”, precisou.
O sacerdote trouxe como exemplo dois eventos, o “magusto interparoquial”, para congregar as quatro comunidades, e a “festa das vindimas”.
“Tem sido um marco na comunidade”, referiu.
In Agência Ecclesia

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