segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quem sabe o Credo de cor?

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Para muitos católicos, será difícil rezá-lo, do princípio ao fim, sem se enganar. Pois bem: nos primeiros séculos, os cristãos sabiam de memória o Credo e rezavam-no todos os dias para não se esquecerem do compromisso assumido com o baptismo.
Tinham-no presente na mente e no coração, repetiam-no nas praças, durante as refeições e, mesmo quando o corpo dormia, o seu coração vigiava pelas verdades da fé.
Agora, Bento XVI pede-nos o mesmo.
Ao proclamar o Ano da Fé, pede-nos que as palavras sobre as quais está solidamente edificada a fé da Igreja sejam para os cristãos palavras tão preciosas como a menina dos olhos. Sob pena de o testemunho de vida dos baptizados perder credibilidade.
Aura Miguel

Credo

Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e por nossa salvação desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado;
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só Baptismo para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há-de vir
Ámen.

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