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O Profeta
A Conferência Nacional das Associações de Apostolado dos Leigos (CNAL), que reúne 42 organismos da Igreja Católica, deu início público às suas atividades e inaugurou na sexta-feira a sua página na internet.
Uma das principais finalidades da nova estrutura é planear “ações coordenadas e comuns das associações de fiéis, independentemente da sua finalidade e experiência”, explicou hoje à Agência ECCLESIA a presidente do Conselho Nacional da CNAL, Alexandra Viana Lopes.
Os membros da plataforma pretendem igualmente “estar atentos aos sinais que a sociedade suscita nas suas expressões culturais e sociais”, para que a Igreja consiga dar uma “resposta cristã mais segura a essas realidades”, acrescentou. A responsável gostaria que aumentasse o número de organismos inscritos na CNAL, que atualmente correspondem a “aproximadamente metade” do total de associações aprovadas pelo episcopado português: “O interesse é que todos venham a sintonizar-se com este processo de comunhão dentro da Igreja”. Alexandra Viana Lopes frisou igualmente que o site da CNAL , ao “tornar visível o bom que existe” e facilitar “o acesso centralizado a informações, atividades, formações e projetos”, é um “serviço a todos os leigos, quer sejam ou não organizados”. “Chamamos ao site ‘Conferência Nacional de Apostolado dos Leigos’, sem incluir a designação ‘Associações’, porque pretendemos oferecer a todos os leigos, sobretudo na secção ‘Enfoques’, a possibilidade de sintonizarem com o caminho de comunhão, conhecimento, testemunho e partilha de projetos”, referiu. Para D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, a página é “um espaço de crescimento na estima, na cooperação e no respeito pela diversidade dos carismas, alicerçando a unidade na diversidade e procurando o discernimento colegial dos sinais dos tempos e das respostas a dar, hoje, às grandes questões da Igreja e do mundo”. “Pela partilha de iniciativas, pela informação útil e constante, pela formação variada e permanente, este sítio constituirá, por certo, um ponto de referência na comunhão efetiva das associações de apostolado», salienta o prelado na saudação publicada na página. Os antecedentes da CNAL remontam a 1979, quando um grupo de 29 associações de fiéis iniciou um percurso de conhecimento recíproco que levou à fundação, dois anos depois, do Conselho Nacional de Movimentos e Obras, extinto em 2011. “Já se tinha feito um caminho de comunhão no sentido da estima recíproca, do conhecimento e da colaboração entre organismos”, observou Alexandra Viana Lopes, que com o novo organismo deseja o aprofundamento do relacionamento entre as instituições. In agência ecclesia |
![]() A jornalista Eileen Fairweather publicou no jornal "The Telegraph" o seu testemunho sobre como conseguiu abandonar o vício em cigarros, e revelou que nenhuma das modernas técnicas foi eficiente, até que ela apelou para a oração. "Houve um tempo em que eu fumava até 40 cigarros por dia. Eu odiava o meu vício, mas repetidamente falhei em parar. Eu tentei acupuntura, peru frio, hipnose, cigarros de ervas, adesivos de nicotina, goma de nicotina e outras drogas. Em cada uma dessas vezes, eu sofri contracções musculares, medo de abstinência etc.", diz Eileen. Ela revela, no seu artigo, que sabe que o seu testemunho pode parecer loucura no actual mundo secular, mas que antes de tentar a ajuda divina, sabia que precisava de ajuda: "Eu percebi que não poderia fazer tudo sozinha". Eillen diz que apesar de a dependência ser tratada como uma doença, o vício "é sobretudo espiritual" e representa "um desequilíbrio na alma". "No início de 2002, preparei-me para abandonar os cigarros. Eu estava, como de costume, assustada. Uma noite acordei de madrugada, sóbria, e ouvi uma voz dizendo que seria fácil. Tudo o que eu tinha que fazer para ficar livre da escravidão da nicotina era me abandonar a Deus e admitir que eu era impotente sem a Sua ajuda", testemunha a jornalista. A jornalista escreve ainda: "Estou ciente de que um tipo, científico, céptico, poderia dizer que o que eu vejo como ‘milagre’, foi resultado de meu desejo de mudança, ou força de vontade, ou até mesmo de mudanças químicas no meu cérebro [...] Mas a facilidade com que eu desisti, em comparação com as agonias de todas as outras vezes que eu tentei, ainda me parece notável. Se a fé é um placebo, é poderosa". Fonte: aqui |