Leituras: aqui
Caminhada do Advento - 3º domingo
Pobreza relacional
(Antes do Pai Nosso)
1ºLeitor: Outra forma de
pobreza que somos chamados e encarar neste Advento é a pobreza relacional. Sabem o que é?
2º Leitor: Sim, indica que as relações entre as
pessoas, a começar na família, estendendo-se pela escola e o trabalho e
terminando na vida social, são hoje mais frágeis, mais superficiais, menos
intensas e envolventes.
3º Leitor: Pois, reparemos
que hoje, nas famílias, quase não se conversa. Durante o dia, os pais trabalham
e os filhos estão na escola. À noite, mesmo nas refeições, ou olham para a
televisão ou dedilham o telemóvel. Cada um, à medida que come, salta da mesa.
Não se dá espaço à conversa, à troca de experiências, à sã brincadeira. Não se
cultiva a empatia familiar.
4º Leitor: E olhem que há
situações onde a relação entre familiares é ainda mais pobre! Pensem nos casais
que não se falam durante dias, em tantos casos em que pais, filhos e irmãos se
guerreiam por ciúmes, por invejas, por heranças, por coisitas de nada a que se
dá toda a importância, por mal-entendidos…
1º Leitor: Também na vida
social o encontro real é substituído cada vez mais pelo encontro virtual nas
várias redes sociais. E isto não ajuda ao crescimento da sã personalidade, pelo
contrário pode ser deformante. Nada substitui o convívio, a presença, o estar
juntos.
3ºLeitor: Mas a pobreza
relacional na sociedade ainda pode ser maior. Pessoas que não se falam por
causa da política, do futebol, do diz-se-que-diz-se. Pessoas que se querem mal
por inveja do carro, da casa, do namorado ou da namorada, do emprego, do
ordenado. A inveja é uma doença enorme no coração que a admite.
4º Leitor: Somos todos filhos
de Deus a quem chamamos nosso Pai, Pai de todos nós. Deus é um Pai apaixonado
por cada pessoa. Vamos rezar de mãos dadas, pedindo-lhe o dom e assumindo o
compromisso de tudo fazermos para ajudar a criar riqueza relacional. Para que
na família e na sociedade a relação entre as pessoas seja rica, humana,
empática e força de confiança.
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