domingo, 29 de janeiro de 2012

D. António Couto tomou hoje posse

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Uma multidão acorreu ao acto. A quase totalidade dos Bispos portugueses marcaram presença, entre eles o Cardeal Patriarca e o Núncio Apostólico. Notável a presença dos padres da diocese, quase todos. Muitos outros sacerdotes vindos de fora da diocese, várias autoridades civis, militares e académicas, amigos e familiares de D. António, familiares e amigos de D. Jacinto que hoje passou a emérito. Ambiente de alegria serena. Celebração bem preparada e orientada, muito bem animada pelo coral.
D. António mostrou aquilo de que se falava. Um erudito que sabe ser simples, com sentido de presença, acolhedor, simpático, profundo. A homilia que proferiu, sem se exceder no tempo, é um hino a reter, tanto no conteúdo como na forma. Admirável! Logo que possível, vamos publicá-la para que possa ser saboreada por todos.
Também a refeição, bem organizada, simples  e com bom gosto, revelou um Bispo junto do qual  as pessoas se sentem acolhidas e gostam de estar.
Uma jornada muito bonita, pronúncio de um episcopado fecundo, acolhedor e motivador. Assim os esperamos. Oxalá que todos os cristãos, padres, religiosos e leigos, se deixem envolver e com D. António à frente, seja criado um dinamismo pastoral que torne apaixonante para o homem de hoje a Boa Notícia de Jesus Cristo.


“Quero muito ver o vosso rosto"





O novo bispo de Lamego, D. António Couto, tomou hoje posse da diocese, afirmando que conta com todos os membros da comunidade católica para desempenhar o seu papel, “entre Deus e o povo”.
“Quero muito ver o vosso rosto. Já sabeis que trago notícias de Deus e que conto muito com cada um de vós, para levar a todos os lugares e a todas as pessoas desta bela diocese este vendaval de graça e de bondade que um dia Jesus desencadeou”, disse, na homilia da missa que decorreu na sé lamecense.
Ao assumir a sede episcopal que lhe foi confiada em novembro de 2011 por Bento XVI, D. António Couto apresentou como um bispo que quer estar “pertinho de Deus, mas de um Deus que faz carícias ao seu povo, um Deus que ama e que perdoa” e “pertinho do povo, o suficiente para lhe entregar esta carícia de Deus”.
Na sua intervenção, o bispo de Lamego o centrou-se sobre a passagem do Evangelho lida na celebração, afirmando que a missão de “anunciar” a vida e obra de Jesus implica, para os católicos, a missão de “ensinar, libertar, acolher, curar, recriar”.
Antes da homilia, o núncio apostólico em Portugal, representante diplomático da Santa Sé, deu posse ao novo bispo, lendo a bula de nomeação do Papa que encarrega D. António Couto de presidir à celebração e aos destinos da diocese localizada 400 km a norte de Lisboa.
“Por nosso supremo poder apostólico (…) te nomeamos bispo de Lamego, com todos os direitos e obrigações”, assinalava o texto, que antecedeu as palavras de saudação do bispo cessante, D. Jacinto Botelho.
Este prelado acolheu D. António Couto no Seminário Maior da diocese, acompanhado pelo presidente da autarquia, Francisco Lopes.
O novo bispo foi cumprimentado junto às portas da catedral pelo deão do Cabido (colégio dos cónegos) e pároco da Sé, cónego Delfim de Almeida.
No final da celebração, que pôde ser seguida por televisores colocados dentro e fora da sé, o novo bispo de Lamego cumprimentou os fiéis nos claustros, encaminhando-se a seguir para o Seminário Maior, onde janta com personalidades convidadas.
Aos 59 anos, D. António Couto torna-se o terceiro bispo residencial mais jovem nas dioceses portuguesas, deixando a Arquidiocese de Braga, na qual era auxiliar desde 2007.
Este responsável é membro da Congregação para a Evangelização dos Povos (Santa Sé) desde 2004 e presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização (Conferência Episcopal Portuguesa).
A Diocese de Lamego, com cerca de 140 mil habitantes, foi criada por volta do ano 570 e é a única do país que não é sede de Distrito.
In ecclesia
(fotos: Kymagem)

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