Mais um sábado da Quaresma, o que nesta zona equivale a confissões, pois estamos em tempo de comunhões pascais.
Numa das paróquias por onde passei, ajudando os colegas, haviam acabado as confissões e trocava uma palavra com o Pároco na sacristia. Nisto entra um pequenita pela mão do, suponho, avô. Vinha chorosa e soluçava. Eram os nervitos a ditar a sua lei. O adulto que a acompanhava diz que a menina ainda não se confessara. O Pároco nem esperou que ele dissesse mais. Abraçou-a, tratou-a pelo nome e começou a dialogar com ela. A pequena parece agora muito mais calma. Eu e o seu acompanhante saímos. Ficou a confessar-se.
Sim, era novinha, porventura oito anitos, devia ter feito há meses a 1ª Comunhão e penso que se iria confessar pela segunda ou terceira vez. Algumas crianças, em tal situação, revelam um nervoso miudinho que as deixa ora em soluços ora sem dizer palavra.
Pais, catequistas e confessores devem estar muito atentos a estes miúdos, ajudando-os a libertar-se do medo, acolhendo-os e acarinhando-os. Estas primeiras experiências marcam muito a perspectiva futura da fé.
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