À medida que vamos conhecendo melhor o
Cristianismo, apetece-nos perguntar – porque é que a maior parte dos católicos
somente se abeira da Igreja de Jesus Cristo para batizar, casar (alguns) e
sepultar?
A sua vida diária é igualzinha à de alguém
que nunca ouviu falar de Jesus Cristo!
Criticam tudo e todos e sobretudo os que se
preocupam em cumprir algumas das suas obrigações religiosas.
Será que o cristianismo está condenado a
viver assim?
Mais grave e a causar mais admiração é ver
gente com responsabilidades religiosas, criticar os que querem levar uma vida
um pouco mais séria no respeito e aceitação da Palavra de Deus. “Para nos
salvarmos não é preciso tanta coisa” dizem.
Uma freira de clausura, um frade, um Santo
Agostinho ou alguém que se levanta de madrugada para rezar, ou que aproveita os
períodos fortes do ano para fazer penitência, ou mesmo quem dos seus bens tira
rendimentos (o dízimo p.e.) para ajudar os pobres, não nos deverão servir de
exemplo, em vez de os considerarmos exagerados?
O homem quanto mais perfeito, mais se
aproxima de Cristo.
"Vede, ó Senhor Deus, e reparai benigno,
segundo é vosso costume, como os filhos dos homens observam diligentemente as
regras da ortografia e das sílabas, recebidas dos primeiros mestres, e
desprezam as leis eternas da salvação eterna, de Vós recebidas...Com certeza a
ciência gramatical não é mais interior do que a lei da consciência – de não
fazer a outrem o que não queremos que nos façam a nós mesmos” (Confissões, St. Agostinho).
Há tempos confidenciava-me a avó duma
criança em idade de pré-escola – a minha neta andou num colégio de freiras.
Nunca antes das refeições foi convidada a rezar. Uns anos volvidos frequentou
um colégio cristão (não católico) e aí, em todas as refeições se agradecia a
vida e a refeição que iam tomar! Exemplo simples? Fundamentalismo?
A refeição humana toma todo o seu sentido
quando Deus se torna presente. Ele é o amigo que confere às refeições todo o
seu valor, que congrega os seus à volta da mesa em espírito fraternal.
Mas... nestes colégios não há só
católicos!... E depois?
Por detrás de muitas destas coisas está a
força do dinheiro que tudo corrompe e subverte.
Não se trata de aproveitar oportunidades. O
Cristianismo deve começar por pequenas coisas, que mostrem o amor que Deus nos
dedica desde a nossa criação.
Confiemos na força do Espírito Santo que
está sempre pronto a ajudar quem trabalha na sua vinha desinteressadamente.
Aproveitemos este Ano da Fé para escutar,
acreditar e testemunhar A Palavra da Salvação.
Experimentemos.
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