O tempo litúrgico da Páscoa é de veras impulsionador e propulsivo da alegria da fé e do Evangelho. A força da Páscoa não nos deixa presos dentro de casa, acumulando medos e receios, mas atira-nos para o mundo com audácia e esperança.
O Evangelho da vida ao serviço do homem e da mulher, da família e da sociedade, chama-nos e interpela-nos para que sejamos verdadeiras anunciadores da vida em todos os lugares da nossa existência. O nosso compromisso nasce do evangelho de Jesus Cristo ressuscitado. A Igreja recebeu o Evangelho como anúncio e fonte de alegria e salvação. Recebeu-o como dom de Jesus, que foi enviado pelo Pai “Para anunciar a boa nova aos pobres” (Lc 4,19). Recebeu-o através dos Apóstolos, que o Mestre enviou pelo mundo inteiro (Mt 28,19-20). Por isso a Igreja ouve permanentemente aquela palavra de incitamento apostólico “Ai de mim se não evangelizar” (I Cor 9,16). A Evangelização constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar.
Eis-nos aqui, com esta disposição de dar continuidade ao anúncio da vida.
O Concílio Vaticano II escreve: “Cada família comunicará generosamente com as outras as suas próprias riquezas espirituais. Nascida de um matrimónio que é imagem e participação da aliança de amor entre Cristo e a Igreja, manifestará a todos a presença viva do Salvador no mundo e a autêntica natureza da Igreja, quer por meio do amor dos esposos, quer pela sua generosa fecundidade, unidade e fidelidade, quer pela amável cooperação entre todos os seus membros” (GS 48).
Estamos todos empenhados e comprometidos com o dom da vida, gerado na família, e desejamos que este dom vá circulando entre todos?
Veja AQUI toda a Mensagem para a Semana da Vida.
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