Pelas 23 horas começou na Igreja Paroquial a Vigília Pascal.
A grande festa, a mãe de todas as vigílias e a fonte de todas as liturgias.
A Igreja estava “compostinha”, mas longe do que seria desejável para tão
grande festa.
A Vigília Pascal é uma altura baptismal por excelência. Era assim no
princípio.
Sonhamos com a altura em que a Igreja e os crentes descubram a plenitude de
sentido que a Noite Pascal oferece para a realização dos baptismos.
A cerimónia foi longa. Desde a bênção do Lume à porta da Igreja
passando pelo anúncio da Luz Nova na Igreja apagada, continuando pelo precónio,
alegre anúncio da Ressurreição, pelas leituras e salmos do Antigo Testamento,
pelo momento festivo do Glória em que as campainhas anunciam ao
mundo a Vitória do Crucificado, passando pelo belo momento baptismal, com a
renovação das promessas do baptismo, o canto das ladainhas, a bênção da água, desembocando na liturgia eucarística, seguida do rito da comunhão,
e terminando na bênção solene, houve sempre serenidade e participação da
comunidade.
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