quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Dar esmola para alimentar vícios será caridade?

Diz o povo que "quem não tem dinheiro, não tem vícios."
Mas há muita gente que pode, mas não quer trabalhar. Prefere viver de subsídios estatais e das ofertas dos outros,   vivendo de costas direitas, esbanjando na boa vida o que recebe e, pior, na alimentação de dependências, sejam quais forem.
Muitas destas pessoas revestem a máscara da mentira e da falsidade. Inventam sempre um motivo para "cravar" uns euros ao outro. Claro, com a promessa que depois devolvem…
Quem lhes dá o que pedem estará a fazer uma obra de caridade?
Cuidado! Pode ser exatamente ao contrário…
Quando essa oferta é depois gasta nos copos, em guloseimas e noutras coisas que todos imaginamos, não estaremos a empurrar aqueles que nos pedem para o abismo?
Ajudar sempre! Ser solidário sempre! Repartir sempre!
Mas aplique-se o ditado latino: "antes de ensinar Latim ao João, procura conhecer o João".
Antes de ajudares, vê a quem ajudas...Podes estar a desajudar.
Tantos técnicos ligados ao Estado fechados numa sala à volta de um computador e de papéis!
Estes técnicos sociais não deveriam antes estar em campo, apoiando, ensinando, abrindo perspetivas àqueles que vivem à margem do trabalho e num certo parasitismo social? É para  isso é que são técnicos.
Há tanta gente que queria trabalhar e não pode; há tanta gente que trabalha e não ganha o suficiente para sustentar dignamente a família; há tanta gente que, na vida, por um motivo ou outro, passa por um período negro mas deseja levantar-se… Para esses todo o apoio, estatal e privado.
Alimentar parasitismos e dependências que tendem a perpetuar-se geracionalmente é que é para fazer stop.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.