Aproveitando a reunião em Davos, na Suíça, do Fórum Económico Mundial (WEF), em que se analisam os problemas emergentes do mundo e onde se tenta encontrar soluções para as crescentes situações de desigualdade, o Papa enviou uma mensagem dirigida ao Presidente Executivo do Fórum, Klaus Schwab, onde fala da economia ao serviço do bem comum, inclusão social, luta contra a fome e atenção aos refugiados.
«Para muitas pessoas, escreve o Papa, a pobreza foi reduzida, mas isso não basta, porque ainda persiste uma exclusão social generalizada. Ainda hoje, a maior parte dos homens e mulheres continua a viver uma precariedade diária, muitas vezes com consequências dramáticas. A política e a economia devem, portanto, trabalhar na promoção de "uma abordagem inclusiva que tenha em conta a dignidade de cada pessoa humana e do bem comum.»
«Não se pode tolerar - escreve em seguida o Papa – que milhares de pessoas morram diariamente de fome, havendo embora à disposição grandes quantidades de alimentos que muitas vezes são simplesmente desperdiçados». Da mesma forma, o Papa sublinha que «não podem deixar indiferentes os muitos refugiados em busca de condições de vida minimamente dignas, que não apenas não encontram acolhimento, mas não raramente vão ao encontro da morte em viagens desumanas».
«Estou consciente que estas palavras são fortes, até mesmo dramáticas – nota o Papa – mas elas pretendem salientar e também desafiar a capacidade do Fórum para fazer a diferença. O que é necessário é um sentido de responsabilidade renovado, profundo e alargado por parte de todos, para servir mais eficazmente o bem comum e tornar os bens deste mundo mais acessíveis para todos. Peço-vos para fazer com que a riqueza esteja ao serviço da humanidade e não de quem governa, na óptica de uma ética verdadeiramente humana». Fonte: aqui
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