sábado, 28 de abril de 2012

“Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus!” (I Jo.3,1)

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 Nunca é demais voltar a este primeiro amor: ao amor, com que fomos amados por Deus, antes mesmo de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, Deus «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28), e chamou-nos à vida, para nos fazer conhecer e viver plenamente o seu amor por nós.

Este Deus, a quem Jesus nos ensina a chamar «nosso Pai», não é um ser distante, demasiado grande e importante, para se ocupar das nossas insignificâncias. Porque Deus é grande, porque Ele é bom, porque é Eterno o Seu amor, é que Ele pode cuidar de nós, interessar-se pela nossa vida e pelas nossas coisas, mesmo as mais pequeninas!

 Assim, a verdade mais profunda e mais bela da nossa existência está contida neste mistério admirável de amor: cada pessoa humana é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). Trata-se de um amor sem reservas, um amor que nos precede, que nos sustenta, e que n0s chama, ao longo do caminho da vida. Este amor divino é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis!

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