Na verdade, o amor entre os esposos sobressai, na Sagrada Escritura, “como arquétipo de amor por excelência, de tal modo q...ue, comparados com ele, à primeira vista todos os demais tipos de amor se ofuscam” (cf. Bento XVI, DCE 2). Os casais, unidos pelo sacramento do matrimónio vivem o seu casamento como uma “aliança”, e não apenas como um contrato e muito menos ainda um contrato a prazo! Deste modo, na sua comunhão de vida e amor, os casais cristãos são a manifestação visível, sensível e tangível do amor de Deus, que Se entregou por nós, até ao extremo da Cruz! Entretanto lembra-nos Profeta Jeremias, que não basta a “aliança no dedo”. Se esta «aliança» não evocar no coração, uma presença, uma Palavra, um compromisso, um Amor a que se quer ser fiel, também não servirá para nada!
E, por isso, os casais, na medida do seu amor fiel e fecundo, tornam-se para os seus filhos, aqueles que primeiro os guiam e levam até Jesus: não tanto, porque lhes falem d’Ele com especial sabedoria, mas sobretudo porque lh’O mostram e fazem ver, através do testemunho do seu amor fiel e fecundo! O amor conjugal deve sinalizar e evidenciar o amor de Deus, como o elo mais forte da aliança, que une casais e pais cristãos!
Também na tarefa educativa, os pais são chamados a refletir este amor apaixonado de Deus, que semeia, na esperança de que todo o sacrifício, por amor, dará fruto a seu tempo! Na verdade, «a educação é algo do coração e só Deus é o seu dono» (S. João Bosco). Pais, mostrai e explicai aos filhos o significado da aliança, que trazeis no dedo anelar. Em família, escrevei no rolinho desta semana, três qualidades de cada um, lá em casa, na certeza de que «o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom» (Lc.6,45)!
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