(...)por vezes, dá a
sensação de que se não penetrou devidamente na ideia central do Concílio: a
ideia de comunhão.
Todo o afrouxamento
na oração (nomeadamente na Eucaristia) bem como os obstáculos ao exercício efetivo da participação e da
corresponsabilidade são sintomas, clarividentes e perturbadores, de uma
deficiente perceção da
comunhão eclesial.
Na verdade, quando
a participação na Eucaristia diminui (em quantidade, mas sobretudo em
qualidade) e quando a vida da Igreja não desperta minimamente o interesse dos
cristãos, poder-se-á concluir, com pesar mas também com legitimidade, que o
dinamismo da comunhão ainda não envolveu plenamente o povo de Deus.
É necessário,
porém, que não nos deixemos abater pela desmobilização, pelo pessimismo e por
outras dificuldades. Para que a primavera
da Igreja, inaugurada pelo Concílio não degenere em outono de indiferença, passividade ou resistência.
In Continuará o Concílio atual?
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