No IV Domingo da Páscoa, dia do Bom Pastor – este ano no dia 15 de Maio –, celebramos o Dia mundial das Vocações. E temos um pedido do Santo Padre: rezar intensamente pelo ressurgir de novas vocações.
Jesus convidou algumas pessoas a segui-lO, pois, como dizia, queria fazer delas pescadores de homens. E o Senhor, também hoje, continua a chamar, muitass vezes através de membros da Igreja: párocos, catequistas, etc..
«Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por "outras vozes" e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu "sim" a Deus e à Igreja» - escreve o Santo Padre na sua Mensagem para este Dia.A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade das nossas comunidades. Vitalidade que advém da vivência cristã dos seus grupos e famílias. Por vezes, falta-nos a coragem de propor aos jovens e menos jovens este caminho do seguimento de Cristo. Exigente, sim! Mas rico de sentido e capaz de envolver toda a vida. A diminuição sobretudo do número de sacerdotes é uma das grandes preocupações da Igreja Católica. Para uma população de sete mil milhões de pessoas, no último quarto de século, os padres passaram de 421 mil para 406 mil.
Alguns pensam que a principal causa da falta de vocações sacerdotais está na exigência do celibato. Mas tem de haver outras razões pois esta falta sentem-na também as outras Igrejas separadas de Roma, onde os pastores podem casar. A falta de vivência cristã e a dificuldade em aceitar compromissos para toda a vida, a falta de vitalidade das comunidades cristãs, a atmosfera relativista e permissiva da nossa sociedade, a par dum fraco testemunho cristão de muita gente, serão porventura as causas mais profundas desta escassez de vocações consagradas. È preciso pedir ao Pai que mande operários para a Sua Messe, como Ele nos mandou.
E quem sabe se a crise que todo o mundo ocidental está a viver não poderá ser uma oportunidade para ouvir a voz de Deus que chama?!
In O Amigo de Povo
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