domingo, 18 de maio de 2014

25 de maio: Celebração do Crisma nesta Paróquia

Igreja Paroquial de Tarouca. 11 horas do dia 25 de maio. Celebração do Crisma.
Algumas dezenas de jovens e 2 adultos vão ser crismados.
A propósito do Sacramento da Confirmação,  deixamos aqui  uma historieta e dois testemunhos: um de uma mãe com um filho para crismar e outro, o “contrato” de uma jovem crismanda.

Os Morcegos e o Crisma

Um padre queixava-se a um grupo de colegas dos morcegos que tinham assentado arraiais na Igreja e não conseguia maneira de se livrar dos intrusos que sujavam o templo de forma alarmante.
Várias tinham sido as tentativos de afugentar os morcegos mas todas se haviam revelado infrutíferas.
Então um colega, mais atreito à piada, sugeriu-lhe:
- Não consegues livrar-te dos morcegos? É fácil. Crisma-os.


 De mãe para filho
 
Hoje é um dia especial. Vais receber o Crisma. E receber o Crisma é sair do anonimato e testemunhar Jesus Cristo com alegria, coragem e disponibilidade de coração. Receber o Crisma é mostrar aos outros que vale a pena ter esperança num mundo melhor, num mundo onde seja reconhecida e respeitada a diferença. É mostrar que não somos um grupo de alienados mas sim alguém que experimenta Deus em todos os momentos da Vida. Receber o Crisma é mostrar aos outros e responder ao apelo de Jesus “Não tenhais medo. Eu estou convosco”. Receber o Crisma é reconhecer que Jesus está sempre a teu lado mesmo quando a vida não te corre bem, é reconhecer que Jesus tem sempre a Sua mão no teu ombro para te animar, para te amparar e que te olha sempre com bondade e misericórdia. Receber o Crisma é reconhecer a força do Espírito Santo em ti. É aceitar os seus dons em teu coração, é usar e abusar deles a favor de uma Igreja mais verdadeira, mais integradora, mais transparente, mais Mãe e que faça felizes todos.
Receber o Crisma não é receber um “diploma de fim de curso” mas é perceber com o sentir do coração qual a força que recebes neste dia. E neste dia que o Espírito Santo te encha de todos os seus dons para que continues a crescer na fé deste Jesus que te quer sempre Consigo e que quer continuar contigo em todos os caminhos da tua vida.
E, como diz o Papa Francisco, de quem tu, tanto gostas, não esqueças nunca:
“Os efeitos dos sacramentos começam pelo coração humano. Cuidemos do nosso coração porque é de lá que sai o que é bom e ruim, o que constrói e o que destrói”. Sê feliz!
Contrato/Compromisso
 
Primeiro outorgante: Crismado
Segundo outorgante: Igreja Católica
Clausula 1: O presente contrato tem por objectivo o sacramento do Crisma no qual o crismado fica habilitado a ser enviado ao mundo a fim de testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo em actos e palavras: a confirmação do Baptismo.
Clausula 2: O presente contrato vigorará por um período vitalício.
Clausula 3: Obrigações do primeiro outorgante: Aprofundamento e crescimento na fé; compromisso com o Evangelho; ser coerente com o compromisso assumido; ser activo na vida cristã; defender a nossa fé e difundi-la; vencer as tentações.
Único: Não podemos permanecer sementes, é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos.

Diocese de Lamego

Foto

sábado, 17 de maio de 2014

Jovens de Tarouca na Jornada Diocesana da Juventude

O Departamento Diocesano da Pastoral dos Jovens da Diocese de Lamego promove hoje a Jornada Diocesana da Juventude, no Santuário de Nossa Senhora da Carvalha, Paróquia de Freixo de Numão.
A Jornada Diocesana da Juventude, que iniciou esta sexta-feira com uma vigília de oração, convida hoje os jovens a uma caminhada sob o lema «Ide e acordai».
Durante este sábado estão a realizar-se vários workshops temáticos promovidos por várias instituições missionárias e pelo próprio Departamento.
O momento central da Jornada é a eucaristia, presidida pelo bispo da diocesano, D. António Couto.   
 
Mensagem de D. António Couto aos Jovens


COMO ME ENVIOU O PAI, TAMBÉM EU VOS ENVIO

«Portas fechadas» é um dos símbolos deste tempo de medos, incertezas e desconfianças. Mas o Ressuscitado vem com as mãos carregadas de paz e de esperança, deita abaixo as nossas portas fechadas, dissipa os nossos medos, gera alegria e confiança. Ana pelo ar uma energia nova, e tudo à nossa volta se renova. Dentro de nós rebenta um bolhão, pulsa o coração, põe-se uma mesa com vinho e pão. Será que podemos chamar «juventude» a este mar que chegou aqui, mas que não pode parar aqui? Parece que sim, pois este aroma de alegria rejuvenesce todas as coisas. Vai então, mar de amor e de alegra nova, cresce como uma avalanche, derruba portas, abre corações, mostra também as mãos e o lado, vive dando a vida como o Ressuscitado! Vai com o Ressuscitado. Só se pode ir com Ele.
«Disse-lhes então Jesus outra vez: “A paz convosco! Como Me enviou (apéstalken) o Pai, também Eu vos envio (pémpô)”» (João 20,21)
Como em muitas outras passagens, o uso do verbo apostéllô (enviar) acentua o papel do «enviado», que é Jesus, do mesmo modo que o uso do verbo pémpô (também enviar) sublinha o papel do enviante, que, neste caso, continua a ser Jesus. Por outro lado ainda, o envio de Jesus apresenta-se no perfeito grego, pelo que a sua missão começou e continua. Não terminou. Ele continua em missão. A nossa missão está no presente. O presente da nossa missão aparece, portanto, agrafado à missão de Jesus, e não faz sentido sem ela e sem Ele: «Como me enviou o Pai, também Eu vos envio» Nós implicados e imbricados n’Ele e na missão d’Ele, sabendo nós que Ele está connosco todos os dias (cf, Mateus 28, 20).
Vai, então, mar de amor, vai com Jesus, e inunda este mundo de alegria! Há tanta gente à espera que lhe mostres Jesus!
+ António, vosso bispo e irmão
Fonte: aqui

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Visita do Papa Francisco à Terra Santa

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O mês de maio deverá ser especial para os fiéis da Terra Santa, uma vez que o Papa Francisco havia confirmado sua viagem apostólica ao país do Oriente Médio, a sua segunda em âmbito internacional.
No sábado, dia 24 de maio, o Santo Padre será calorosamente cumprimentado pelas autoridades civis e eclesiásticas durante uma Cerimónia de Boas Vindas a ser realizada no Palácio Real de Amã, na Jordânia.
O Papa dirige-se então para o International Stadium de Amã, também na Jordânia, para celebrar sua primeira Missa na Terra Santa.
 Um pouco mais tarde,  realizará uma oração silenciosa na Betânia do Além-Jordão, local onde João Batista batizou Jesus, durante um encontro com refugiados e jovens portadores de necessidades especiais.
No dia seguinte, o Pontífice preside a uma Celebração Eucarística na Praça da Manjedoura de Belém, no Estado da Palestina. Depois participa  num encontro com os fiéis no Santo Sepulcro de Jerusalém.
Em seu último dia de estada na Terra Santa, a programação será um pouco mais extensa:  o Papa realizará visitas ao Yad Vashem, memorial oficial de Israel em homenagem as vítimas judaicas do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial; aos dois Grão-rabinos de Israel; e ao Presidente do Estado de Israel, Shimon Peres.
Fonte:  aqui


Sabe-se, entretanto, que o Papa Francisco dispensou o uso de veículos à prova de balas durante a viagem à Terra Santa, entre os dias 24 e 26 deste mês, na qual a Santa Sé espera encontrar um “clima sereno”.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Por que às vezes as orações não são atendidas?




Questão
Bom dia! Deus o abençoe pelo seu serviço, padre…
Gostaria de perguntar por que as orações, algumas vezes, não são atendidas.
Obrigado pela sua resposta.

Resposta do sacerdote

Querida,
Relato de maneira sintética o pensamento de São Tomás, que você pode encontrar na Suma Teológica II-II, 83, 15, a 2.

1. As orações não são respondidas quando não pedimos coisas úteis para a nossa salvação eterna.

Pior ainda se pedimos permissão para pecar. “Se as coisas que o homem pergunta para si não lhe são úteis para a santificação (ou seja, a salvação eterna), não as merece: às vezes compromete o seu mérito, desejando e pedindo estas coisas: por exemplo, se alguém pede a Deus a permissão de pecar; o que equivale a rezar de maneira não piedosa”.

2. Podem não ser escutadas quando pedimos coisas que não são necessárias à salvação eterna, mas nem mesmo são claramente contrárias. Neste propósito Santo Agostinho diz: “Quem com fé reza pelas necessidades da vida presente, com igual misericórdia pode ser escutado e não escutado. Porque o médico sabe melhor que o doente aquilo que lhe faz bem”. Por isto São Paulo não foi escutado quando pediu para ser liberado do espinho da carne, porque não era conveniente” (Sent. Prosp. 213).

3. Se se pede aquilo que é útil à salvação eterna de quem reza, e aquilo que pede é um bem indispensável para a sua salvação, agora “recebe infalivelmente o quanto pede”, embora o tempo de cumprimento possa ser deferido porque Deus nos dá aquelas graças “no devido tempo”. Por isso, infalivelmente se obtém quando se pedem as virtudes que são necessárias para a salvação: fé, esperança, caridade, castidade, justiça…

4. Todavia este cumprimento “pode ser impedido se alguém não insiste na oração. Eis porque São Basílio escreve: “Por isso frequentemente pede e não obtém, porque pede mal e com pouca fé, com leveza, ou pede coisas que não lhe rejuvenescem, ou sem insistir”.

5. Igualmente não são escutadas quando rezamos por pessoas que não se dispõem - mudando de vida - a receber as graças pedidas. Graças que ao invés são dadas se alguém - mudando de vida - se dispõe a recebê-las.

6. Por isso, conclui São Tomás, “para que alguém tenha aquilo que pede, requer-se a concordância destas quatro condições:

que reze por si mesmo,
que peça coisas necessárias para salvar-se,
faça-o com piedade
e perseverança”.

Com a esperança de que você possa colocar sempre juntas estas quatro condições e receber tudo do Senhor, asseguro-te a minha oração e a minha bênção.

Padre Angelo,  aqui

terça-feira, 13 de maio de 2014

Nota Pastoral da CEP sobre «Votar por uma Europa melhor»


Exercer o direito e o dever de votar
No próximo dia 25 de maio, somos chamados a cumprir o direito e o dever de votar nos candidatos que se apresentam para fazer parte do Parlamento Europeu, representando o povo português nesta grande comunidade de povos e nações.
O regime democrático, em que felizmente vivemos, exige participação, que tem um momento alto quando há eleições. Neste ato eleitoral, com a responsabilidade pastoral que nos cabe como bispos católicos, exortamos à participação dos cristãos e de todos os que estão abertos a ouvir a nossa voz. O absentismo é uma arma perigosa que facilmente acaba por penalizar quem a usa.
É um sentimento comum experimentar a distância entre o nosso voto e as suas consequências práticas. Além disso, a Europa pode parecer uma entidade estranha, que está para além das nossas fronteiras e não nos diz diretamente respeito. Por vezes, a onda de descrédito que atinge alguns sectores políticos é tendenciosamente generalizada. Estas eleições, que marcarão o futuro da União Europeia nos próximos anos, devem ser encaradas como um momento privilegiado para colaborar na construção de uma Europa melhor.

A Europa, horizonte da nossa esperança
A Europa é muito mais do que um espaço geográfico. É uma comunidade de ideais e valores, para a qual muito tem contribuído a fé cristã ao longo dos séculos. O ressurgir do ideal europeu, no rescaldo de duas guerras mundiais que tiveram origem no nosso Continente, em boa parte foi obra de líderes políticos cristãos. Tem se dado a evolução de um mercado comum ou de uma comunidade económica para o ideal de uma união europeia, que atualmente congrega 28 Estados. Estes encontram na Europa a sua casa comum, comprometidos na construção de um projeto de civilização, orientado por critérios de paz e justiça social, de liberdade religiosa, de diálogo cultural e solidariedade, a nível interno e com a comunidade de todos os outros povos e nações.
A Europa é um projeto sempre em construção, e as próximas eleições são uma ocasião que não podemos desperdiçar para a sua edificação. A Igreja acompanha com respeito e atenção as atividades das instituições europeias que honrem a Europa como a sua casa moral e espiritual, promovendo os valores que são a matriz da sua identidade.

Votar por uma Europa melhor
Em diversas ocasiões que precedem atos eleitorais, temos apresentado critérios para votar com consciência esclarecida. Votar não é um ato burocrático; é afirmar valores e exigir responsabilidades a quem deve servir os povos de uma Europa justa e solidária.
Numa visão realista do nosso Continente, dinamiza nos a esperança de uma Europa melhor, em que seja salvaguardada a vida humana desde conceção até morte natural, em que o desemprego não pareça um mal inevitável mas um desafio a responder sem adiamentos, em que as fronteiras não se fechem à solidariedade com os povos maltratados política e economicamente, em que o diálogo inter-religioso e intercultural seja o caminho de sentido único para uma paz justa e duradoura, em que o capital não se arvore em governo autocrático mas sirva a pessoa humana e o bem comum.
Para cumprir este ideal precisamos de políticos responsáveis e competentes, que nos cabe eleger. Fazemos nossas estas palavras do Papa Francisco: «Peço a Deus que cresça o número de políticos capazes de entrar num autêntico diálogo que vise efetivamente sanar as raízes profundas e não a aparência dos males do nosso mundo. A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum». Como ele, rezamos também nós ao Senhor «para que nos conceda mais políticos que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres. É indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspetivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados de saúde para todos os cidadãos» (Evangelii gaudium, 205).
Em breve começará a campanha eleitoral. Urge ser esclarecida a opinião pública a respeito dos programas partidários e das pessoas que se candidatam. A nossa democracia deve exigir de todos propostas realistas, geradoras de soluções concretizáveis, evitando falsas ilusões.
No ato de votar, o eleitor cristão tem o dever de não trair a sua consciência, iluminada pelos critérios e valores do evangelho de Jesus. Importa, também agora, exercer a virtude da cidadania participativa, assumida como uma obrigação moral. Uma Europa melhor, que justamente desejamos, também depende de cada um de nós.

Fátima, 1 de maio de 2014

segunda-feira, 12 de maio de 2014

A nossa Procissão de Velas

Maria, discípula e apóstola


Capela de Arguedeira. Vinte horas e quarenta e cinco minutos. Inicia-se a Eucaristia. Estava lá uma parte do coral.  Houve silêncio e participação. O andor da Senhora de Fátima estava muito bem ornado. O tema da homilia foi o lema do nosso Ano Pastoral: "Ser discípulo para fazer discípulos."
Inicia-se a procissão. Um mar de velas segue atrás da imagem. Cada pessoa traz também na mão um flor que lhe foi entregue pelos organizadores da festa. Reza-se o terço e canta-se.
Na Igreja Paroquial, completamente cheia, inicia-se a Bênção das criancinhas (até aos 3 anos). Muitos casais jovens com os filhitos pela mão e ao colo. Um pai lê um textozinho do Evangelho e uma mãe e um pai, em nome dos pais presentes, fazem a oração dos fiéis. O sacerdote precede à benção das crianças. Depois toda a comunidade reza a Nossa Senhora pelas suas criancinhas. Seguidamente realiza-se a consagração da paróquia à Mãe do Céu.
Segue-se um momento sempre especial. Cada pessoa vai colocar a rosa junto do andor e ali, ao pé da imagem da Mãe, deixa-Lhe um segredo. Quantos desabafos, quantos pedidos, quantos agradecimentos, quantas confidências Maria Santíssima não acolheu hoje no seu coração de Mãe!!!Entretanto, uma música de fundo vai ajudando a criar o ambiente propício.
Parabéns ao povo de Arguedeira e às senhoras da comissão que, este ano, organizaram a festinha à Senhora de Fátima. Fizeram-no-lo com esmero, dedicação e generosidade. Para o próximo ano, é a vez de Gondomar.
As muitas pessoas que marcaram presença certamente deram por bem utilizada esta parte da noite. Maria é sempre fonte de paz, aconchego, esperança.

domingo, 11 de maio de 2014

Teixelo: Festa em honra de Nossa Senhora da Ajuda



Teixelo celebrou 11 de maio a sua Padroeira que é Nossa Senhora da Ajuda.
Pelas 9,30h horas começou a Eucaristia, seguida de procissão. Presidiu o Pároco.
Uma festa simples, de acordo com a simplicidade bonita das gentes do Teixelo. Sem bandas, sem conjuntos, sem exterioridades.
 Apenas a fé de um povo que reza e acolhe a mensagem bela da Mãe. Às vezes apetece a dizer: "Quem dera que todas as festas religiosas fossem assim!"
No Dia do Bom Pastor, Teixelo orou ao Senhor, por intercessão da Mãe, para que cada pessoa conheça a voz d'Aquele que conhece cada ovelha pelo seu nome,  e aceite os "prados abundantes " do Reino de Deus para onde o Senhor nos quer conduzir.

sábado, 10 de maio de 2014

Semana da Vida 2014: "Gerar vida! Construir o futuro!".


De 11 a 18 de Maio vai celebrar-se de novo a Semana da Vida com o tema "Gerar vida! Construir o futuro!".
Durante esta semana acontecerão nas diversas dioceses e comunidades inúmeras iniciativas para realçar o valor de cada vida humana, desde a concepção até à morte natural.
O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus. Cada vida humana tem um valor sagrado porque cada ser humano é imagem e semelhança de Deus. Não é algo, é alguém. Desde o início e até ao fim. Só a pessoa humana é chamada à plenitude da vida que consiste justamente na participação da própria vida de Deus.
Portanto, desde o início até ao fim, a vida humana é diferente das outras realidades. João Paulo II afirma na sua Encíclica "Evangelho da Vida": "só Deus é o Senhor da vida, desde o princípio até ao fim: ninguém, em circunstância alguma, pode reivindicar o direito de destruir directamente um ser humano inocente".

Toda a Igreja tem como missão anunciar este Evangelho da vida ao mundo inteiro. Anúncio que se tornou urgente, sobretudo face aos contínuos ataques dirigidos à vida das pessoas e dos povos, especialmente dos mais frágeis e indefesos.
Já o Concílio Vaticano II na Gaudium et Spes alertava: "Tudo quanto se opõe à vida, como seja toda a espécie de homicídio, genocídio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário; tudo o que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, os tormentos corporais e mentais e as tentativas para violentar as próprias consciências; tudo quanto ofende a dignidade da pessoa humana, como as condições de vida infra-humanas, as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o comércio de mulheres e jovens; e também as condições degradantes de trabalho, em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como pessoas livres e responsáveis. Todas essas coisas e outras semelhantes são infamantes e ofendem gravemente a honra devida ao Criador".
A Semana da Vida nasceu em 1991 por iniciativa de João Paulo II. Ao encerrar o Sínodo sobre a Europa, o Papa pediu que, em todos os países do mundo, a Igreja promovesse em cada ano a celebração de um Dia ou de uma Semana da Vida. Na sua encíclica "Evangelho da Vida", publicada em 1995, reforçou este pedido ao propor uma celebração com o objectivo de «suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem contudo menosprezar os outros momentos e aspectos da vid» (EV 85). A Conferência Episcopal Portuguesa, em plena sintonia com o Papa, determinou que anualmente se celebrasse uma Semana da Vida, actualmente promovida pela Comissão Episcopal do Laicado e da Família.
A razão de ser desta insistência está na constatação de que se desenha, na sociedade actual, uma cultura que desvaloriza a vida.
Reparemos na ligeireza com que alguns defendem e promovem o aborto, a eutanásia, a manipulação e destruição de embriões humanos recém-concebidos, lembremos a destruição das condições de habitabilidade no nosso planeta, recordemos o modo irresponsável como tantos conduzem nas nossas estradas, consideremos a generalização do recurso às drogas, constatemos o recurso à guerra como se fosse "solução" única para os conflitos, não esqueçamos a insensibilidade perante a fome e as doenças que devastam zonas imensas do nosso planeta. São muitas as situações que nos fazem reconhecer que estamos confrontados com uma "cultura da morte".
E, no entanto, todos somos chamados a «cuidar da vida toda e da vida de todos», isto é «cuidar do outro enquanto pessoa confiada por Deus à nossa responsabilidade» (EV 87).
Promovemos a vida em todos os seus momentos: os «mais simbólicos da existência como são o nascer e o morrer» (EV 18), mas também a vida de todos os dias, «através da ajuda prestada ao faminto, ao sedento, ao estrangeiro, ao nu, ao doente, ao encarcerado...» (EV 87).
Fonte: aqui

sexta-feira, 9 de maio de 2014

quinta-feira, 8 de maio de 2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Está a chegar ao público o último número do Sopé da Montanha


Leia, divulgue e assine o Sopé da Montanha.
Tarouca ao seu encontro

terça-feira, 6 de maio de 2014

MÃE DE MAIO

Senhora da alegria
Mãe igual ao dia
Ave-maria
 
Canto para ti
Ao correr da pena
A tinta é de açucena
A minha mão pequena
 
Pega em mim ao colo
Minha mãe de Maio
Olha que desmaio
Pega em mim ao colo
 
Pega em mim ao colo
O meu rosto afaga
Depois apaga a luz
Sou eu ou jesus?
 
D. António Couto, aqui

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Valverde: Nova Imagem de Nª Senhora das Dores


No passado dia 28 de abril, foi benzida, no seu nicho junto à antiga escola primária, a nova Imagem de Nossa Senhora das Dores.
A imagem que aí se encontrava, porque de madeira, apresentava deteriorações. As variações de temperatura que se fazem sentir foram inclementes e prejudicaram-na. Vai agora ser restaurada graças à generosidade de dois familiares de Valverde e depois será colocada na capela de Santa Tecla.
Graças à generosidade dos valverdenses e às poupanças da capela, foi possível mandar-se fazer a nova Imagem que mereceu elogios das pessoas.

domingo, 4 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014

Neste Dia da Mãe, parabéns a todas as Mães!


A Paróquia em movimento

Peregrinação Nacional de Acólitos
 
 
No dia 1 de maio, o Grupo de Acólitos da Paróquia de S. Pedro de Tarouca participou, em Fátima, na Peregrinação Nacional de Acólitos. Acompanhou-os o P.e Adriano.
Correu tudo bem, os jovens portaram-se lindamente e gostaram da experiência.
Segundo ouvimos, fez falta uma parte de formação, em modo ativo. Por outro lado, seriam dispensáveis aquelas avalanches de agradecimentos que prolongaram, desnecessariamente, a celebração. 
Também as celebrações em Fátima precisam de ter em conta as pessoas a quem se dirigem. Menos morosas e mais adaptáveis às assembleias.
Da diocese de Lamego, segundo referiram, estavam só dois grupos, o desta Paróquia e um outro.
Grupo de Acólitos da Paróquia de S. Pedro de Tarouca agradece à Santa Casa da Misericórdia de Tarouca a cedência de 2 carrinhas e ao P.e Adriano a gentileza do acompanhamento.

Reunião de Catequistas

 

Em 2 de maio, no Centro Paroquial, teve lugar uma reunião geral de catequistas.

Analisou-se o precesso de caminhada catequética, em seus sucessos e dificuldades; o pároco fez um exposição sobre a transmissão da fé, actualmente e há 50 anos, procurando alertar os catequistas para novas realidades que precisam de novas respostas.

Tendo em contas as festas da catequese que se aproximam e o programa anual da catequese, marcou-se a preparação próxima das mesmas festas, calendarizando-as e indicando os principais catequistas responsáveis.

Em relação à catequese, surgiram algumas ideias interessantes que ficaram a amadurecer para serem debatidas na próxima reunião, que será na tarde do dia 22 de junho, em Santa Helena.

Ficou ainda decidido que a reunião de pais, no início do próximo ano catequético, será pleneada e realizada na dinâmica de uma ação para famílias.

 Festa do Pai Nosso



Os meninos do 1º ano fizeram, em 3 de maio, a sua festinha do Pai Nosso.Como é bom ver aqueles rostitos belos e felizes a rezar e a cantar com alegria!
Parabéns a eles, seus pais e catequistas.

Fátima Jovem 2014
Mais de duas dezenas de jovens desta paróquia participam, em Fátima na Peregrinação Nacional de Jovens.
No passado fim-de-semana (dias 4 e 5 de Maio), 100 jovens da diocese de Lamego puseram a mala às costas e foram em peregrinação até Fátima, ao “Fátima Jovem”. Foram grupos de jovens de Tarouca; do arcipestado de Penude e Sande; de Tendais, Moimenta do Douro e  Alhões; de Alvite, Sever, Leomil;  Tabuaço; de São João da Pesqueira, Poço do Canto e Foz Côa.

Chegados a Fátima, fomos acolhidos na praça Luís Kondor, onde reinava um ambiente de uma alegria enorme,  verdadeiro espírito jovem. De seguida, e como não podia deixar de ser, fomos até à Capelinha das Aparições para saudar Maria, tão simples como dizer-lhe “Estamos aqui, Mãe! Viemos para rezar contigo”.

Como membro dos Arautos da Alegria (GdJ de Tarouca), posso dizer que me senti priveligiada quando, na noite de sábado, o meu grupo deu voz e cantou pertinho de Maria, durante o Rosário, na capelinha das Aparições. Sendo um lugar privilegiado por si, vivido com o espírito certo, torna-se algo memorável! A sensação que tivemos, e que sei que nos marcou a todos, é difícil de explicar por palavras. A procissão das velas, a cruz luminosa, o andor de Nossa Senhora, e a multidão que é movida por algo tão grandioso, é emocionante! Para continuar com este espírito de paz e amor, seguiu-se uma Vigília de Adoração ao Santíssimo.

Para divertimento dos milhares de jovens que marcaram presença nesta peregrinação, houve ainda um concerto da Banda Jota no Anfiteatro Paulo VI.

Apesar das poucas horas de sono e do cansaço que se fazia sentir devido às longas caminhadas, os Arautos da Alegria estiveram presentes e cantaram mais uma vez o Rorário de Domingo, pela manhã. É de facto algo indescritível ver de um lugar privilegiado, agora perto da Basílica, todo aquele ambiente característico de Fátima.

De seguida os jovens da diocese de Lamego, assim como todos os outros das outras dioceses do país estiveram presentes na celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo da diocese Fátima-Leiria.

Voltamos a casa, cansados é certo mas mais felizes e estou certa de que cada um de nós com histórias fantásticas para contar! 
 Marta Magno

51ª Semana das Vocações - 4 a 11 de Maio

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
11 DE MAIO DE 2014 - IV DOMINGO DE PÁSCOA
Vocações, testemunho da verdade

Amados irmãos e irmãs!
1. Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (...). Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe”» (Mt 9, 35-38). Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus. Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a acção eficaz, que é causa de «muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: «Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo» (1 Cor 3, 9). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.
2. Muitas vezes rezámos estas palavras do Salmista: «O Senhor é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho» (Sal 100/99, 3); ou então: «O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu domínio preferido» (Sal 135/134, 4). Nós somos «domínio» de Deus, não no sentido duma posse que torna escravos, mas dum vínculo forte que nos une a Deus e entre nós, segundo um pacto de aliança que permanece para sempre, «porque o seu amor é eterno!» (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na narração da vocação do profeta Jeremias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Palavra para que se cumpra em nós. A imagem adoptada é a do ramo da amendoeira, que é a primeira de todas as árvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na Primavera (cf. Jr 1, 11-12). Tudo provém d’Ele e é dádiva sua: o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, mas – tranquiliza-nos o Apóstolo - «vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalidade de pertença a Deus: através da relação única e pessoal com Jesus, que o Baptismo nos conferiu desde o início do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguinte, é Cristo que nos interpela continuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiança n’Ele, amando-O «com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças» (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estradas, toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É «um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs» (Discurso à União Internacional das Superioras Gerais, 8 de Maio de 2013). Por isso, todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo. Não devemos ter medo: Deus acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em cada estação da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projecto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração.
3. Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para Se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo 2, 5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)?
4. Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) significa, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cómodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de Abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direcção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31).
Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há-de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Janeiro de 2014
FRANCISCO

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Idosos desprezados no mundo


Vi recentemente na TV uma reportagem sobre a Somalilândia, com localização no chamado "Corno de África". Estas reportagens permitem-nos viajar sem sair de casa.
Embora tenha proclamado a sua independência da Somália, a mesma não foi reconhecida internacionalmente.
Trata-se de uma região situada no contexto do Saara, o maior deserto do mundo. Pelo que pude observar, é uma zona muito pobre, sem infraestruturas minimamente aceitáveis, com uma clara menorização da mulher , de grande implantação islâmica, com uma vivência social de cunho tradicionalista local.
Segundo a reportagem, os somalilandis são fortes consumidores de khat, uma planta contém o alcalóide chamado catinona, um estimulante similar à anfetamina, que causa excitação e euforia. Organização Mundial da Saúde classificou o khat como uma droga.
Um pormenor chamou a minha atenção. Uma velhíssima carinha percorre os caminhos do deserto para recolher o leite de cabra e de camela que os beduínos vendem para depois ser comercializado na cidade. Como não há transportes, as pessoas do deserto pedem ao homem da carrinha-a-cair-aos-pedaços que lhes dê boleia.
Uma senhora, muito idosa, pediu boleia. Foi-lhe concedida. Na carrinha iam alguns homens. A aflição da pobre velhinha para saltar o taipal da carrinha foi patente. Umas tantas vezes tentou, outras tantas caiu. Mas porque a necessidade aguça o engenho, lá conseguiu finalmente. Ao ver a dificuldade da idosa, nenhum daqueles homens se dignou dar uma ajudinha!! Impressionante. Por ser mulher, certamente...


Há dias, um idoso estava numa longa fila para a caixa do supermercado. As dificuldades do idoso em caminhar e estar de pé eram evidentes para toda a gente. Na mesma fila, mas já perto da caixa, um cavalheiro lança um olhar e rapidamente se apercebe da situação daquele homem. Então pede às 8 pessoas que medeiam entre ele e o idoso que o deixem passar, que lhe dêem a vez, pois ele também o faria. Só uma jovem que, enquanto ia progredindo lentamente, lia um livro, e um outro homem se disponibilizaram, contra o não rotundo dos restantes.
Não, isto não foi na Somalilândia, esta cena aconteceu num supermercado português, bem perto de nós!!!!


É uma vergonha este egoísmo rasca que encharca as pessoas do nosso tempo, sugando-lhes dignidade, cavalheirismo, educação, solidariedade!
Há tempo para tudo, menos para ser simpático com um idoso....

III DOMINGO DA PÁSCOA - Ano A

Leituras: aqui

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Maio, Mês de Maria




"De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.”  (Lc 1,48-49).
1. Maria: um coração que era sim para a vida."Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho nascido de mulher
" (Gl 4,4). Deus escolheu uma mulher para participar de um modo especial no seu plano de salvação. Ele dá-Se a nós em Jesus por meio de Maria de Nazaré. Ela aceitou ser a mãe de Jesus. Nela se realiza o grande mistério: pela encarnação de seu filho, Deus dá-nos o máximo de seu amor, entregando-nos o Redentor.
2. Maria: um coração que era sim para o irmão. Deus fez de Maria a mulher cheia de graça e a mais bendita entre as mulheres. Ela é para nós um modelo porque soube colocar-se nas mãos de Deus e dar-se a nós. A atitude de Maria face ao convite de Deus encheu-a de graça e traçou para nós um caminho. Ela é feliz não só pela maternidade corporal, mas porque ouviu a Palavra de Deus e a pôs em prática
(Lc 11,18). Viveu pobre e lutou para sobreviver, mas sempre unida a Deus.
3. Maria: um coração que era sim para Deus. Ela tornou-se Mãe de Jesus e também nossa Mãe. Com as palavras: "Mulher, eis aí teu filho" e "Eis aí tua Mãe"
(Jo 19,26-27), Jesus deu-nos Maria por Mãe. Faz dela a Mãe da Igreja. Não há comunidade reunida em nome de Jesus sem Maria. Ela estava presente no Pentecostes quando a Igreja nasceu.
4. Maria: a mulher que é sim para missão. Ela continua hoje sua missão. Um dia deu-nos Jesus, hoje continua a trazer-nos Jesus e a levar-nos para Ele. Deus quis salvar-nos em Jesus por Maria. Ela, na vida da Igreja tem muitos títulos, mas é sempre Maria de Nazaré, nossa Mãe. Com a Igreja, continuamos a amar Maria e a receber através dela as graças que o amor de Deus nos concede.
5.Maria: a mulher que nos ensina. O Papa João Paulo II disse: "A devoção a Maria é fonte de vida cristã, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, escutai sua voz, segui seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela orienta-nos para Jesus. "Fazei tudo o que Ele vos disser"
(Jo 2,5). E como outrora em Caná da Galileia, encaminha para o Filho as dificuldades dos homens, obtendo d'Ele as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria, ela é sempre a "Mãe de Deus e nossa".

1 de Maio: São José Operário

O primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da «Festa do trabalho», foi, durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a «Festa do trabalho» sob a protecção de S. José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.
Operário durante toda a sua vida, S. José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador, dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo. (Gaudium et Spes, 67).
Fonte: aqui