domingo, 18 de março de 2012

Se houver verdadeiro e profundo perdão mútuo, tudo é possível.

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- Na nossa eucaristia hoje tivemos em conta o perdão como atitude a cultivar na vida, em todas as circunstâncias, mas com um significado especial na vida em família. Ao olhar as famílias hoje damo-nos conta que:


- há lares a desmoronar-se, porque o amor, lentamente, está a morrer no coração dos esposos.

E está a morrer

- porque houve discussões não perdoadas

- porque houve intrigas não perdoadas.

- porque há tirania, ciúmes, desconfianças, infidelidades...


Está a morrer, porque a capacidade de perdoar também já morreu.

- Desaparece a alegria de viver. Nasce a solidão.

- Desaparece o diálogo. Nascem agressões e exigências.

- Desaparece o espírito de doação. Nasce o egoísmo.

- E os esposos sofrem, destroem a sua vida, o seu lar.

- E os filhos crescem, com o espírito envenenado pelo desamor dos pais.

- Como é urgente que os casais em conflito, magoados e ressentidos um com o outro, renasçam decididamente para o amor!

- Muitos já nem crêem que isso seja possível. No entanto, se houver verdadeiro e profundo perdão mútuo, tudo é possível.

- Esquecer tudo, para recomeçar tudo. Com o poder de Deus, sim! Apenas com as forças humanas, não!

   - Agradeçamos a Deus o perdão e o espaço que temos dado ao perdão nos nossos corações e nas nossas vidas. Agradeçamos as famílias que têm feito do perdão caminho de amor e de reconstrução da vida na esperança e na fé em Deus.

- Lembremos ao Senhor as famílias que porventura estejam a passar por situações delicadas de distâncias entre pessoas, de dificuldades de relação. Peçamos-lhe que nos ajude a todos a crescer na capacidade de perdoar e de aceitar ser perdoados.

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