domingo, 6 de abril de 2014

Reuniu o Conselho Pastoral


Lida e aprovada unanimemente a ata da reunião anterior, foi projetado no ecrã o tema do Plano Pastoral Paroquial - "Ser discípulo para fazer discípulos" - sobre o qual presidente da reunião fez uma pequena explanação. Seguidamente foram apresentadas as atividades desenvolvidas por cada grupo e pela comunidade no âmbito do referido Plano Pastoral. Passou-se então à análise das mesmas pelos presentes.
- O Conselho Pastoral não existe para se imiscuir na orgânica e funcionamento internos de cada grupo paroquial. Interessa-lhe o contributo organizado de cada grupo e de todos os grupos para a dinâmica pastoral paroquial. Coordena, não se imiscui.
- As Avalanches tiveram uma aceitação enorme por parte da população que apreciou a disponibilidade, gratuitidade e alegria dos jovens que realizaram esta tarefa. Uma boa maneira de ser discípulos para se tornarem apóstolos. Foi saboroso o abraço de Cristo que os jovens levaram às pessoas.
- Os jovens que têm colaborado nas Eucaristias quaresmais manifestaram brio, souberam estar e forame edificantes.
- Registou-se a presença de membros desta comunidade no Dia Diocesano. Pelo testemunho que deram sobre a vivência de 14 anos de Conselho Pastoral Paroquial, ofereceram às pessoas de outras paróquias um contributo sobre a importância de tal Conselho na vida das comunidades.
- A Festa da Catequese foi brilhante. Os catequizandos, como sempre, portaram-se lindamente. É sempre gratificante mostrar à paróquia o que se faz pelos e com os miúdos. Só não é positivo o facto de, a partir do meio da festa, muitos pais pegarem nos miúdos e abandonarem a sala, até pela frustração que acarreta para quem vai atuar em seguida.
- O Lausperene correu bem nos povos. Na Igreja Paroquial, Salientam-se os momentos bonitos que crianças e jovens viveram e ajudaram a viver. Mas é preciso despertar os povos de Tarouca e do Castanheiro do Ouro para a absoluta centralidade da Eucaristia... Falharam demais! É certo que o Castanheiro do Ouro é um povo de vários povos, pois muitas das pessoas que aí vivem continuam com uma forte ligação aos lugares de origem, também religiosamente.
- Os jovens desta comunidade têm tido um papel relevante e cativante nos encontros diocesanos em que têm participado. Na Paróquia, eles puderam sentir o carinho das pessoas quando cantaram "os reis". Aliás, este apreço da comunidade pelos seus jovens foi largamente frisado e enaltecido, tanto pelos pelos jovens presentes como pelos adultos. Espera-se que a juventude continue a caminhar, cada vez mais assumidamente, na unidade, na iniciativa, na confiança e na alegria.
- Foi positiva  e interpelante a presença dos jovens universitários "Missão País" que, no próximo ano, estarão de novo na Paróquia.
- Também os "Pequenos Cantores da Maia" cantaram e encantaram. Gostaríamos de os ter connosco durante a novena de Santa Helena, mas, em virtude de compromissos assumidos, não o podem fazer.
- Quanto à ação destinada aos Arautos da Alegria e seus pais: "Pais e Filhos: comunicando aprendem, aprendendo comunicam" foi sublinhada a reflexão que os jovens fizeram entre eles sobre esta temática que os ajudou a descobrir coisas novas.  Por outro lado, houve diálogo e reflexão útil. Como menos positivo, o facto de poucos pais estarem presentes. Talvez porque não estavam habituados a estes encontros... Talvez porque poderia ter havido mais empenho dos jovens em convencer ops pais... Talvez porque a proposta apresentada pudesse ser mais chamativa...Mas os que compareceram estiveram muito bem.  Há que repensar e organizar esta atividade de forma a envolver mais pessoas.
- Os acólitos solicitaram maior acompanhamento em ordem ao crescimento harmonioso do grupo.
- Falou-se da situação dos adolescentes face à catequese. Há-os que faltam muito, argumentando que fazem parte do Grupo de Jovens. Há-os que faltam imenso e depois se apresentam ao Crisma. Lembrou-se que a catequese é obrigarória do 1º ao 10º ano e que só podem integrar o Grupo de Jovens a partir dos 15 anos, sem que tal integração dispense o adolescente da catequese. A representante dos Jovens levará esta situação ao seu Grupo. Claro que situação bem diferente é a dos que têm 18, 19 e mais anos. Quando se inserem na vida da Igreja via Grupo de Jovens, é bom e devem ser acolhidos.
- A catequese da adolescência (12-16 anos) é um problema nacional e que preocupa  os responsáveis. Como tornar a catequese atrativa para esta idade? Como fazer da catequese uma caminhada na fé? Resolução? Estamos todos à procura, todos... E somos chamados a apresentar as nossas propostas.
- Quanto à vivência da Semana Santa, o Pároco apresentou uma proposta que foi aceite pelos presentes. Os representantes dos povos ou já resolveram ou se comprometeram a resolver o assunto relativo aos giros pascais que irão anunciar pelos casas a Ressurreição do Senhor. Os presentes optaram por pedir aos jovens que fossem eles a dirigir este ano a Mensagem à Paróquia que o Boletim Paroquial levará a cada casa no dia de Páscoa.
- Hoje a busca de novidade parece instalar-se em muitas comunidades paroquiais. Só que passa a novidade, passa a adesão. Precisamos de conjugar novidade com persistência. Novidade sem persistência é como um saco sem fundo...
- Como estamos na Quaresma e próximos da Comunhão Pascal da Paróquia, a reunião terminou com a recitação do Salmo 50.


Tríduo Pascal:
1.Quinta-feira Santa, Missa da Ceia do Senhor às 18 horas
2. Sexta-feira Santa, Via-Sacra orientada pelos jovens: 16 horas, partida para Santa Helena pelo caminho das Cruzes (Se chover, às 16h na Igreja).
3. Sábado Santo, Vigília Pascal às 23 horas.
4. Páscoa do Senhor.
-Procissão às 7 horas, seguida da Missa e ogo depois, inicia-se a Visita Pascal.
- Missa pelas 9.30h no Teixelo, seguida da Visita Pascal
- Missa no Lar às 11h
- Missa em Santa Helena às 17h
- Recolha das Cruzes na Casa Paroquial às 18h

sábado, 5 de abril de 2014

Este Papa é um cristão ...de facto!!!!




Uma das últimas cadeiras da igreja é ocupada pelo Papa. É o que se vê na foto.  Ele está a celebrar uma Missa muito peculiar: os convidados são os jardineiros e o pessoal de limpeza do Vaticano.  Num momento da celebração o Papa pede a todos que orem em silêncio, cada um pelo que o seu coração deseja.
Nesse instante, ele levanta-se da sua cadeira presidencial que está na frente e vai sentar-se numa das últimas cadeiras para fazer a sua  própria oração. Dá a impressão de que este chefe preferiu que todos se centrem em ver de frente a verdadeira razão da sua existência, esse Cristo crucificado que está ali presente e não em que o vejam a ele, o seu chefe, que não é mais que um homem que falhou e continuará a falhar, e a quem hoje todos chamamos o Papa Francisco.
    A famosa diferença entre chefe e líder é absoluta nesta foto. O chefe sempre se emproa, pondo-se à frente para que todos o vejam e lhe obedeçam, enquanto que o líder sabe quando se deve sentar atrás, não incomoda, acompanha, facilita o caminho para que os outros consigam os seus propósitos; o líder é capaz de desaparecer no momento  oportuno, para que os seus companheiros cresçam e se centrem no que é verdadeiramente importante. O líder não teme perder o seu lugar, porque sabe que, muito para além do “seu lugar”, trata-se de ajudar aqueles que se encontrem no seu caminho.
       Na foto, o admirável Francisco está de costas. Ele sabe que muitos o queriam ver de frente, mas neste instante tão íntimo, ele prefere ficar de costas para os fotógrafos e dar a cara a esse Deus de todos, Amor para o jardineiro e Amor para o Papa, esse Deus que não diferencia o abraço nem dá mais por um ou por outro, ambos são pecadores e ambos precisam d’Ele.
        Quantos chefes terão a capacidade de ir sentar-se naquela cadeira de trás? Quando é que mães e pais terão que “celebrar” essa cerimônia chamada vida com os nossos filhos, e num momento oportuno sermos capazes de nos sentarmos atrás, para que eles fiquem de frente para a sua missão? Quantos poderemos voltar as costas aos aplausos, à barafunda dos “clicks”, aos elogios, para dar a cara, num momento íntimo, a essa oração profunda que torna o nosso coração despido de orgulho, a um Deus que deseja com fervor escutar-nos?
      O Papa ficou-me gravado nesta foto, e eu espero que hoje esta imagem, sirva para me situar no resto da minha vida.
 
(Recebido por email)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

As eleições de 2014 para o Parlamento Europeu

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Declaração dos Bispos da COMECE
As eleições para o Parlamento Europeu terão lugar de 22 a 25 de maio de 2014. O resultado configurará esta instituição da União Europeia para os próximos cinco anos e terá grandes implicações para aqueles que vão conduzir a União ao longo dos próximos anos.
É essencial que os cidadãos da UE participem do processo democrático por meio do seu voto no dia das eleições. Quanto mais forte a participação eleitoral, mais forte sairá o novo Parlamento.
A aproximação das eleições oferece ao conjunto da sociedade europeia a oportunidade de debater as questões socioeconómicas centrais que irão moldar a União nos próximos anos. Sentimos que é nosso dever, como Bispos da COMECE, oferecer orientação ao eleitor da UE na formação da sua consciência, e queremos fazê‐lo destacando questões de relevo e avaliando-­‐as sob o prisma da doutrina social da Igreja.
Ainda que falemos, em primeira lugar, aos cidadãos da UE que são católicos, esperamos que o nosso juízo possa ser igualmente escutado por todos os homens e mulheres de boa vontade empenhados no êxito do projeto europeu. Esperamos que a nossa voz seja ainda ouvida por aqueles que se candidatam nas presentes eleições para o Parlamento Europeu.
Começamos por chamar a atenção para as seguintes considerações gerais:
1. Votar é ao mesmo tempo direito e dever de cada cidadão da UE. Milhões de jovens cidadãos vão votar pela primeira vez: estudantes, no mercado de trabalho ou, muitos, infelizmente, desempregados. Instamos os nossos jovens a fazer ouvir a sua voz participando no debate político e, sobretudo, votando.
2. É importante que aqueles que aspiram a ser eleitos pela primeira vez ou que buscam a reeleição para o Parlamento Europeu estejam cientes dos danos colaterais da crise económica e bancária iniciada em 2008. O Papa Francisco chamou publicamente a atenção para a difícil situação dos pobres e vulneráveis, jovens e pessoas com deficiência, não esquecendo aqueles recentemente empurrados para a pobreza pela crise. O número dos "novos pobres" cresce a um ritmo alarmante.
3. A mensagem cristã é de esperança. É nossa convicção de que o projeto europeu inspira-­‐se por numa visão nobre da humanidade. Os cidadãos, comunidades e até mesmo os Estados-­‐nação devem ser capazes de pôr de lado o interesse particular em busca do bem comum. Era de esperança a exortação Ecclesia in Europa do Papa João Paulo II, de 2003, e é com uma confiança firme num futuro melhor que a Igreja aborda o desafio europeu.
4. A temperança é uma das virtudes naturais no centro da espiritualidade cristã. Uma cultura de moderação deve inspirar a economia social de mercado e a política ambiental. Temos de aprender a viver com menos e procurar que as pessoas em situação de pobreza real participem de uma forma mais equitativa na distribuição dos bens.
Existem áreas específicas de política da UE para as quais chamamos igualmente a atenção dos nossos concidadãos:
1. É importante que o movimento em direção à unidade na UE não sacrifique o princípio da subsidiariedade, um pilar básico da família única de Estados-­‐nação que constitui a UE, nem comprometa as tradições duradouras existentes nos Estados-­‐Membros.
2. Outro pilar da União, e também um princípio fundamental da doutrina social da Igreja, é a solidariedade. Esta deve presidir à política, na UE, a todos os níveis, entre nações, regiões e grupos populacionais. Precisamos construir um mundo diferente, baseado na solidariedade.
3. É essencial lembrar que a sustentar todas as áreas da política socioeconómica encontra-­‐se uma visão do homem enraizada no profundo respeito pela sua dignidade. A vida humana deve ser protegida desde o momento da conceção até à morte natural. A família, célula-­‐base da sociedade, também deve gozar também da proteção de que necessita.
4. A Europa é um continente em movimento e a migração -­‐ interna e de fora – tem impacto na vida dos indivíduos e da sociedade. A UE tem uma fronteira externa comum. A responsabilidade da receção e integração dos imigrantes e requerentes de asilo precisa ser compartilhada proporcionalmente pelos Estados-Membros. É de vital importância que o tratamento de migrantes nos pontos de entrada seja humano, que os seus direitos humanos sejam escrupulosamente respeitados e que, posteriormente, todos os esforços sejam envidados, inclusivamente pelas Igrejas, para garantir uma boa integração nas sociedades de acolhimento no seio da UE. 5. Somos guardiães da criação e devemos aprofundar a nossa determinação de respeitar e atingir as metas de emissão de CO2, promover o entendimento internacional sobre as alterações climáticas, comprometermo-nos com uma abordagem mais ecológica e insistirmos em que a sustentabilidade é um elemento fundamental de qualquer política de crescimento ou desenvolvimento.
6. A liberdade religiosa é uma característica fundamental de uma sociedade tolerante e aberta. Esta liberdade inclui o direito de manifestar as suas crenças em público. Congratulamo‐nos com as orientações da UE sobre a promoção e defesa da liberdade de religião e crença e esperamos que o novo Parlamento Europeu intensifique o seu trabalho nesta importante matéria.
7. Apoiamos todas as medidas para proteger o dia comum de descanso semanal, que é o domingo.
8. Ao longo dos próximos cinco anos as alterações demográficas terão um impacto profundo na vida da UE. Apelamos, em nome dos nossos cidadãos mais idosos, para o nível e qualidade dos cuidados a que têm direito, sem deixar de apelar igualmente para políticas que criem novas oportunidades para os jovens.
A União Europeia encontra-se num ponto decisivo. A crise económica, desencadeada pelo colapso do sistema bancário de 2008, veio tornar mais tensas as relações entre os Estados-Membros, constituiu um desafio ao princípio fundamental da solidariedade entre as partes da União e deixou na sua esteira a pobreza crescente de um grande número de cidadãos e a frustração das perspetivas de futuro de muitos dos nossos jovens. A situação é dramática, para muitos até mesmo trágica. Nós, Bispos Católicos, apelamos a que o projeto europeu não seja posto em risco ou abandonado na presente situação de dificuldades. É essencial que todos nós – políticos, candidatos, todos os interessados – contribuamos de forma construtiva para moldar o futuro da Europa.
Temos demasiado a perder se o projeto europeu descarrilar. É essencial que todos nós cidadãos europeus compareçamos às urnas de 22 a 25 de maio. Nós, Bispos, instamos a que se vote seguindo os ditames de uma consciência informada.
Fonte: aqui

quinta-feira, 3 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A acção misteriosa de Deus

Há dias um antigo cristão luterano que se converteu ao catolicismo deu uma entrevista ao site ‘Why I am catholic?’ (Porque sou católico?), onde contou a sua conversão.
Ron Doub disse a ‘Why I am catholic?’ que seus pais eram membros activos da igreja luterana, tanto que quando o seu pai morreu, sua mãe se ordenou como pastora luterana em 1985. Ele seguia seus passos, e seu compromisso o levou a liderar durante dois anos a organização juvenil ‘Liga de Lutero’.
Posteriormente, depois de concluir a universidade conheceu Theresa, católica mas não praticante, e casaram-se na igreja luterana. Durante anos iam juntos aos templos dessa confissão.
"Mas minha mulher começou a retornar às suas raízes católicas. Pouco antes que nascesse nosso filho aceitei relutantemente que nosso matrimónio fosse abençoado pela Igreja católica para que ela pudesse voltar aos sacramentos. No entanto, quando nasceu William, o baptizámos como luterano".
Ao completar sete anos, no entanto, o levaram à escola católica local: "Queríamos a melhor educação para ele". Anos depois William disse a seus pais que queria fazer a Primeira Comunhão e ingressar na Igreja católica. Ron voltava a fracassar em sua tentativa de fazer de sua família uma família luterana.
Algumas vezes ao ano ia à missa com sua esposa e filho, e sentia-se transbordar de alegria, às vezes com os cânticos, outras com uma oração, outras na consagração, outras durante a homilia.
"No princípio não dei importância a estas experiências, mas logo tive que admitir que, primeiro, nunca tinha experimentado algo assim em um serviço luterano, e segundo, que o Espírito Santo estava tentando dizer-me algo" – contou.
Ron então começou a se formar, recorrendo entre outras fontes à uma livraria católica próxima ao seu trabalho: "Dediquei durante muitos dias minha hora de almoço para estudar a fé.
Nunca esquecerei de um dia, lendo com lágrimas nos olhos o livro de Tim Drake sobre luteranos convertidos ‘There we stood, here we stand’ [Estávamos ali, estamos aqui, em tradução livre]. Eu o comprei e o acabei de ler nessa noite. Cada uma das histórias me aproximava um pouco mais da fé católica".
Entretanto Ron foi admitido na Igreja católica e hoje dedica muito do seu tempo à evangelização.

Fonte: aqui

terça-feira, 1 de abril de 2014

12 de maio: Festa de Nossa Senhora de Fátima nesta Paróquia

Em 12 de maio, terá lugar a Festa de Nossa Senhora de Fátima, na Paróquia de S. Pedro de Tarouca.
Este ano, o povo organizador da festa é Arguedeira.
Pelas 21 horas, terá lugar a Eucaristia na Capela de Arguedeira, seguindo-se a procissão para a Igreja Paroquial, onde terão lugar a bênção das crianças até aos 3 anos, que devem ser apresentadas por seus pais, a consagração da Paróquia a Nossa Senhora e a entrega de uma flor à Imagem da Virgem Santa.

Mordomas para a Festa 
de Nossa Senhora de Fátimas
D. Aurora
D. Clarinda
D. Maria João
D. Fátima Rola

As crianças da catequese estão convidadas para participar nesta Festa à Mãe de Deus e nossa Mãe.

O que é o purgatório?

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Será que todos nós, quando morremos, já estamos plenamente convertidos a Deus? O que acontece com as almas que precisam se purificar?

  
Veja aqui

segunda-feira, 31 de março de 2014

Guia para uma boa confissão

Sugestões para viver melhor o sacramento da Reconciliação

Muitas pessoas buscam a confissão sem antes ter examinado profundamente sua consciência. E assim, perdem a oportunidade de um perdão total e a graça que renova até as raízes da existência.

Examinar a consciência para pedir perdão a Deus pelos pecados cometidos é, em primeiro lugar, colocar-se diante dele para que a sua misericórdia nos toque e, tocados pelo amor do Deus que perdoa, abrir-se ao arrependimento e ao perdão.

As sugestões a seguir são uma ajuda para quem pretende se confessar de maneira profunda, mas sempre partindo da graça de Deus, que nos leva à contrição.

Antes de fazer este exame de consciência, precisamos nos colocar na presença de Deus para orar com confiança ao Senhor, pedindo-lhe que nos ilumine, que nos faça reconhecer sua misericórdia, conscientizar-nos de que Ele nos livrou da escravidão do pecado pela morte na cruz e, assim, que reconheçamos os nossos pecados.

Depois desta oração inicial, podemos nos perguntar sobre a nossa vida e nossos atos concretos do cotidiano. As perguntas a seguir podem ser uma guia neste exame pessoal:


Veja aqui

domingo, 30 de março de 2014

Fazer jejum ainda tem sentido?

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Não comer carne às sextas-feiras. Fazer apenas uma refeição completa na Quarta-feira de Cinzas. Essas práticas ainda existem? Mas qual é valor e o sentido de se abrir mão de algo que seria bom e útil para o nosso sustento?

O jejum – decisão temporária de não comer nada ou comer menos que o habitual – é praticado não só por motivos religiosos. É considerado pela Igreja um exercício de conversão a Deus. Fortalece o espírito e ensina que o sentido da vida não consiste apenas na satisfação dos desejos ou na busca de bens.

Em termos gerais, jejum significa não comer nada, ou comer menos que o habitual. Trata-se de uma prática comum na sociedade, seja por razões religiosas ou não. Há pessoas que fazem greve de fome por motivos políticos. Já outras mantêm rígida dieta alimentar por razões estéticas. Na Igreja católica, o jejum insere-se no contexto das práticas penitenciais, que são exercícios de conversão a Deus.

O jejum não é algo desconhecido ou rejeitado pela cultura moderna. Na história recente, ficaram famosos os jejuns praticados por Mahatma Gandhi (1869-1948). O líder político indiano jejuou em diferentes ocasiões – em algumas delas por até 21 dias – como forma de protesto contra a colonização britânica.
Além do âmbito político, onde se utiliza o termo “greve de fome”, o jejum é praticado em questões de saúde, como no caso de pessoas que não ingerem uma série de alimentos por prescrição médica. Há também o motivo estético, na busca por uma melhor aparência. E não se pode esquecer do jejum imposto pela necessidade, em situações de fome e miséria.
Na Igreja católica, o jejum é uma prática penitencial. Mas o que é a penitência? É a virtude cristã que inspira o arrependimento pelos pecados. Em sentido mais amplo, a penitência é “uma reorientação radical de toda a vida, um retorno, uma conversão para Deus de todo o nosso coração” (Catecismo da Igreja Católica – CIC –, 1431).
Trata-se de um desejo de mudar de vida, “com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda de sua graça”. Esta conversão interior vem acompanhada daquilo que os Padres da Igreja – grandes homens dos inícios da Igreja, aproximadamente do século II ao VII – chamavam de “compunctio cordis”, ou seja “arrependimento do coração” (CIC, 1431).
Nesse sentido, uma das expressões mais tradicionais da penitência cristã é justamente o jejum – ao lado da oração e da esmola –. Sendo assim, o jejum não se reduz apenas à questão alimentar. Jejuar é “privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais”, explica o Papa Bento XVI na mensagem para a Quaresma de 2009.
A Igreja estabelece como dia de penitência toda sexta-feira. Já a Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso em preparação para a Páscoa, é considerada tempo de penitência. Trata-se de ocasiões especiais para jejuar, dedicar-se à oração e exercitar obras de piedade e de caridade.
A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são os dias prescritos para o jejum e a abstinência – não comer carne.
Outro jejum indicado pela Igreja é o eucarístico. Quem vai receber a eucaristia deve se abster, pelo espaço de ao menos uma hora antes da comunhão, de qualquer comida ou bebida, exceto água ou remédios (Código de Direito Canônico, 919 § 1).
A Bíblia e a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isso, na história da salvação, é frequente o convite a jejuar. O primeiro jejum foi ordenado a Adão: não comer o fruto proibido. Segundo as Escrituras, Moisés, Esdras, Elias, os habitantes de Ninive jejaram.
Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura, Deus ordena que o homem não coma o fruto proibido: “Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás” (Gn 2, 16-17).
“Comentando a ordem divina, São Basílio observa que ‘o jejum foi ordenado no Paraíso’, e ‘o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão’ (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98)”, explica o Papa Bento XVI (mensagem para a Quaresma de 2009). Tendo em vista que o homem está ferido pelo pecado e suas consequências, o jejum é proposto “como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor”.
Por exemplo, Esdras, antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidou o povo reunido a jejuar “para nos humilhar diante do nosso Deus” (8, 21). Já os habitantes de Ninive, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram um jejum dizendo: “Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?” (3, 9).
O livro do Êxodo (34, 20-28) narra que Moisés esteve na presença do Senhor, em jejum, antes de receber os mandamentos, esculpi-los em tábuas de pedra e levá-los ao povo. Já o livro de Reis (I Re 19, 8) fala do jejum de Elias, quando o profeta caminhou 40 dias para ir encontrar o Senhor no monte Horeb.
Os Evangelhos de Lucas e Mateus narram que Jesus jejuou durante 40 dias, antes de iniciar seu missão pública. Ele “também nos animou a jejuar, no sermão da montanha, ao dizer estas palavras: ‘Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa’”, explica o padre John Flader, autor do livro “Question time: 140 questions and answers on the catholic faith".
A prática do jejum também se encontra muito presente na primeira comunidade cristã (“jejuaram então e oraram” – At 13, 3; “nos recomendamos em (...) jejuns” – 2 Cor 6, 5). “Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do ‘velho Adão’, e de abrir no coração do crente o caminho para Deus” (mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2009).
O jejum busca, em primeiro lugar, responder ao convite a ser discípulos de Jesus. É um ato que manifesta reverência a Deus, exercita a fortaleza e a temperança, motivando ao autodomínio e liberdade interior. É também um ato de solidariedade.
Jejuar – explica o padre John Flader – “é um bom modo de responder ao convite de Jesus: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me’” (Mt 16, 24).
No tempo de Jesus, o jejum obrigatório acontecia uma vez por ano, no dia do “Yom Kippur”, o “Grande Dia da Expiação”.
Os Evangelhos têm três versões sobre o jejum de Jesus – explica o padre José Knob, SCJ, professor da Faculdade Dehoniana, em Taubaté, São Paulo –.
Segundo o Evangelho de Marcos, Jesus não jejuou. O evangelista fala que os anjos o serviram durante os 40 dias no deserto, período de retiro que antecedeu ao seu ministério público.
Já Lucas e Mateus falam de jejum. Esses dois evangelistas falam do jejum de Jesus como preparação para a vida apostólica, isto é, como forma de fortalecer o espírito para a missão.
Segundo o sacerdote, um dos grandes benefícios do jejum é sua própria pedagogia. “É um exercício de se abster de coisas em si lícitas, fortalecendo assim o espírito, para, no momento em que aparecer uma tentação do ilícito, a gente esteja forte”, explica o padre José Knob.
“No fundo, o jejum é isso. Não é que o sofrimento agrade a Deus. Trata-se de algo pedagógico. É fortalecer o espírito. E esse valor não se perde, pois a pessoa fica mais forte para resistir ao mal.”
Já o padre John Flader cita, entre os benefícios do jejum, a manifestação de reverência a Deus, “ao devolver-lhe parte da criação que nos confiou”. Também “põe em exercício as virtudes da fortaleza e da temperança, ao negar-nos no que seria um alimento, uma bebida ou outro prazer legítimo, para adquirir assim maior auto-domínio e liberdade de coração”.
Segundo o sacerdote, isso é particularmente importante na sociedade de hoje, onde as pessoas podem se converter em presas do consumismo, ao adotar uma mentalidade muito indulgente, “que nos leve a comer ou beber ao nosso capricho, frequentemente em prejuízo da nossa saúde corporal e espiritual”.
Padre Flader explica ainda que o jejum pode ser proposto como reparação pelos pecados. Pode também ser oferecido pelos outros, para, por exemplo, que voltem à prática da fé, recuperem-se de uma enfermidade, decidam se casar na Igreja, encontrem um trabalho.
Uma outra característica é que o jejum deve ser feito em espírito de solidariedade com as pessoas que têm de jejuar à força, porque não têm o que comer. “Quem sente fome por algum momento, tende a se solidarizar com aqueles que não têm alimento suficiente e passa a imaginar a situação dessas pessoas”. Nesse sentido, “o jejum humaniza”, afirma o padre José Knob.
Assim, não faltam razões para jejuar. Mas o jejum deve sempre vir acompanhado de outros atos de virtude, de modo particular a caridade.
Retirado daqui

sábado, 29 de março de 2014

Tem dúvidas sobre a Confissão? O Papa Francisco responde

A Confissão é uma grande e maravilhosa oportunidade
de curar a alma e o coração
Papa Francisco confessa-se na Basílica de S. Pedro, em Roma

Em uma das suas catequeses, o Papa falou precisamente da confissão, um sacramento muitas vezes considerado “fora de moda” e cada vez menos praticado. No entanto, ela é um meio concreto para viver uma experiência da misericórdia do Deus vivo, que liberta o nosso coração do peso do pecado que nos oprime.

Deixemo-nos ensinar pelo Santo Padre, que responde de maneira muito simples e direta a várias objeções que costumamos colocar ao sacramento da Reconciliação.

Os trechos a seguir são palavras do Papa Francisco. O texto completo pode ser lido clicando aqui. Aqui, apenas colocamos alguns títulos, para que identifiquemos melhor seu conteúdo.

Para que serve o sacramento da Confissão?

O Sacramento da Reconciliação é um Sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi. O ícone bíblico que melhor os exprime, no seu vínculo profundo, é o episódio do perdão e da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus se revela médico das almas e, ao mesmo tempo, dos corpos (cf. Mc 2, 1-12; Mt 9, 1-8; Lc 5, 17-26).

A celebração deste sacramento é um ato eclesial?

Ao longo do tempo, a celebração deste Sacramento passou de uma forma pública — porque no início era feita publicamente — para a pessoal, para a forma reservada da Confissão. Contudo, isto não deve fazer-nos perder a matriz eclesial, que constitui o contexto vital.

Com efeito, a comunidade cristã é o lugar onde o Espírito se torna presente, que renova os corações no amor de Deus, fazendo de todos os irmãos um só em Cristo Jesus. Eis, então, por que motivo não é suficiente pedir perdão ao Senhor na nossa mente e no nosso coração, mas é necessário confessar humilde e confiadamente os nossos pecados ao ministro da Igreja.

Por que precisamos nos confessar na frente de um padre?

Na celebração deste Sacramento, o sacerdote não representa apenas Deus, mas toda a comunidade, que se reconhece na fragilidade de cada um dos seus membros, que ouve comovida o seu arrependimento, que se reconcilia com eles, os anima e acompanha ao longo do caminho de conversão e de amadurecimento humano e cristão.

Podemos dizer: eu só me confesso com Deus. Sim, podes dizer a Deus "perdoa-me", e confessar os teus pecados, mas os nossos pecados são cometidos também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isso, é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote.

Eu sinto vergonha de me confessar, o que faço?

"Mas padre, eu tenho vergonha...". Até a vergonha é boa, é saudável sentir um pouco de vergonha, porque envergonhar-se é bom. Quando uma pessoa não se envergonha, no meu país dizemos que é um "sem-vergonha": um "sin verguenza". Mas até a vergonha faz bem, porque nos torna mais humildes, e o sacerdote recebe com amor e com ternura esta confissão e, em nome de Deus, perdoa.

A confissão também é um momento de desabafo humano?

Até do ponto de vista humano, para desabafar, é bom falar com o irmão e dizer ao sacerdote estas coisas, que pesam muito no nosso coração. E assim sentimos que desabafamos diante de Deus, com a Igreja e com o irmão.

Não tenhais medo da Confissão! Quando estamos em fila para nos confessarmos, sentimos tudo isto, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sentimo-nos livres, grandes, bons, perdoados, puros e felizes. Esta é a beleza da Confissão!

Uma pergunta do Papa também para quem está lendo este texto:

Gostaria de vos perguntar — mas não o digais em voz alta; cada um responda no seu coração: quando foi a última vez que te confessaste? Cada um pense nisto... Há dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga: quando foi a última vez que me confessei? E se já passou muito tempo, não perca nem sequer um dia; vai, que o sacerdote será bom contigo. É Jesus que está ali presente, e é mais bondoso que os sacerdotes, Jesus receber-te-á com muito amor. Sê corajoso e vai confessar-te!
Fonte: aqui

sexta-feira, 28 de março de 2014

Luz Terna Suave


No dia em que partiu para o Pai o colega e amigo padre Seixeira, esta música projeta luz na alma e seduz-nos para o IMPORTANTE!
Luz terna e suave no meio da noite, leva-nos mais longe; não temos aqui uma morada permanente.

ESTAMOS A VIVER A QUARESMA


















 
A clemência de Deus é infinita,
Ele perdoa as culpas do seu Povo:
Dá luz ao cego, dá ouvido ao surdo,
Dá voz ao mundo, os mortos ressuscita,
E faz do mundo antigo um mundo novo.


Com poderosas armas se levanta
A negra morte sobre toda a Terra;
A palavra de Deus é esquecida,
Cercam as trevas a Cidade Santa,
Em vez da paz é construída a guerra.

Acolhei esta nossa penitência,
Fazei-nos testemunhas da esperança,
Semente duma nova humanidade,
Sinal da vossa eterna complacência,
Povo de Deus que pelo mundo avança.

O vosso Filho nos salvou da morte,
A morte mais infame suportando;
Presos, porém, ainda do pecado,
Vossa misericórdia nos conforte,
No tempo da Quaresma nos guiando.

Deus, nosso Pai,
É clemente e compassivo.
Ele nos corrige,
Ele nos dá o seu perdão.

quinta-feira, 27 de março de 2014

30 de março: IV DOMINGO DA QUARESMA - Ano A

Leituras: aqui

 

Francisco presidiu a Missa na Basílica de São Pedro com mais de 500 deputados e senadores italianos

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O Papa argentino criticou "as classes dirigentes sempre que se afastam do povo, se fecham sobre o seu próprio grupo ou partido, nas suas lutas internas", fazendo dos seus membros "homens de coração duro".

Cerca de 500 políticos, entre deputados, senadores e ministros do governo italiano participaram, às 7h desta quinta-feira, da missa celebrada pelo Papa Francisco no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro.
O convite foi feito no início de fevereiro pelo capelão de Montecitorio (sede do Governo), Mons. Lorenzo Leuzzi, “atendendo a desejo do Papa de acolher os pedidos de muitos parlamentares que queriam participar de sua missa da manhã”.
Em sua homilia, Francisco lembrou que nos tempos de Jesus, a classe dirigente havia se afastado do povo, o havia ‘abandonado’ por ser corrupta e incapaz de enxergar além de sua ideologia.
“Interesses partidários e lutas internas: nisso pensavam aqueles que comandavam, ao ponto que quando Messias apareceu diante deles, não o reconheceram e o acusaram de ser um curandeiro do bando de Satanás”.
Na primeira leitura, extraída do livro de Jeremias, o profeta narra o “lamento de Deus” por uma geração que não lhe prestou ouvidos e que se justificava por seus pecados, dando-lhe as costas. “Esta é a dor do Senhor, a dor de Deus”, disse o Papa.
“O coração daquelas pessoas com o tempo se endureceu tanto que ficou impossível ouvirem a voz do Senhor. É muito difícil um corrupto voltar atrás. Os pecadores sim, porque o Senhor é misericordioso e os espera, mas os corruptos ficam presos em suas coisas; e por isso, se justificam”.

Estas pessoas, prosseguiu o Papa, “erraram o caminho”, fizeram resistência à salvação de amor do Senhor e acabaram se desviando da fé.

“Os fariseus recusaram o amor do Senhor e esta negação os levou a um caminho que não era o da dialética da liberdade que o Senhor oferecia, mas o da lógica da necessidade, onde não há lugar para o Senhor. Na dialética da liberdade, existe o Senhor bom, que nos ama tanto! Ao contrário, na lógica da necessidade não há lugar para Deus: a ordem é ‘fazer’, ‘dever’... é uma ordem comportamental: são homens de boas maneiras, mas de péssimos costumes”.
A Quaresma, concluiu Francisco, nos lembra que “Deus ama todos” e que “devemos fazer o esforço de nos abrir a Ele”:
“Fará bem a todos nós pensar no convite do Senhor ao amor e nos questionarmos se estamos caminhando neste sentido, ou estamos ‘correndo o risco de nos justificar e escolhermos outro caminho?’ Rezemos ao Senhor para que nos dê a graça de optar sempre pela estrada da salvação, que nos abra à salvação que vem somente de Deus e da fé, e não das propostas dos ‘doutores do dever’ que perderam a fé e regiam o povo com a teologia pastoral do dever”.
Fonte: aqui

quarta-feira, 26 de março de 2014

50 Anos dos Cursos Cristandade


No próximo mês de Abril, ocorre o quinquagésimo aniversário da realização do primeiro Curso de Cristandade na nossa Diocese, realizado em Caldas de Aregos. A ocorrência será especialmente assinalada com a realização do 56º Cursilho – Homens, de 24 (noite) a 27 de Abril, no Seminário de Resende; e de uma Ultreia Diocesana, no dia 27 de Abril, a partir das 15.00, na Igreja Nova de Resende.
 Pedia a envolvência de todos os párocos na divulgação destas atividades, especialmente entre aqueles que um dia viveram a experiência de um curso de cristandade.
P. José M Melo, Diretor Espiritual do MCC.

terça-feira, 25 de março de 2014

Dia 25 de Março: Solenidade da Anunciação do Senhor à Virgem Maria

Dia 25 de Março, Dia grande, Dia solene, que reúne a Igreja inteira, Oriente e Ocidente, em celebração compacta ao seu Único Senhor, venerando a sua Mãe, na Solenidade da Anunciação do Senhor à Virgem Maria, que aponta já para o Natal do Senhor. Ainda que, de facto, separados, hoje os irmãos estão todos unidos e reunidos à mesma mesa da Graça. Dêmos, por isso, graças a Deus. No Oriente, a Anunciação do Senhor permanece um Mistério tão central que, nas rubricas do calendário litúrgico, apenas cede à Sexta-Feira Santa. No rito bizantino, a própria Vigília Pascal, caso caia no dia 25 de Março, reparte a celebração, uma parte do cânon Pascal, outra parte do cânon da Euaggelismós [= Evangelização], nome que este acontecimento recebe no Oriente.
Continue a ler AQUI o belo texto de D. António Couto.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Pastor protestante converte-se ao Catolicismo

Um influente pastor protestante da Suécia anunciou há dias que se vai converter ao Catolicismo, juntamente com a sua mulher. 
Ulf Ekman fundou e liderou, durante mais de 30 anos, uma igreja de grandes dimensões na Suécia. Ao longo desse tempo enviou missionários para dezenas de países, fundou a maior escola bíblica e construiu a maior igreja da Escandinávia, fundou um programa de "media" com estações de televisão nos cinco continentes e publicou livros em mais de 60 línguas. 
Ekman, que era conhecido também como "pastor de pastores", pela influência que tinha sobre ministros protestantes, chocou grande parte dos seus seguidores durante uma homilia, ao anunciar que depois de longa reflexão tinha decidido entrar para a Igreja Católica. 
Num comunicado publicado no site do seu ministério, Ekman escreve sobre a Igreja Católica: "Encontrámos um grande amor por Jesus e uma teologia sã, fundada na Bíblia em dogma clássico. Experienciámos a riqueza da vida sacramental. Vimos a lógica de ter uma estrutura sólida de sacerdócio, que mantém a fé da Igreja e a passa de uma geração para a seguinte. Encontrámos uma força moral e ética consistente que se atreve a enfrentar a opinião pública, e uma simpatia para com os pobres e fracos." 
Ekman conclui dizendo que um dos passos decisivos foi ter entrado em contacto com representantes de movimentos carismáticos católicos, grupos que no seu estilo de celebração estão próximos dos protestantes, mas que se encontram em comunhão com Roma. 
O casal deixa claro que a decisão diz respeito unicamente a eles e que "nem faria sentido" terem tentado fazer uma integração de toda a sua comunidade "Palavra de Vida" na Igreja Católica.
A entrada de Ekman para a Igreja Católica é um facto muito significativo num país muito descristianizado. Embora a maioria dos suecos pertença, nominalmente, à Igreja da Suécia, que é de tradição luterana, sondagens revelam que apenas 18% da população acredita em Deus de uma forma compatível com o Cristianismo. Apenas 2% da população é católica.
Fonte: aqui

sábado, 22 de março de 2014

Quantas vezes por dia podemos comungar?

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Perguntas:
1. Quantas vezes por dia podemos comungar? A pergunta surge porque eu vejo quase todos os dias uma pessoa (que já tem uma idade avançada) comungando várias vezes. O que eu sabia é que podemos receber a Santíssima Comunhão uma vez por dia ou, em casos excepcionais, duas vezes.

2. A Igreja nos pede uma hora de jejum antes da Santa Missa. Há também disposições sobre tempo de jejum depois da Santíssima Comunhão?

Resposta:
  1. O Código de Direito Canônico, no cânon 917, diz: "Quem já recebeu a Santíssima Eucaristia pode recebê-la uma segunda vez no mesmo dia, mas somente durante a celebração eucarística da qual participa". Portanto, qualquer pessoa pode receber a Sagrada Comunhão uma segunda vez no mesmo dia, desde que seja durante a missa.

2. Comungar mais do que duas vezes não é permitido. No passado, só podíamos comungar uma vez por dia. Esta disposição da Igreja pretendia evitar a rotina e a diminuição do fervor.

3. Não existem disposições sobre tempo de jejum após a comunhão. As normas litúrgicas preveem um momento de silêncio durante e após a celebração da missa. De acordo com os teólogos, a presença de Jesus no sacramento dura entre 10 e 15 minutos. Então, é esse o tempo que convém reservar para fazer adoração e permanecer em verdadeira comunhão.

4. A sua pergunta me dá a oportunidade de recordar a necessidade de estarmos com nosso Senhor depois que recebemos a hóstia consagrada. Veja o que diz a instrução "Inestimabile donum" (03/04/1980): "Recomende-se que os fiéis não descuidem, após a Comunhão, o agradecimento justo e adequado, seja na própria celebração, com um tempo de silêncio, com um hino ou com outro canto de louvor, seja depois da celebração, permanecendo em oração durante um período oportuno de tempo" (nº 17). Infelizmente, muitos sequer conhecem esta disposição.

5. Quanto à conveniência e à necessidade de se estar durante mais tempo em silêncio e em comunhão recolhida com o Senhor, a encíclica “Mediator Dei” nos diz: "Afastam-se do reto caminho aqueles que, mais atentos às palavras do que ao pensamento, dizem e ensinam que, encerrada a missa, não se deve estender o agradecimento... Esses atos, na verdade, próprios de cada um, são absolutamente necessários para se desfrutar muito mais abundantemente de todos os tesouros sobrenaturais de que é rica a Eucaristia e para transmiti-los aos outros de acordo com as próprias necessidades... Por que, então, não haveríamos de louvar aqueles que persistem na íntima familiaridade com o divino Redentor, não só para demorar-se com Ele suavemente, mas, em especial, para lhe pedir ajuda a fim de retirar da alma tudo o que pode diminuir a eficácia do Sacramento, de modo a fazerem tudo aquilo que venha a favorecer a presentíssima ação de Jesus? Instamo-los, pois, a fazê-lo. Assim, intimamente juntos de Cristo, procuramos quase submergir em sua santíssima alma e unir-nos a ele para participar dos atos de adoração com que oferece à Trindade o mais grato e agradável tributo" (nº 120-123).

6. De acordo com os mestres da vida espiritual, o agradecimento ou recolhimento após a Eucaristia é um dos momentos mais santificantes da vida espiritual. Escreve Santo Afonso: "O diretor espiritual aconselha que, depois da Comunhão, nos detenhamos em agradecimento. Há muito poucos diretores espirituais que recomendam a ação de graças assiduamente, que inculcam o ato de agradecimento durante um espaço de tempo considerável. A razão é que há muito poucos sacerdotes que fazem esse agradecimento e, por isso, se envergonham de recomendar aos outros aquilo que eles próprios não fazem. A ação de graças, normalmente, deveria durar uma hora. Faça-se ao menos meia hora, em que a alma se exercite no amor e na confiança" (Praxis Confessarii, IX, 5,155).
Fonte: aqui

sexta-feira, 21 de março de 2014

DESCIDA À BARBÁRIE PROFUNDA

Lia-se hoje no Correio da Manhã que numa só semana houve duas mortes de pais pelo próprios filhos. Neste país, que é o nosso!!
"Infelizmente casos destes sempre existiram, mas dois numa só semana?! Desculpe, mas talvez seja caso para perguntar o que andam os pais dos dias de hoje a fazer? Sim porque eu já ando um pouco "cansada" de ouvir que a culpa é da sociedade, do meio, do pais.
Onde estarão os pais quando os filhos saem da escola? Acompanham-nos? Falam com eles? Transmite-lhes valores e principalmente responsabilidades? Ou é tudo sim e facilitismos? E na hora de ouvirem um não surgem as "revoltas"?
Pequenas questões que me coloco quase todos os dias.
Vou contar uma pequena história:
-“ Um destes dias um menor foi a tribunal por diversas queixas na escola de seus colegas. Claro que a Juíza não lhe aplicou nenhuma pena, apenas lhe deu uma admoestação. No final de ela falar (juíza), de o advertir para as consequências daquele tipo de actos, ele virou-se para ela e com o dedo no ar disse-lhe:
-mas quem é você para me estar a dizer essas coisas e a repreender-me?”(entre outras coisas que não vou reproduzir aqui)
Pois é….retirem daqui as conclusões que entenderem. Caso isolado? Não sei…mas são cada vez mais."
Arlete Ribeiro, in Facebook

quinta-feira, 20 de março de 2014

quarta-feira, 19 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

segunda-feira, 17 de março de 2014

Papa Francisco pede: não descarregar os pecados sobre os outros

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"É frequente justificarmos os nossos pecados descarregando sobre os outros, dando mesmo a culpa a outras pessoas. Essa não é a atitude correta"

Perdoar para encontrar misericórdia: esta foi a principal mensagem do Papa Francisco na homilia desta segunda-feira. Partindo da passagem do Evangelho de São Lucas em que Jesus exorta os seus discípulos a serem ‘misericordiosos como o vosso Pai é Misericordioso’, o Santo Padre valorizou a vergonha como o primeiro passo para julgarmos menos os outros e examinarmos melhor a nossa consciência. Principalmente dos pequenos pecados de todos os dias:

“É verdade que nenhum de nós matou ninguém, mas tantas pequenas coisas, tantos pecados quotidianos, de todos os dias... E quando pensamos: ‘Mas que coisa, que coração pequenino: eu fiz isto ao Senhor!’ E envergonhar-se! Envergonhar-se perante Deus e esta vergonha é uma graça: é a graça de ser pecador. ‘Eu sou pecador e envergonho-me perente Deus e peço perdão.’ É simples, mas é tão difícil dizer: Eu pequei.”

Segundo o Papa Francisco, é frequente justificarmos os nossos pecados descarregando sobre os outros, dando mesmo a culpa a outras pessoas. Essa não é a atitude correta e não permite cumprir a prece do Pai Nosso: ‘Perdoai as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido’. Porque é preciso perdoar para sermos perdoados – afirmou o Santo Padre:

“E o Senhor diz: ‘Não julgueis e não sereis julgados! Não condeneis e não sereis condenados! Perdoais e sereis perdoados! Dai e vos será dado!’. Esta generosidade do coração!"

“O homem e a mulher misericordiosos têm um coração largo: sempre desculpam os outros e pensam nos seus pecados. Viste o que aquele fez? Mas eu já tenho que chegue com o que fiz e não me meto nisso. Este é o caminho da misericórdia que devemos ter. Mas se todos nós, todos os povos, as pessoas, as famílias, os bairros, tivessem esta atitude, quanta paz existiria no mundo, quanta paz nos nossos corações! Porque a misericórdia leva-nos à paz. Recordai-vos sempre: Quem sou eu para julgar? Envergonhar-se e alargar o coração. Que o Senhor nos dê esta graça."

Fonte: aqui

domingo, 16 de março de 2014

A comunidade celebrou hoje as Bodas de Prata e de Ouro dos casais que as festejam no ano de 2014













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Como corolário da ação "Sagrado Lausperene pelos povos", a comunidade celebrou hoje as Bodas de Prata e de Ouro dos casais que as festejam no ano de 2014.
Anteriormente havia sido dirigido um convite pessoal a cada casal. Três aceitaram o convite, 2 em Bodas de Prata e um em Bodas de Ouro.
Num período em que cada vez mais não se dá importância à família e se desvalorizam os valores que só no seio da família se podem aprender, agradecemos a sua presença e, sobretudo, enaltecemos as suas vidas em família.
Que a Sagrada Família de Nazaré continue a ser o seu modelo e lhes continue a mostrar o caminho a seguir e que eles próprios possam servir de modelo a todos os casais mais jovens da nossa Paróquia.

Àqueles que gostariam de ter vindo mas não puderam - esta zona tem uma forte corrente migratória - dizemos que estamos unidos a eles. Aos que não quiseram vir, afirmamos que não perdemos a esperança.

Os casais presentes participaram na Celebração e renovaram os seus votos matrimoniais.
Foi com alegria e emoção que os acolhemos e assistimos à sua Bênção como casais.
Foi com imensa confiança que a comunidade entregou a cada casal um pequena lembrança com a certeza de que vale a pena celebrar um amor sem prazos de duração.
Foi com entusiasmo que revoou pelo templo o "Parabéns a Vocês".

sábado, 15 de março de 2014

FESTA DA CATEQUESE 2014


“Ser discípulo para fazer discípulos”
Para uma paróquia do interior - embora seja a sede do concelho - o número de crianças é interessante. Temos cerca de 350 catequizandos do 1º ao 10º ano. Quando se sente a natalidade - inverno em tantas e tantas freguesias deste interior, tão pouco zelado pelo poder central - não podemos deixar de nos sentir contentes com as crianças que ainda vamos tendo. Graças a Deus!
Gostei da festa. Pela presença de muitos pais e amigos das crianças. Sobretudo, pelo trabalho realizado pelas crianças e jovens. Um aplauso para eles do tamanho da Serra de Santa Helena! É justa uma palavra de enorme apreço pelo trabalho, dedicação, persistência dos catequistas e do P.e Adriano. Muitos parabéns! São fantásticos! Senti-os a viver profundamente o momento, dentro das várias tarefas que desempenharam.
Acrescento que os apresentadores estiveram à altura das circunstâncias. Felicito-os por isso.
Um bem-haja à Câmara Municipal pelo espaço gratuitamente cedido e aos seus funcionários pela forma como colaboraram.
Ficou-me no coração a vivência das representações teatrais em que se salientava o  acolhimento imenso que Jesus oferece e o Seu alegre convite a que O anunciemos. Ontem como hoje Ele convida-nos para junto de Si para depois O anunciarmos aos irmãos. Excelente mensagem!
Através de poemas,  representações, cânticos, textos, mensagens bíblicas dramatizadas, gravações, power point,  os catequizandos ofereceram ao público a beleza e o encanto do amor de Jesus que nos acolhe e envia.
Gostei de ver o público concentrado durante as peças teatrais. É mesmo bom ver as pessoas contentes! E olhem que há gente nova com muito jeito mesmo para a representação! 5 estrelas.
Parabéns ao jovens Arautos da Alegria que ofereceram colaboração vária e animaram os intervalos das peças.
Se todos os grupos estiveram muito bem, houve uma novidade bem agradável. Num dos grupos, os pais treinaram e hoje atuaram conjuntamente com os filhos. Fantástico! Oxalá que "a moda pegue".