No dia 2 de Janeiro, a Igreja celebra a memória de dois santos que foram dois enormes amigos: S. Basílio e S. Gregório de Nazianzo.O que mais toca não é a sabedoria e a santidade que os exornava. O que mais impressiona é, sem dúvida, a amizade que os ligava. É, de facto, sumamente comovente ler o que S. Gregório diz acerca da união entre os dois: consideravam-se como uma alma em dois corpos.Cada um trabalhava não para ser o primeiro entre os dois, mas para dar a primazia ao outro.
Como precisamos, hoje em dia, de amizades deste jaez, desta envergadura!O amigo é o irmão que se escolhe. Mas, também neste campo, sobram amargas desilusões. Às vezes, de quem tudo se espera nada vem. E não sei que será pior: não ter amigos ou pensar que se tem, sem se ter. Jesus chamou amigos aos Seus discípulos. Temos de continuar à procura do verdadeiro amigo. Nem que leve a vida toda!Mas ele também vai aparecendo: com vários (não muitos) nomes, com diversas feições e, sobretudo, em todos os momentos. O amigo é, acima de tudo, o que nunca falha!
Há mais vida para lá das reuniões
S. Basílio recusou-se a participar num concílio porque as reuniões só costumavam dar confusão. S. Tomás de Vilanova foi ao ponto de não ir ao Concílio de Trento para ficar no meio do seu povo. É verdade que nem sempre é fácil discernir, mas é fundamental que respeitemos as opções que cada um, em consciência, tem de tomar. Há mais vida para lá das reuniões.
Fonte: João Teixeira, in Facebook
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