Como já foi amplamente noticiado, embora nem sempre com muita fidelidade, a Universidade Católica Portuguesa fez um inquérito a cerca de 4 mil pessoas, sobre a sua posição quanto à religião.
De acordo com os dados publicados, cerca de 80% dos inquiridos declararam-se católicos, seguindo-se os não crentes (9,6%), os crentes sem religião (4,6%), protestantes (incluindo evangélicos) (2,3%) e outros cristãos (1,4%), Testemunhas de Jeová (1,3) e crentes de outras religiões (0,7%).
A sondagem abrangeu cidadãos portugueses com 15 anos ou mais, distribuídos por regiões rurais, semiurbanas e urbanas, divididos por cinco regiões: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
E, como era de esperar, o Norte e o Centro do país tem uma relação muito mais forte com a Igreja Católica do que o Sul.
Segundo os números da referida sondagem, quase metade (49,1%) dos que se assumiram como católicos dizem participar na missa pelo menos uma vez por mês e 34,6% dos católicos revelaram participar na missa todos os domingos e dias santos, apresentados neste inquérito em duas categorias: ‘católico observante’ (participação na missa todos os domingos e dias santos; mais de uma vez por semana), com 23,6%, e ‘militante’ (prática observante com pertença a um movimento ou actividade na paróquia), com 11% do total. É também interessante o número dos que dizem rezar todos os dias (um terço dos inquiridos) e dos que rezam em alguns dias da semana chega a 59,7% do total.
Também cerca de metade das respostas admitem que "sem a Igreja Católica, em Portugal, haveria mais pobreza" e dois terços acreditam que "sem a Igreja Católica, em Portugal, muitos (idosos, doentes) ficariam mais sós". Da mesma forma, 76% dos inquiridos admitem que "sem a Igreja Católica, em Portugal, muitos não encontrariam um sentido para a vida" e 69% consideram que "muitos morreriam sem esperança".
In O Amigo do Povo
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