segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Nunca acredite numa fé que não lhe mexa no bolso!

Neste ano de 2015, prestes a terminar, pergunte casa um a si próprio se cresceu na fé.
Tantas vezes que somos um corpo de adultos com uma fé infantil!
Nota-se a religiosidade. Mas será que há fé?
Somos cristãos de festas, procissões, batismos, casamentos, funerais festas da catequese....
Queremos uma religiosidade que satisfaça as nossas tradições, os nossos caprichos, as nossas manias, o nosso sentimentalismo, as nossas conveniências...
Mas será que queremos Cristo?


Queremos uma religiosidade que não nos exija.  Sem conversão, sem generosidade, sem Evangelho, sem exigências, sem Igreja, sem compromisso...
O Evangelho deixou de ser a medida das nossas vidas, querendo cada  um Evangelho adaptado às suas conveniências.
Rezamos "Pai seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu", mas o que realmente desejamos é que o Pai faça as nossas vontades.
Queremos a Missa como adorno das  festas e momentos importantes da nossa vida individual e/ou associativa, mas desprezamo-la como festa da família de Deus, como celebração comunitária dominical da Morte e Ressurreição de Cristo.
Queremos o batismo para os filhos, mas  vivemos como pagãos.
Exigimos funerais católicos e Misas de 7º dia para pessoas que, em vida, nunca quiseram saber do caminho para a Igreja.
Pedimos tudo à Igreja, mas nunca temos tempo para dar à Igreja.
Vamos a Fátima a pé, mas em seguida votamos favoravelmente no referendo sobre o aborto.
Declaramo-nos cristãos mas ficamos indiferentes perante a aprovação de leis que violam descaradamente os valores do Evangelho.
Dizemo-nos católicos, mas a fé fica na gaveta quando estamos nas associações, na políticas, em cargos de responsabilidade.
Acreditamos no Deus do amor, mas ficamos indiferentes perante o sofrimento, a pobreza e o abandono de tantas pessoas.
Dizemo-nos irmãos e fechamos o coração perante tanta necessidade do bem comum e dos irmãos. Nunca acredite numa fé que não lhe mexa no bolso!
Dizemos ter fé, mas desprezamos os Mandamentos da Lei de Deus que não nos convêm.
Todo o batizado é Igreja. Mas só sabemos criticar a Igreja, esquecendo que também nos estamos a criticar a nós mesmos. Os pecados da Igreja são os pecados de cada batizado.
Revoltamo-nos quando o projeto de Deus é diferente do nosso, mas exigimos misericórdia de Deus para os nossos desvarios e tonterias.
Somos capazes de dar horas a um espetáculo musical, a um filme, a uma partida desportiva, mas enfadamo-nos diante de um encontro de formação, de celebração, de oração...
Somos capazes de dizer "Pai, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos" e logo a seguir continuarmos sem falar para um familiar ou um vizinho.


A  FÉ NÃO É COMO UMA ROUPA QUE SE TIRA E COLOCA CONFORME OS GOSTOS E AS SITUAÇÕES...
A Fé é o ADN da nossa vida.

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