E como não havíamos nós de celebrar a Festa? A esse Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem, foi entregue, imolado, morto e suspenso na Cruz, Deus ressuscitou-O, ao terceiro dia (cf. At.10,38-40)! Ressuscitou-o, «no primeiro dia da semana», nesse dia que será, para nós e para sempre, o primeiro! É Ele o novo cordeiro pascal, “imolado e de pé”, por nós sacrificado, que agora vive e vive para sempre! É Ele, Ressuscitado, a razão e o coração da nossa festa! Ele resgatou-nos com o Seu Sangue! E, por isso, só Ele é digno do nosso louvor, da festa verdadeira!
Pelas 23 horas começou na Igreja Paroquial a Vigília Pascal. A grande festa, a mãe de todas as vigílias e a fonte de todas as liturgias.
A Igreja estava “compostinha”, mas longe do que seria desejável para tão grande festa.Apenas um baptismo. Parabéns à criança e seus pais. Escolheram a “melhor parte.” De facto, a Vigília Pascal é uma altura baptismal por excelência. Era assim no princípio.
Sonhamos com a altura em que a Igreja e os crentes descubram a plenitude de sentido que a Noite Pascal oferece para a realização dos baptismos.
A cerimónia foi longa. Desde a bênção do Lume à porta da Igreja passando pelo anúncio da Luz Nova na Igreja apagada, continuando pelo precónio, alegre anúncio da Ressurreição, pelas leituras e salmos do Antigo Testamento, pelo momento festivo do Glória em que os sinos e as campainhas anunciam ao mundo a Vitória do Crucificado, passando pelo belo momento baptismal, com a renovação das promessas do baptismo, o canto das ladainhas, a bênção da água e o baptismo, desembocando na liturgia eucarística, seguida do rito da comunhão, e terminando na bênção solene, houve sempre serenidade e participação da comunidade.
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