“ (...) Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. A seguir, os discípulos regressaram a casa.”
Evangelho de São João 20, 6-10
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A gente vê?
Vê.
Mas não entendemos o que vemos.
Por estes dias entrámos no túmulo da morte de Jesus Cristo.
E já não vemos Cristo.
Cristo já não está lá.
A chave da cena são os panos espalmados na pedra do túmulo e o lenço que Cristo tivera em volta da cabeça, que não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição.
Os panos e o lenço feitos de linho são a venda tirada dos nossos olhos.
Para podermos ver realmente.
Jesus Cristo ressuscitado só se consegue ver na união perfeita da razão e do coração, ou seja, na plena adesão da fé (que é o que significa).
Vemo-Lo porque percebemos com a razão e porque acreditamos com o coração.
Bem fala o Santíssimo Padre Bento XVI a este respeito.
É deste modo que se entende a Escritura e a ressurreição.
E quando se entende, verificamos que temos uma casa onde sempre regressar para partilhar e anunciar o que vimos.
A Igreja de Jesus Cristo.
Una, Santa, Católica e Apostólica.
Miguel Alvim
Fonte: aqui
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