A confissão ao sacerdote ou pastor também existe nas Igrejas Protestantes e Ortodoxas, como se deduz destes textos tirados da internet.
IGREJA ORTODOXA:
«Na Igreja Ortodoxa é possível confessar-se sempre. Deus confiou à Igreja o poder de perdoar os pecados de seus fiéis na pessoa de seus ministros ordenados, ou seja, padres e bispos. No altar da confissão está o Evangelho e uma cruz de bênção. Enquanto confessamos, colocamos nossas mãos sobre o Evangelho.
O sacerdote, coloca sobre a cabeça do penitente sua estola sacerdotal e ouve nossa confissão. Depois, pronunciando a oração do perdão, faz sobre o penitente o sinal da cruz e, depois, traça-o sobre si próprio. No final da confissão o sacerdote dá uma penitência ao fiel, como por exemplo, participar dos ofícios litúrgicos, jejuns, peregrinações, visita ao cemitério, aos hospitais ou aos lugares sagrados, para que fiel e piedosamente, a cumpra.»
IGREJA LUTERANA:
«Outro local da Confissão é junto ao Pastor. Não temos o confessionário, mas é extremamente saudável para a pessoa e para a fé podermos confessar a culpa para alguém e receber uma palavra de absolvição. Além disso, temos que dizer que o lugar central da confissão da culpa é o próprio coração da pessoa e que nossa fé luterana nos ensina a ter em Deus nosso principal confessor, que já conhece nossos actos e palavras, antes mesmo que eles sejam realidade.»
IGREJA ANGLICANA
«Na prática pastoral da Igreja, a confissão auricular (literalmente, ao ouvido) sempre foi realizada diante de um ministro da Igreja, geralmente um presbítero. O carácter sacramental é marcado pelo processo de arrependimento, confissão e absolvição. A declaração de absolvição pelo ministro é o gesto sacramental da reconciliação da pessoa penitente. Este rito sacramental da Igreja não é um julgamento nem mera punição, mas acolhimento, perdão e restauração.
Na fórmula anglicana deste rito o(a) presbítero(a), ao final num sinal de fraternidade solidária, despede o penitente em paz e pede que este ore por ele, presbítero, também um pecador.
Não há um local específico ou especial, embora realizar este rito sacramental junto ao altar de Deus seja bastante significativo, mas o mais importante é que o sacerdote se lembre de que ele é, acima de tudo, um sinal do amor reconciliador de Deus para com a pessoa penitente.»In O Amigo do Povo
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