quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

“Façamos da misericórdia o nosso presente de Natal!”


No Ano da Misericórdia, a festa do Natal “evoca o amor misericordioso de Deus para com a humanidade e que por Jesus Cristo se manifestou em toda a sua plenitude”.
Foi “pela encarnação do Verbo”que “a misericórdia adquiriu maior densidade e visibilidade”, já que apareceu com um rosto humano.
“Em Jesus, Deus experimentou a vida do homem por dentro: amou com amor humano, sofreu com dor humana, chorou lágrimas humanas e viu a vida com olhos humanos. Até então, Deus tinha visto o homem de fora e passou a vê-lo de dentro”.
 “A encarnação foi a maior manifestação da misericórdia de Deus e concretizou-se pelas palavras, pelos gestos e por toda a vida de Jesus” que, na sua condição de pobre e perseguido, “viveu como emigrante, ouviu o grito dos que sofriam, acolheu os pecadores, conviveu com os fariseus, foi ao encontro das situações de pobreza e de pecado e nunca voltou a cara a ninguém. Nele revelou-se a misericórdia divina com rosto humano”.
Dias depois do começo do Jubileu da Misericórdia e na celebração de mais um Natal, “os discípulos de Jesus também são convidados a dar rosto à misericórdia, pelas palavras, pelos gestos e pela vida, saindo da sua zona de conforto para as periferias geográficas e existenciais, como pede o Papa Francisco”.
 “Encarnemos na nossa vida alguma das situações que precisam de ser redimidas” com disponibilidade interior “para ouvir uma voz incómoda, silenciar um grito de revolta, baixar a voz de protesto, estender a mão ao necessitado, oferecer tempo, compaixão e perdão ao semelhante, abrir a porta do coração ao desamparado, ir ao encontro dos afastados”.
Há situações “perto de nós, que esperam por um gesto de misericórdia”, que “oferecida ao nosso semelhante será, com certeza, a melhor forma de anunciar o amor de Deus revelado em Jesus Cristo, nascido de Virgem Maria, na gruta de Belém".
 “Façamos da misericórdia o nosso presente de Natal!”

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