Santo António de Lisboa, mestre da oratória, apelava:
«Cessem as palavras e falem as obras, de palavras estamos cheios e de obras vazios».
«Cessem as palavras e falem as obras, de palavras estamos cheios e de obras vazios».
Frei Vítor Melícias, responsável pela província portuguesa da Ordem dos Frades Menores [Franciscanos], refere hoje ao programa ECCLESIA que “Santo António, antes de mais, é um santo universal, de todo o mundo” e, em particular, um santo da Europa.
“É um cidadão do mundo, um santo de toda a gente”, acrescenta, sublinhando que, em Portugal, António é visto como “o companheiro”.
Frei Melícias recorda S. António como “um dos maiores economistas da Idade Média”, um “verdadeiro filósofo da economia, do social”, em particular nas suas posições contra os “excessos da usura” e na defesa da “propriedade comum”.
O santo, acrescenta Vítor Melícias, era também um “pregador das coisas de que o povo gostava e sentia”.
Nascido no final do século XII, Fernando, que viria a assumir o nome de António, foi recebido entre os Cónegos Regulares de S. Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores, com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África.
O santo português, que morreu em Pádua, Itália, no ano de 1231, foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões.
O Papa Gregório IX canonizou-o apenas um ano depois da morte, em 1232, também após os milagres que se verificaram por sua intercessão.
Pio XII, em 1946, proclamou Santo António como “Doutor da Igreja”, atribuindo-lhe o título de "Doutor evangélico".
Fonte: ecclesia
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