terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O ANO DO GRANDE JUBILEU

Com o primeiro dia de Janeiro, entramos no ano 2025.
No Natal deste novo ano, iremos celebrar precisamente os 2025 anos depois que Jesus veio até nós, para nos ensinar, libertar e salvar.
Nada melhor aconteceu na história da humanidade, já que, todos os que n’Ele acreditarem e O seguirem com Fé, com Amor e com Esperança terão a Vida Eterna, ou seja, já não caminharão mais sem sentido, nem viverão mais sem esperança.
Essa vinda de Deus que se fez Homem tornou-se o centro de história dos homens. A História passou a ser marcada com o antes e o depois de Cristo.
A importância dessa vinda é tão grande que a Igreja, agradecida ao Seu Senhor, a celebra todos os anos, no dia de Natal e, periodicamente, em datas oportunas, com graças e celebrações extraordinárias.
O ano dessas celebrações extraordinárias costuma designar-se como Jubileu ou Ano Santo. É o caso do presente ano de 2025, inaugurado pelo Papa, em Roma, com a abertura da “Porta Santa”, na véspera deste Natal.
A origem do jubileu ou ano jubilar está nas Sagradas Escrituras, concretamente no livro Levítico. (Lv. 25, 8-13). Convocado de 50 em 50 anos, era entre os hebreus uma ocasião para os crentes restabelecerem uma correta relação com Deus, com as pessoas e com a criação. O verdadeiro sentido de tais jubileus fazia dele um período de reflexão e de mudança ética, moral e existencial, assinalada por três dimensões essenciais: o repouso da terra, o perdão das dívidas e a libertação dos escravos.
Quem proclamou o primeiro Jubileu cristão foi o Papa Bonifácio VIII, no ano 1300, para celebrar os treze séculos do nascimento de Jesus.
Desde então, a Igreja sempre celebrou esses jubileus: primeiro, de cem em cem anos; depois, com o Papa Clemente VI, em 1343, de 50 em 50 anos; finalmente, com o Papa Paulo II, em 1470, de 25 em 25 anos.
Para além destes jubileus ditos ordinários, celebraram-se também alguns extraordinários. Foi o caso de 1933, em que se celebrou o Ano da Redenção por se completarem 1900 anos depois da morte de Jesus, o de 1983 por se completarem os 1950 anos do mesmo acontecimento. E foi ainda o caso do ano 2015, em que o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia.
O Ano Santo ou Jubileu é um tempo especial para obtermos o perdão e a misericórdia de Deus e um tempo especial dedicado à nossa própria conversão.
Para anunciar o actual jubileu, publicou o Papa Francisco um oportuno e edificante documento com o título “A Esperança não engana”. O que o Papa pretende é despertar a esperança da humanidade, nestes tempos tão problemáticos de fomes, de guerras e de catástrofes. E também de descrença e de indiferença.
Nessa mesma linha, foi desenhado o logotipo emblemático deste mesmo jubileu que ao lado se publica: PEREGRINOS NA ESPERANÇA.
No meio das vicissitudes da vida de cada um e da humanidade, em geral, há uma âncora que nos pode salvar: JESUS que veio até nós há 2025 anos e que continua a vir sempre que nós O acolhemos.
Ao longo do ano, vão-nos ser distribuídos pela Igreja de Jesus especiais graças de perdão e de misericórdia da parte de Deus para os nossos pecados e especiais indulgências para purificação das nossas almas.
Para isso, teremos de fazer peregrinação a um santuário determinado, e aí, cumprir o que nos é pedido, nomeadamente, a Confissão dos pecados, a Comunhão no Corpo de Jesus, a proclamação da nossa Fé e a oração pelas intenções do Papa.
O Papa Francisco indica, como preocupação capital do Jubileu, o nosso encontro pessoal com Cristo vivo e a nossa abertura à ação do Espírito Santo.
Que assim seja. Que ninguém fique de fora. Que ninguém fique indiferente. Pode ser a última oportunidade que Deus nos dá.
J. Correia Duarte
(Texto publicado na última edição do "Notícias de Resende")
 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.