"Corremos o risco de esquecer quem somos, obcecados por milhares de aparências, por mensagens esmagadoras que fazem a vida depender das roupas que vestimos, do carro que conduzimos, da maneira como os outros nos olham."
"Não tens valor pela marca de roupa ou calçado que usas, mas porque és único, és único."
As sereias de hoje "querem hipnotizá-los (os jovens) com mensagens sedutoras e insistentes" e "visam o lucro fácil, as falsas necessidades do consumismo, o culto ao bem-estar físico, a diversão a todo o custo."
"Não te contentes em publicar um 'post' ou um 'tweet'. Não te contentes com encontros virtuais, procura os reais, principalmente com aqueles que precisam de ti; não procures visibilidade, mas sim os invisíveis. Isto é original, isto é revolucionário."
Para o Papa, atualmente muitos jovens "estão nas redes sociais, mas não são muito sociáveis, encerrados em si mesmos, prisioneiros do telemóvel que têm nas mãos". "No ecrã falta o outro, os seus olhos, a sua respiração, as suas mãos."
"O ecrã facilmente se torna um espelho, onde tu pensas que estás diante do mundo, mas na realidade estás sozinho num mundo virtual cheio de aparências, de fotos alteradas para ficarem sempre lindos e em forma."
O Papa pediu-lhes que saíssem "das suas zonas de conforto" porque, embora "seja mais fácil sentar-se no sofá em frente à televisão", isso é "algo de velhos". "Ser jovem é reagir, abrir-se quando se sente só, procurar os demais quando vier a tentação de se fechar."
Sonhem grande! E sonhem juntos! Mesmo que haja sempre alguém que vos diga: 'Deixem estar, não arrisquem, é inútil'". O Papa considerou estes últimos "como anuladores de sonhos, assassinos da esperança, nostálgicos incuráveis do passado".
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