sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Mensagem do Papa para a Quaresma 2021

“«Vamos subir a Jerusalém…» (Mt 20, 18). Quaresma: tempo para renovar a fé, a esperança e a caridade”.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas (17 de fevereiro, em 2021), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 4 de abril.

O Papa apela a uma atenção particular a quem sofre por causa da pandemia, na sua mensagem para a Quaresma 2021, destacando o contexto de “grande incerteza” que marca preparação da próxima Páscoa.

“Viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid-19”, refere Francisco, num texto intitulado “«Vamos subir a Jerusalém…» (Mt 20, 18). Quaresma: tempo para renovar a fé, a esperança e a caridade”.

O Papa aborda várias das práticas tradicionais deste período, que apresenta como “condições” para uma conversão pessoal.

Francisco recomenda um jejum que combata também a “saturação de informações – verdadeiras ou falsas – e produtos de consumo”, para permitir uma vida marcada pela “simplicidade de coração”.

A mensagem anual assinala o atual “contexto de grande incerteza quanto ao futuro”, no qual se pede aos católicos “uma palavra de confiança” que se manifesta na “atenção e compaixão por cada pessoa”.

“No contexto de preocupação em que vivemos atualmente, onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação”, admite o Papa, para quem este é o momento de confiar-se a Deus.

Francisco recomenda que os católicos procurem o sacramento da Penitência, procurando a reconciliação para que se possam tornar, depois, “propagadores do perdão”.

“O perdão de Deus, através também das nossas palavras e gestos, possibilita viver uma Páscoa de fraternidade”, aponta.

“Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai”, conclui o Papa.
Fonte: Agência Ecclesia

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