Não conseguimos viver sem medo,
mas podemos colocá-lo nas mãos do Senhor
Na vida, a generosidade exige renúncia. Renúncia ao próprio desejo, à possessão, a ter tudo, à paz constante, ao descanso permanente, aos meus planos. Amar é renunciar. O amor que não renuncia seca, morre.
O amor que cresce a partir da morte ao próprio eu é um amor fecundo, grande, próprio de um coração que se dilatou, que se tornou enorme no caminho. Um coração capaz de entregar a vida no silêncio, sem buscar aplausos ou reconhecimento. É um coração assim que queremos: um coração livre e pleno.
Santo Inácio rezava: “Tomai, Senhor, e recebei / Toda a minha liberdade, a minha memória também. / O meu entendimento e toda a minha vontade / Tudo o que tenho e possuo, vós me destes com amor. / Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo. / Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade. / Dai-me somente, o vosso amor, vossa graça. / Isto me basta, nada mais quero pedir”.
Em nosso coração são tomadas as decisões mais importantes, e ninguém pode interferir nelas. Decisões nas quais nos entregamos e abandonamos totalmente. Lá, na solidão da alma, nós abraçamos Deus. Lá onde ninguém mais pode entrar, porque é nossa intimidade mais profunda e cálida.
E queremos que o nosso coração seja um lar para Cristo. Nesse lar de paz, poderíamos descobrir seu querer e estar dispostos, assim, a entregar tudo, a renunciar a tudo.
Diante do desconhecido, diante do que não controlamos, temos de olhar para Deus, confiar nele, abandonar-nos em suas mãos, sabendo que Ele nos conduz a um porto seguro.
Na verdade, nossa santidade repercute nos que nos cercam. Somos membros do Corpo místico de Cristo. O bem que fazemos é um bem para os outros. O mal que provocamos é uma ausência de bem.
Nosso amor pode ajudar outras pessoas a amar mais, a amar melhor, a amar mais santamente. “O verdadeiro amor é aquele que não diz “é suficiente”. A medida do amor é amar sem medidas. Nossa relação mútua deve nos submergir cada vez mais profundamente nesta medida sem medidas, no eterno, no Deus infinito.”
Uma vida que ama e é capaz de não dizer jamais “Isso é suficiente” é a vida à qual aspiramos. Uma vida entregue nas mãos de Deus. É o abandono no meio do perigo. Quando nem tudo está garantido, quando nossa vida não está totalmente sob controle. É natural ter medo do futuro, da morte, da cruz. Não é natural viver sem medo.
Ninguém vive sem medo, a não ser por uma graça especial, por um dom sobrenatural, por uma união profunda do seu coração com o coração de Cristo na cruz. Os mártires suportaram o martírio não por falta de medo, mas porque receberam uma graça especial de Deus.
Nós não vivemos sem medo, mas sempre podemos entregar esse medo a Deus para que Ele nos liberte. O medo está na alma e pode nos impedir de avançar.
Hoje somos conscientes dos nossos medos. Sabemos quantas coisas existem em nossa vida que nos inquietam. O futuro, a crise, o medo de doenças: entreguemos tudo isso a Deus, para que Ele sustente nossa vida e nos dê sua paz em meio às tempestades.
O amor que cresce a partir da morte ao próprio eu é um amor fecundo, grande, próprio de um coração que se dilatou, que se tornou enorme no caminho. Um coração capaz de entregar a vida no silêncio, sem buscar aplausos ou reconhecimento. É um coração assim que queremos: um coração livre e pleno.
Santo Inácio rezava: “Tomai, Senhor, e recebei / Toda a minha liberdade, a minha memória também. / O meu entendimento e toda a minha vontade / Tudo o que tenho e possuo, vós me destes com amor. / Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo. / Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade. / Dai-me somente, o vosso amor, vossa graça. / Isto me basta, nada mais quero pedir”.
Em nosso coração são tomadas as decisões mais importantes, e ninguém pode interferir nelas. Decisões nas quais nos entregamos e abandonamos totalmente. Lá, na solidão da alma, nós abraçamos Deus. Lá onde ninguém mais pode entrar, porque é nossa intimidade mais profunda e cálida.
E queremos que o nosso coração seja um lar para Cristo. Nesse lar de paz, poderíamos descobrir seu querer e estar dispostos, assim, a entregar tudo, a renunciar a tudo.
Diante do desconhecido, diante do que não controlamos, temos de olhar para Deus, confiar nele, abandonar-nos em suas mãos, sabendo que Ele nos conduz a um porto seguro.
Na verdade, nossa santidade repercute nos que nos cercam. Somos membros do Corpo místico de Cristo. O bem que fazemos é um bem para os outros. O mal que provocamos é uma ausência de bem.
Nosso amor pode ajudar outras pessoas a amar mais, a amar melhor, a amar mais santamente. “O verdadeiro amor é aquele que não diz “é suficiente”. A medida do amor é amar sem medidas. Nossa relação mútua deve nos submergir cada vez mais profundamente nesta medida sem medidas, no eterno, no Deus infinito.”
Uma vida que ama e é capaz de não dizer jamais “Isso é suficiente” é a vida à qual aspiramos. Uma vida entregue nas mãos de Deus. É o abandono no meio do perigo. Quando nem tudo está garantido, quando nossa vida não está totalmente sob controle. É natural ter medo do futuro, da morte, da cruz. Não é natural viver sem medo.
Ninguém vive sem medo, a não ser por uma graça especial, por um dom sobrenatural, por uma união profunda do seu coração com o coração de Cristo na cruz. Os mártires suportaram o martírio não por falta de medo, mas porque receberam uma graça especial de Deus.
Nós não vivemos sem medo, mas sempre podemos entregar esse medo a Deus para que Ele nos liberte. O medo está na alma e pode nos impedir de avançar.
Hoje somos conscientes dos nossos medos. Sabemos quantas coisas existem em nossa vida que nos inquietam. O futuro, a crise, o medo de doenças: entreguemos tudo isso a Deus, para que Ele sustente nossa vida e nos dê sua paz em meio às tempestades.
Fonte: aqui
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