domingo, 29 de julho de 2018

Castanheiro do Ouro: Festa de Santa Apolónia e decisão do povo

 
Está a correr bem a Festa em honra de Santa Apolónia, no Castanheiro do Ouro, como é próprio de gente de bem.

Além dos foguetes, fanfarra, conjuntos, as pessoas mostram-se acolhedoras, alegres e pacíficas.

No aspeto religioso, houve Missa solene no dia 29 de julho, celebrada na sede da Associação.

Assinale-se, porque ajudou à vivência do ato religioso, a atuação do coral  Preocupação com cânticos adaptados à solenidade  do 17º domingo comum,  postura conveniente, e entusiasmo posto nos cânticos. As pessoas apreciaram o ambiente de elevação que o grupo propiciou.

Num tempo de dificuldades, não é fácil organizar uma festa, por isso os mordomos - Comissão Pró-Capela e Associação - são credores do reconhecimento das pessoas, mormente, como foi o caso, se preocupam em acolher as orientações da Igreja no que se refere às festas religiosas.
Comissão de Festas/2019: Comissão Pró-Capela e Associação do Castanheiro do Ouro

Espaço para a Capela
O Povo decidiu, está decidido!
Havia dois espaços oferecidos para a implantação da Capela de Santa Apolónia, no Castanheiro do Ouro, uma das maiores povoações da Paróquia que ainda não tem um templo.
Um dos espaços, denominado Espaço A,  situado na Av.  de Cister, era oferecido pelo senhor Antonino e sua esposa, D. Delfina, constituído por casa e logradoiro. O outro espaço, denominado Espaço B, situado no lugar de Castro Rei, era oferecido pelo senhor António e sua esposa, D. Agostinha, e Câmara Municipal, constituído por um lote de terreno e a oferta de mais uns metros quadrados de espaço.
Porque não havia unanimidade, consultou-se a população que, através do voto, escolheu maioritariamente o espaço de implantação do templo.
Terminada a Eucaristia, e depois de agradecer também a presença de pessoas que não eram nem vivem no Castanheiro do Ouro, pediu aos Castinheirenses  para ficarem mais um bocadinho. 
Antes de esclarecer o povo sobre as alternativas de escolha que havia, o Pároco, em nome da população, agradeceu do fundo do coração estas duas ofertas de espaço para a implantação da Capela. 
Depois de chamar ao palco a Comissão Pró-Capela e de dar as explicações que se impunham,  a Comissão, que tudo havia preparado, distribuiu os boletins e canetas pelos presentes, recolhendo e contando os votos expressos.
Seguidamente foi comunicado aos presentes os resultados.  O Espaço B foi o votado maioritariamente, 58, 01% dos votos entrados em urna. O Espaço A recebeu 40,3% dos votos e as abstenções situaram-se em 1,65%.
O povo escolheu, está escolhido. Como formulou o Pároco, oxalá se cumpra o seu desejo: "Daqui a 2 anos, celebramos a Festa de Santa Apolónia na nova Capela."
Parabéns à Comissão por tudo, mas sobretudo pela vontade que mostra de levar em frente este belo projecto para o serviço do povo cristão.
Parabéns ao povo do Castanheiro do Ouro pela forma distinta, digna e participativa como soube encarar este momento. Foi nobre!
Força, Castinheirenses. Está a chegar a hora! Todos juntos faremos história!
Apontamento sobre Santa Apolónia
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Apolónia era filha de um rico magistrado de Alexandria, cidade importante do Egito, então sob o domínio do império Romano.
Numa investida do Imperador Décio contra os cristãos, ela foi capturada. Como fazia sempre Décio, Apolónia foi obrigada a renunciar a sua fé cristã pelas forças do império. Além disso, foi obrigada a prestar culto aos deuses romanos e a obedecer o Imperador. Santa Apolónia, porém, firme na fé e tomada por uma coragem impressionante, negou-se a obedecer. Por isso, ela passou a sofrer terríveis torturas na praça pública, diante de todo o povo, que se impressionava com tudo o que via.
Os seus dentes foram todos arrancados e quebrados com pedras e a sua cara foi partida com duras pancadas. Por essa razão Santa Apolónia foi escolhida como santa padroeira das dores de dentes e dos dentistas.
Os torturadores ergueram uma pilha de madeira e ameaçaram queimar Apolónia viva se esta se recusasse a blasfemar contra  Cristo ou a invocar deuses pagãos. Apolónia pediu um minuto de liberdade para refletir e atirou-se ela mesma para a fogueira, morrendo queimada, quando decorria o ano de 249.

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