quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Do «Big Brother» ao seminário

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Henrique Torres, vencedor da segunda edição do reality show em Portugal, revela decisão de abraçar «desafio maior» numa congregação missionária.

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 O vencedor da segunda edição do reality show «Big Brother» em Portugal (2001), Henrique Torres, anunciou publicamente a sua entrada na congregação dos Combonianos, após uma caminhada no movimento de leigos associado a estes missionários.
“É com muita alegria que vos comunico, oficialmente: fui aceite no Postulantado Comboniano”, indica uma missiva assinada pelo próprio e divulgada pela página da congregação na internet.
Henrique Torres, de 32 anos de idade, fez uma caminhada de formação com os Leigos Missionários Combonianos (LMC) durante três anos, participando ativamente na vida do movimento.
“Sinto-me muito feliz por o Espírito Santo me ter iluminado e dado a força necessária para dizer sim ao apelo do Pai, para abraçar, sem medos, o seu projeto de salvação, mas confesso que estou receoso desta nova etapa da minha vida e também triste por ter de deixar o movimento LMC, que tão carinhosamente me acolheu e com o qual cresci muito a nível humano e espiritual”, refere.
O postulantado é uma parte do processo de formação de quem pretende ser admitido num instituto de vida consagrada, destinando-se a um melhor conhecimento mútuo, e antecede o noviciado, período de preparação que se conclui com a primeira profissão de votos religiosos (castidade, pobreza e obediência) na Igreja Católica.
“Foi uma longa e sinuosa caminhada, mas também muito rica e frutuosa. As decisões importantes na nossa vida nunca são fáceis de tomar e esta, acreditem, foi-me muito difícil, e muito devo aos LMC que foram importantes, diria até decisivos, nesta tomada de decisão”, escreve Henrique Torres.
Falando no seu desejo de “partir para a missão”, o novo postulante sublinha que sentiu a necessidade de “um desafio maior, mais radical”.
“Interrogando-me várias vezes se a minha vocação seria como leigo ou consagrado, creio ter tomado a decisão certa, não a mais fácil, mas aquela que sinto ser a mais correta”, acrescenta.
In ecclesia

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