
No Ano da Misericórdia, a festa do Natal “evoca o amor misericordioso de Deus para com a humanidade e que por Jesus Cristo se manifestou em toda a sua plenitude”.
Foi
“pela encarnação do Verbo”que “a misericórdia adquiriu maior densidade e
visibilidade”, já que apareceu com um rosto humano.
“Em
Jesus, Deus experimentou a vida do homem por dentro: amou com amor humano,
sofreu com dor humana, chorou lágrimas humanas e viu a vida com olhos humanos.
Até então, Deus tinha visto o homem de fora e passou a vê-lo de dentro”.
“A encarnação foi a maior manifestação da
misericórdia de Deus e concretizou-se pelas palavras, pelos gestos e por toda a
vida de Jesus” que, na sua condição de pobre e perseguido, “viveu como
emigrante, ouviu o grito dos que sofriam, acolheu os pecadores, conviveu com os
fariseus, foi ao encontro das situações de pobreza e de pecado e nunca voltou a
cara a ninguém. Nele revelou-se a misericórdia divina com rosto humano”.
Dias
depois do começo do Jubileu da Misericórdia e na celebração de mais um Natal,
“os discípulos de Jesus também são convidados a dar rosto à misericórdia, pelas
palavras, pelos gestos e pela vida, saindo da sua zona de conforto para as
periferias geográficas e existenciais, como pede o Papa Francisco”.
“Encarnemos na nossa vida alguma das situações
que precisam de ser redimidas” com disponibilidade interior “para ouvir uma voz
incómoda, silenciar um grito de revolta, baixar a voz de protesto, estender a
mão ao necessitado, oferecer tempo, compaixão e perdão ao semelhante, abrir a
porta do coração ao desamparado, ir ao encontro dos afastados”.
Há
situações “perto de nós, que esperam por um gesto de misericórdia”, que
“oferecida ao nosso semelhante será, com certeza, a melhor forma de anunciar o
amor de Deus revelado em Jesus Cristo, nascido de Virgem Maria, na gruta de
Belém".
“Façamos da misericórdia o nosso presente de
Natal!”
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