Paróquia de S. Pedro de Tarouca
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
25 de Dezembro, 2025 - Missa do Dia de Natal - Ano A
Leituras: aqui
Dia de Natal
De Jessé, raiz fecunda,
Cumprindo-se a profecia,
Cheio de graça e perdão
Nasce Jesus de Maria.
Um Menino nos foi dado
E um Filho nos nasceu.
Glória a Deus e paz na terra
Cantam os Anjos no Céu.
A lua, o sol, as estrelas
E tudo quanto o Céu cobre
Cantem ao Rei do Universo
Que quis nascer como pobre.
É o Príncipe da paz,
Admirável Conselheiro.
Traz o império sobre os ombros,
Salvador do mundo inteiro.
Anjos no céu aparecem,
Cantando glória e louvor,
E os pastores reconhecem
O Cordeiro do Senhor.
Glória seja dada ao Pai
E ao Espírito também,
Glória seja dada ao Filho
Nos braços da Virgem Mãe.
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Um Bom e Belo Natal para TODOS!
Aos paroquianos da Paróquia de S. Pedro de Tarouca
Às Excelentíssimas Autoridades
A todos os Grupos, Instituições e Associações
Aos amigos e visitantes deste Blog
Aos doentes, sozinhos e sofredores
A todos os que são vítimas do mal dos outros
A todas as pessoas de boa vontade
Um Santo e Feliz Natal.
Boas festas, com Cristo no coração!
Aos doentes, sozinhos e sofredores
A todos os que são vítimas do mal dos outros
A todas as pessoas de boa vontade
Um Santo e Feliz Natal.
Boas festas, com Cristo no coração!
domingo, 21 de dezembro de 2025
Para uma Consoada cristão, com Cristo
Oração da Consoada
(Início da Ceia de Consoada. Velinha da Paz acesa à janela virada para a rua. TODOS reunidos à volta da mesa. O pai ou a mãe fará de 1º leitor. O avô ou a avó fará de 2º leitor. Um jovem fará de 3º leitor. Uma criança fará de 4º leitor.
Se a família for pequenina, distribui-se a oração pelos presentes.)
1º Leitor:
Nesta noite santa, à volta da mesa que nos une e reúne, vamos começar por
escutar a Palavra de Deus.
2º Leitor: Do Evangelho de S. Lucas:
"E Maria deu à luz o seu filho primogénito, envolveu-o em panos e deitou-o
numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria."
3º Leitor: Nesta noite santa, reunidos à mesa simples da vida,
recordamos que Tu escolheste nascer pequeno, frágil, dependente do cuidado
humano.
Não vieste com poder, mas com ternura.
Não vieste com riqueza, mas com amor.
Todos: Abençoa, Senhor, esta família aqui reunida,
e guarda no Teu coração aqueles que hoje nos fazem falta:
os que estão longe, os que partiram,
os que vivem a saudade como oração silenciosa.
4º Leitor: Lembramo-nos
também, com especial carinho,
dos que nesta noite não têm mesa, nem casa, nem abraço.
Que a pobreza do Teu presépio nos ensine a partilhar,
que a fragilidade do Teu nascimento nos torne mais humanos,
e que a luz suave de Belém alcance todos os corações feridos.
1º Leitor: Que esta Consoada seja mais do que alimento para o
corpo:
seja pão de esperança,
vinho de consolação,
e sinal de que ninguém está esquecido por Ti.
Todos: Amen
(Termina a oração com os presentes, de mãos dadas,
a rezar (ou cantar) o Pai Nosso.)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
21 de Dezembro, 2025 - 04º Domingo do Advento - Ano A
Leituras: aqui
Oração
Senhor nosso
Deus,
agradecemos-Te porque vens ao nosso encontro
e não deixas de nos procurar.
Como Maria,
queremos dizer o nosso “sim”.
Como José, queremos confiar na tua Palavra.
Ajuda-nos a
dar-Te lugar na nossa vida
e no coração das nossas famílias.
Que a
celebração do Natal
comece na oração,
continue na escuta da tua Palavra
e se traduza em gestos de amor, paz e partilha.
Faz da nossa
Consoada
um momento verdadeiramente cristão,
onde Jesus seja acolhido como o Emanuel,
Deus connosco.
Ámen.
Caminhada do Advento
O Encontro com Cristo
O Anjo Gabriel anuncia a Maria que conceberá por obra do Espírito Santo e dará à luz Jesus, o Emanuel. Maria responde com fé e entrega: “Eis aqui a serva do Senhor.”
A quarta figura do logotipo simboliza o encontro com Cristo, e a Cruz que se curva para a humanidade mostra Deus que se inclina para nos abraçar. O Advento culmina neste encontro: Deus vem até nós, não tanto à espera que nos aproximemos, mas para nos alcançar onde estamos. A humanidade inteira é convidada a receber o Emanuel, aquele que traz a esperança definitiva e a paz verdadeira. A travessia das ondas, a vigilância, a fraternidade e a esperança culminam na entrega de Maria: entrega total à vontade de Deus, modelo de confiança e fé.
Este domingo desafia-nos a contemplar Cristo que vem e a deixar que Ele transforme o nosso coração, a nossa comunidade e o mundo ao nosso redor.
O Sopé da Montanha ... 31 anos de vida!
Comemora-se, no mês de dezembro, o 31.º aniversário do Jornal Sopé da Montanha.
Conta este jornal com 335 edições já publicadas, onde é falada uma parte relevantíssima da vida da Paróquia de São Pedro de Tarouca, da freguesia e do concelho.São milhares de páginas já impressas que merecem reconhecimento pelo esforço e dedicação daqueles que tudo fazem mensalmente para trazem à nossa caixa do correio mais uma edição deste já prestigiado mensário.
Ao diretor, diretor-adjunto, administrador e correspondentes os meus sinceros parabéns! Votos de uma vida longa e que se mantenha a ânsia de informar o que de mais relevante se passa neste canto das Terras do Barosa.
Nesta data tão especial, podemos presentear o jornal, que bem merece, com a melhor prenda. Pagar a sua assinatura e arranjar mais assinantes.
Aproveito a ocasião para desejar ao seu diretor, diretor-adjunto, administrador, colaboradores, assinantes e leitores, votos de um Santo Natal e um excelente ano de 2026.
Parabéns, Jornal Sopé da Montanha!
Carlos Albuquerque
domingo, 14 de dezembro de 2025
Paróquia de S. Pedro de Tarouca celebrou a festa das Colheitas, da Gratidão e da Partilha 2025
14 de dezembro, 3º Domingo do Advento. Em todas as Eucaristias de sábado e de domingo, a comunidade cristã tarouquense celebrou também a Festa da Gratidão, das Colheitas e da Partilha.
Trouxemos ao altar os frutos da terra, expressando a nossa gratidão a Deus, que fecunda o solo, dá força ao trabalhador e inspira a inteligência e a criatividade humanas. Tudo o que somos e tudo o que temos nasce desta ligação profunda entre a generosidade de Deus e o trabalho do homem.
Neste dia, quisemos dizer com mais sinceridade e alegria aquilo que somos chamados a fazer diariamente: dar graças a Deus, louvá-l'O, agradecendo tudo o que de bom e de belo que d'Ele nos vem constantemente.
“Graças Vos damos, Senhor, pelos frutos da terra e pelo trabalho do homem.”
Mas esta festa não é apenas agradecimento, é também partilha. Diante de Deus, nenhum fruto é só meu; tudo é dom e tudo se destina a ser colocado ao serviço dos outros.
Por isso, os bens que trouxemos ao altar são para ser partilhados com os mais necessitados. A gratidão torna-se concreta através de gestos de solidariedade. E a colheita ganha pleno sentido quando se transforma em justiça, hospitalidade, comunhão, partilha.
Trouxemos ao altar os frutos da terra, expressando a nossa gratidão a Deus, que fecunda o solo, dá força ao trabalhador e inspira a inteligência e a criatividade humanas. Tudo o que somos e tudo o que temos nasce desta ligação profunda entre a generosidade de Deus e o trabalho do homem.
Neste dia, quisemos dizer com mais sinceridade e alegria aquilo que somos chamados a fazer diariamente: dar graças a Deus, louvá-l'O, agradecendo tudo o que de bom e de belo que d'Ele nos vem constantemente.
“Graças Vos damos, Senhor, pelos frutos da terra e pelo trabalho do homem.”
Mas esta festa não é apenas agradecimento, é também partilha. Diante de Deus, nenhum fruto é só meu; tudo é dom e tudo se destina a ser colocado ao serviço dos outros.
Por isso, os bens que trouxemos ao altar são para ser partilhados com os mais necessitados. A gratidão torna-se concreta através de gestos de solidariedade. E a colheita ganha pleno sentido quando se transforma em justiça, hospitalidade, comunhão, partilha.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
14 de Dezembro, 2025 - 03º Domingo do Advento - Ano A
~
Oração Comunitária do Advento
Leituras: aqui
Oração Comunitária do Advento
Senhor, Deus de bondade, acabámos de receber o dom maior: o Vosso Filho, presente na Eucaristia.
Como não Vos agradecer? Como não Vos louvar?
Obrigado, Senhor, pela terra fecunda, pelo sol e pela chuva, pela semente que germina, pelo alimento que sustenta a nossa vida.
Obrigado pelo trabalho das nossas mãos e pela inteligência que nos destes para cuidar da criação.
Obrigado pelos frutos que hoje colocamos no Vosso altar e que queremos partilhar com os irmãos.
Que esta Comunhão nos torne mais generosos, mais atentos aos pobres, mais comprometidos com a justiça.
Senhor, fazei da nossa comunidade uma comunidade de gratidão, de alegria e de partilha.
Que sejamos, para quem sofre, âncoras de esperança e sinais vivos da vossa presença.
Que a alegria deste domingo se prolongue na nossa vida, e que tudo o que fizermos, dissermos e partilharmos seja para Vosso louvor e glória.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ámen.
Como não Vos agradecer? Como não Vos louvar?
Obrigado, Senhor, pela terra fecunda, pelo sol e pela chuva, pela semente que germina, pelo alimento que sustenta a nossa vida.
Obrigado pelo trabalho das nossas mãos e pela inteligência que nos destes para cuidar da criação.
Obrigado pelos frutos que hoje colocamos no Vosso altar e que queremos partilhar com os irmãos.
Que esta Comunhão nos torne mais generosos, mais atentos aos pobres, mais comprometidos com a justiça.
Senhor, fazei da nossa comunidade uma comunidade de gratidão, de alegria e de partilha.
Que sejamos, para quem sofre, âncoras de esperança e sinais vivos da vossa presença.
Que a alegria deste domingo se prolongue na nossa vida, e que tudo o que fizermos, dissermos e partilharmos seja para Vosso louvor e glória.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ámen.
Caminhada do Advento
A
esperança que sustenta
João
Batista ensina a viver uma fé autêntica: compartilhar com os pobres, ser
honesto, evitar a ganância e praticar a justiça. Ele anuncia que a alegria e a
salvação estão próximas.
A
terceira figura da nossa barca representa a esperança firme no meio das tempestades
da vida, simbolizada pelas ondas. O Advento é um tempo de alegria, não porque
não existam dificuldades, mas porque a fé sustenta-nos mesmo quando tudo parece
instável. A âncora lembra-nos que Cristo é o ponto fixo que nos mantém firmes,
mesmo em tempos de medo ou incerteza.
João
Batista desafia-nos a viver a fé com ações concretas, mostrando que a esperança
não é passiva: é compromisso, justiça e amor ativo.
Este domingo convida a refletir sobre a esperança que damos e recebemos: Somos portadores de alegria e confiança, mesmo no meio das dificuldades? Como podemos ser âncoras de esperança para os outros?
domingo, 7 de dezembro de 2025
Reuniu o novo Conselho Pastoral Paroquial
No Centro Paroquial, reuniu, em 6 de dezembro, o Conselho Pastoral cujos membros foram eleitos pelos grupos paroquiais e pelos povos da paróquia.
Após uma palavra de boas vindas do Pároco, procedeu-se à eleição do secretário do Conselho, tendo sido eleita Paula Amorim, com a maioria dos votos.
Falou-se das funções deste órgão pastoral e sua missão; o que pertence e não pertence ao Conselho Pastoral; duração do mandato; membros cooptados; orientações da Igreja e sinodalidade como caminho a percorrer.
O tema do Plano Pastoral Paroquial é retirado do Plano Pastoral da Diocese como se compreende: “Igreja sempre em construção e dedicação”. O Pároco explicou o tema pastoral e contextualizou-o no âmbito dos 250 anos da última dedicação da Catedral Diocesana, a primeira entre as Igrejas da Diocese.
Em relação às ações que concretizam o tema pastoral, foram analisadas, calendarizadas e uma ou outra foi acrescentada, caso da festa de Natal da Catequese e da celebração do Dia do Doente. Em relação aos doentes, o GASPTA e o Pároco visitarão os doentes nas primeiras quartas-feiras da Quaresma, possibilitando que outras grupos, mormente os da catequese, se possam inserir. Foi pedido à Catequese que visse as possibilidades de se organizar para visitar os doentes, segundo as possibilidades e disponibilidade de grupos e catequistas.
Na próxima reunião, pela Quaresma, este conselho decidirá como celebrar Sexta-Feira Santa e a Mensagem que entende levar às pessoas na Visita Pascal.
Assuntos que preocupam e continuarão a preocupar os conselheiros, como:
- O afastamento dos mais novos da Igreja, o que podem fazer os grupos paroquiais e as famílias para ajudar na caminhada eclesial dos mais novos e na relação com Deus.
- Uma catequese menos aula e mais atividade, mais ação.
- A celebração da Ressurreição que não pode ficar só pelo dia de Páscoa.
A reunião terminou com um belo momento de oração coletiva.
Grupos de trabalho saídos do Conselho Pastoral
O Conselho Pastoral escolheu duas equipas dinamizadoras das ações abaixo indicadas.
1. ENCONTRO DE PAIS, EM 31 DE JANEIRO
Equipa dinamizadora: Luís, Lurdes, Susana, Tozé e Natália
2. 24 HORAS PARA O SENHOR, EM 13 E 14 DE MARÇO
Equipa dinamizadora: Ana, Sandra, Lurdes Lopes e Diogo
Após uma palavra de boas vindas do Pároco, procedeu-se à eleição do secretário do Conselho, tendo sido eleita Paula Amorim, com a maioria dos votos.
Falou-se das funções deste órgão pastoral e sua missão; o que pertence e não pertence ao Conselho Pastoral; duração do mandato; membros cooptados; orientações da Igreja e sinodalidade como caminho a percorrer.
O tema do Plano Pastoral Paroquial é retirado do Plano Pastoral da Diocese como se compreende: “Igreja sempre em construção e dedicação”. O Pároco explicou o tema pastoral e contextualizou-o no âmbito dos 250 anos da última dedicação da Catedral Diocesana, a primeira entre as Igrejas da Diocese.
Em relação às ações que concretizam o tema pastoral, foram analisadas, calendarizadas e uma ou outra foi acrescentada, caso da festa de Natal da Catequese e da celebração do Dia do Doente. Em relação aos doentes, o GASPTA e o Pároco visitarão os doentes nas primeiras quartas-feiras da Quaresma, possibilitando que outras grupos, mormente os da catequese, se possam inserir. Foi pedido à Catequese que visse as possibilidades de se organizar para visitar os doentes, segundo as possibilidades e disponibilidade de grupos e catequistas.
Na próxima reunião, pela Quaresma, este conselho decidirá como celebrar Sexta-Feira Santa e a Mensagem que entende levar às pessoas na Visita Pascal.
Assuntos que preocupam e continuarão a preocupar os conselheiros, como:
- O afastamento dos mais novos da Igreja, o que podem fazer os grupos paroquiais e as famílias para ajudar na caminhada eclesial dos mais novos e na relação com Deus.
- Uma catequese menos aula e mais atividade, mais ação.
- A celebração da Ressurreição que não pode ficar só pelo dia de Páscoa.
A reunião terminou com um belo momento de oração coletiva.
Grupos de trabalho saídos do Conselho Pastoral
O Conselho Pastoral escolheu duas equipas dinamizadoras das ações abaixo indicadas.
1. ENCONTRO DE PAIS, EM 31 DE JANEIRO
Equipa dinamizadora: Luís, Lurdes, Susana, Tozé e Natália
2. 24 HORAS PARA O SENHOR, EM 13 E 14 DE MARÇO
Equipa dinamizadora: Ana, Sandra, Lurdes Lopes e Diogo
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
8 de dezembro - Solenidade da Imaculada Conceição – Ano A
Leituras: aqui
Oração à Imaculada Conceição
Imaculada Mãe,
clareza que nasce antes da aurora,
acolhe hoje a nossa prece humilde.
Cuida da nossa paz —
paz nos lares, paz nas palavras, paz no mundo.
Estende teu manto sobre os doentes e cansados,
para que encontrem força, saúde e esperança.
Abençoa as nossas famílias,
pequenas igrejas em caminho,
onde ainda aprendemos todos os dias
a amar, a servir, a recomeçar.
Neste ano pastoral,
ensina-nos a ser Igreja em construção:
pedra sobre pedra, gesto sobre gesto,
dedicação que não se cansa,
serviço que nasce do Evangelho.
E neste Advento, doce tempo de espera,
conduz-nos pela tua mão:
faz-nos entrar na barca da salvação,
onde Cristo é o timoneiro
e o Espírito sopra novos ventos
para que avancemos, confiantes,
rumo ao Teu Filho que vem.
Imaculada Conceição,
guia-nos sempre ao coração de Jesus
e guarda-nos sob teu olhar de Mãe.
Amen.
7 de Dezembro, 2025 - 02º Domingo do Advento - Ano A
Leituras: aqui
Oração Comunitária do Advento
Senhor Jesus, neste tempo de Advento,
recordamos com gratidão que Tu vieste,
reconhecemos com fé que Tu vens ao nosso encontro cada dia,
e esperamos com esperança que Tu virás em plenitude.
Neste novo ano pastoral, queremos ser uma Igreja
sempre em construção e edificação,
aberta à Tua Palavra e guiada pelo Teu Espírito.
Concede-nos um coração vigilante, disponível e acolhedor,
para preparar os caminhos da Tua chegada.
Fortalece a nossa comunidade na caridade, na escuta e na missão.
Que cada um de nós se torne pedra viva,
construindo contigo um mundo mais fraterno e mais justo.
Permanece connosco, Senhor,
e faz resplandecer a Tua luz sobre o nosso caminho.
CAMINHADA DO ADVENTO
O abraço fraterno
João
Batista aparece na região do Jordão, pregando o
arrependimento e batizando. Ele anuncia que o Messias se aproxima, e que
devemos preparar os caminhos do Senhor, tornando as veredas planas.
A
segunda figura que vai aparecer na nossa barca mostra as pessoas entrelaçadas
num abraço, lembrando a fraternidade que nasce da fé.
Assim
como João chama à preparação do caminho, o Advento convida a preparar o coração
e a comunidade para receber Cristo. A fraternidade é sinal visível da presença
de Deus: não se trata apenas de cumprir rituais, mas de construir pontes de
acolhimento, cuidado e partilha.
Caminhar
juntos fortalece-nos, sustenta-nos e recorda que a fé se realiza na ação
concreta e na comunhão com o outro. A preparação do Natal é, portanto, um
convite à reconciliação e à solidariedade.
Este
domingo desafia-nos a refletir:
Como posso tornar a minha comunidade mais fraterna? Como posso ser sinal do Reino que se aproxima?
domingo, 30 de novembro de 2025
OS 5 MANDAMENTOS (PRECEITOS) DA SANTA IGREJA
OS 5 MANDAMENTOS (PRECEITOS)
DA SANTA IGREJA FORMULADOS NO CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA (CIC 2041–2043). ELES SÃO ORIENTAÇÕES MÍNIMAS PARA AJUDAR OS FIÉIS A
VIVER A VIDA CRISTÃ COM FIDELIDADE.
1. Participar da Missa inteira aos domingos e festas de guarda
Explicação: A Missa dominical é o centro da vida cristã. Participar dela mantém viva a fé, fortalece a união com Deus e com a comunidade.
2. Confessar-se ao menos uma vez por ano
Explicação: A confissão anual ajuda a manter a consciência iluminada e restaura a graça de Deus, especialmente se houver pecado grave.
3. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição
Explicação: A Eucaristia é o alimento espiritual que sustenta a vida cristã. Recebê-la ao menos na Páscoa renova a união com Cristo ressuscitado.
4. Guardar abstinência e jejum nos dias determinados pela Igreja
Explicação: O jejum e a abstinência são atos de penitência que ajudam na conversão, na disciplina do coração e na solidariedade com os necessitados.
5. Contribuir para as necessidades da Igreja, incluindo a sustentação do clero
Explicação: Os fiéis devem ajudar materialmente naquilo que a Igreja necessita para sua missão: manutenção das paróquias, obras de caridade e o sustento dos ministros ordenados, que dedicam a vida ao serviço do Evangelho.
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
ADVENTO 2025
Neste advento, não fiquemos parados!
A si,
sua Família,
seu grupo paroquial,
Fica esta proposta de caminhada para este Advento!
A si,
sua Família,
seu grupo paroquial,
Fica esta proposta de caminhada para este Advento!
(Esta proposta foi retirada do Facebook de Amaro Gonçalo a que se seguiram adaptações à nossa realidade.)
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
30 de Novembro, 2025 - 01º Domingo do Advento - Ano A
Oração Comunitária do Advento
Senhor Jesus, ao iniciarmos este tempo de Advento,
recordamos com gratidão que Tu vieste,
reconhecemos com fé que Tu vens ao nosso encontro cada dia,
e esperamos com esperança que Tu virás em plenitude.
Neste novo ano pastoral, queremos ser uma Igreja
sempre em construção e edificação,
aberta à Tua Palavra e guiada pelo Teu Espírito.
Concede-nos um coração vigilante, disponível e acolhedor,
para preparar os caminhos da Tua chegada.
Fortalece a nossa comunidade na caridade, na escuta e na missão.
Que cada um de nós se torne pedra viva,
construindo contigo um mundo mais fraterno e mais justo.
Permanece connosco, Senhor,
e faz resplandecer a Tua luz sobre oo nosso caminho.
domingo, 23 de novembro de 2025
Estivemos em Cristo Rei!
Nesta tarde serena da Solenidade de Cristo Rei, subimos ao monte como quem procura o sopro de um mistério antigo. Lá no alto, a Capela erguia-se silenciosa, guardiã de uma paisagem que nenhuma névoa, nenhum frio conseguiram ocultar. Entre o ar suspenso e a beleza sem fronteiras, o coração deixava-se tocar pelo divino.
Na Eucaristia, conduzida com graça pelo grupo coral de Gondomar, cada nota parecia acender um lume discreto dentro de nós. Foi um momento belo — desses que soltam a alma, que aproximam vidas, que estreitam corações. E ali, entre terra e céu, descobrimos mais uma vez que a fé é também um horizonte que se revela em silêncio.
Na Eucaristia, conduzida com graça pelo grupo coral de Gondomar, cada nota parecia acender um lume discreto dentro de nós. Foi um momento belo — desses que soltam a alma, que aproximam vidas, que estreitam corações. E ali, entre terra e céu, descobrimos mais uma vez que a fé é também um horizonte que se revela em silêncio.
O que é um cristão/cristã leigo/leiga? Qual é a missão dos leigos?
Nesta solenidade de Cristo, Rei do universo, é de prestar especial atenção aos cristãos leigos e leigas.
Cristãos leigos = fiéis batizados que vivem a fé no mundo e têm a missão de cristianizar as realidades temporais.
É a maior parte da Igreja e o “coração missionário” dela no dia-a-dia.
A essência da missão dos leigos:
1. Santificar o mundo a partir de dentro. Os leigos são chamados a viver a fé no coração da vida quotidiana — família, trabalho, cultura, política — transformando tudo segundo o Evangelho.
2. Ser testemunhas de Cristo no ambiente secular. A missão própria do leigo é tornar Cristo presente onde só ele pode chegar: na vida social, económica, profissional e comunitária.
3. Assumir protagonismo na evangelização. Não são “ajudantes” do clero, mas verdadeiros protagonistas da missão da Igreja, enviados a anunciar Cristo com palavra, ação e testemunho de vida.
4. Edificar a Igreja com os seus dons e carismas. Participam ativamente na vida e missão da comunidade eclesial — catequese, liturgia, caridade, ministérios — colocando os próprios dons ao serviço da Igreja.
A essência da missão dos leigos:
1. Santificar o mundo a partir de dentro. Os leigos são chamados a viver a fé no coração da vida quotidiana — família, trabalho, cultura, política — transformando tudo segundo o Evangelho.
2. Ser testemunhas de Cristo no ambiente secular. A missão própria do leigo é tornar Cristo presente onde só ele pode chegar: na vida social, económica, profissional e comunitária.
3. Assumir protagonismo na evangelização. Não são “ajudantes” do clero, mas verdadeiros protagonistas da missão da Igreja, enviados a anunciar Cristo com palavra, ação e testemunho de vida.
4. Edificar a Igreja com os seus dons e carismas. Participam ativamente na vida e missão da comunidade eclesial — catequese, liturgia, caridade, ministérios — colocando os próprios dons ao serviço da Igreja.
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
CRISTO REI, CORAÇÃO ABERTO
Cristo Rei,
não de ouro nem de muralhas,
mas de ternura que abraça o mundo inteiro.
Teu reinado começa no gesto simples,
na mão que levanta quem caiu,
no perdão que reconstrói,
na esperança que insiste.
E nós,
teus ministros, religiosos, leigos e leigas,
somos o chão onde semeias o Reino:
no serviço humilde,
na fé que ilumina,
na caridade que transforma,
na palavra que cura,
na presença que consola.
Cristo Rei de braços abertos,
Tu nos envias a ser braços também:
braços que acolhem,
braços que defendem,
braços que sustentam os que já não podem caminhar.
Que o mundo, ao olhar para nós,
descubra um pouco de Ti:
a doçura que acolhe,
a firmeza que liberta,
o amor que reina servindo.
Cristo Rei,
teu trono é o coração humano,
e Teu Reino cresce
onde cada um de nós —
ministros, religiosos, leigos e leigas —
decide amar em Teu nome.
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
O Mês das Almas: um tempo para recordar e respeitar
“Honrar os mortos é também aprender a viver com mais verdade.”
Novembro, mês da memória e da fé
O mês de novembro traz consigo um convite à reflexão.
A Igreja chama-lhe Mês das Almas — tempo para rezar pelos defuntos, visitar os cemitérios e agradecer a vida de quem partiu. É um tempo de fé e de esperança, em que recordamos que a morte não é o fim, mas passagem para Deus.
Lembrar os mortos é, acima de tudo, lembrar que também nós somos peregrinos. E que cada dia é oportunidade de viver melhor, com fé e com amor.
Quando a igreja só se visita “de empurrão”
Há quem só entre na igreja “de empurrão”: ao colo dos pais no batismo ou levado por outros no caixão.
E, não raro, há famílias que querem, à força, a missa de corpo presente para quem, em vida, nunca quis saber de missa alguma.
Celebrar o funeral cristão de quem viveu cristãmente é gesto de fé. Mas impor a celebração da Missa a quem sempre a rejeitou, é falta de respeito — para com a própria pessoa e para com a Igreja.
A missa não é espetáculo nem tradição social: é oração. E a oração só tem sentido quando nasce do coração.
Velórios e funerais pedem silêncio e recolhimento
Outro costume que precisa de revisão é o modo como vivemos os velórios e funerais.
O velório não é mesa de café para “pôr a conversa em dia”, nem o funeral passeio de reencontro.
Quem vai a um funeral deve ir com respeito e silêncio.
Durante a missa, não é tempo de ficar à porta a conversar ou a olhar o relógio — é tempo de comunhão e de oração.
Estar presente é mais do que “marcar presença”. É participar com fé, solidariedade e respeito. O falecido merece o nosso recolhimento. E nós próprios precisamos desse tempo para pensar que, um dia, também chegará a nossa hora.
Viver com fé, lembrar com amor
O Mês das Almas não é mês de tristeza, mas de verdade e esperança.
Recordar os que partiram é agradecer-lhes o bem que fizeram e pedir a Deus que os acolha na Sua paz.
Mas é também um convite a viver com mais consciência, mais fé e mais respeito pela vida e pela morte.
Que cada funeral seja sinal de fé, não de aparência.
Que cada velório seja tempo de oração, não de distração.
E que cada um de nós, ao rezar pelos defuntos, lembre-se de que o amor de Deus não acaba na sepultura — continua, eterno, na luz da ressurreição.
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que morra, viverá.”
(João 11,25)
Esporões - Festa de S. Martinho 2025
No dia 10 de novembro, o povo dos Esporões saiu à rua com a tradicional Cegada que, depois do cortejo pela rua, termina numa "assembleia" em que chega, vestido a rigor, "Sua Eminência" que faz o aguardado "discurso de cariz satirizante". Em seguida, a "fraternidade de São Marinho" recita os mandamentos, enquanto um irmão/irmã-mor bebe um copo a cada um deles. Só que os "mandamentos" não são estáveis, tendem a aumentar, de acordo com o apetite do bebedor.
Em 11 de Novembro, dia litúrgico de São Martinho, houve Eucaristia na Capela, onde, animados pela fé, em festa e em comunidade, recordámos a vida de São Martinho. Este cavaleiro Romano teve um ato de generosidade e de partilha: cortou metade da sua capa para abrigar um mendigo.
No dia 16 do mesmo mês, teve lugar a Missa solene com a presença de uma Banda cuja postura foi modelar, uma vez que todos participaram na Eucaristia.. O tempo não permitiu que se realizasse a procissão. Com fé, silêncio, alegria, tudo correu bem, o povo preparou-se, e esteve à altura. Durante a tarde, houve a atuação da Banda que animou o povo. Apesar das condições climatéricas não serem as melhores, com alegria, paz e partilha se viveu São Martinho.
Parabéns à povoação pela forma como decorreram as festividades.
Mordomos para o ano 2025: Juiz - Diogo Lucena; Tesoureiro - Inês Lopes; Secretário - Fernando Oliveira (Nando); Mordomos - Daniela Lucena Dias, Licínio Ribeiro, Sara Carvalho Lucena, Francisco Raúl Ribeiro, Ana Maria da Silva Santos, Fabiana Martins, Fátima Carvalho, Débora Assunção, Marisa Gouveia, Cristina Pinto, Carla Alves.
Nota: Não é fácil organizar uma festa, e pior ainda quando o tempo não ajuda como foi o caso deste ano, por isso os mordomos são credores do reconhecimento das pessoas, mormente, como foi o caso, se preocupam em acolher as orientações da Igreja no que se refere às festas religiosas.
quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Programa Jovens Agentes de Esperança - Apoio a projetos até 30.00
É com enorme entusiasmo que partilhamos o cartaz informativo sobre o Programa Jovens Agentes de Esperança - um programa de apoio a projetos centrados ou liderados por jovens.
Pedimos o favor de divulgar esta oportunidade junto da sua comunidade! As candidaturas estão abertas até dia 16 de Dezembro de 2025.
A Fundação Jornada tem como missão multiplicar os frutos da JMJ Lisboa 2023 através do apoio a projetos ligados à juventude em Portugal.
Estamos disponíveis para esclarecer qualquer questão através do número 918 458 397 ou do email info@fundacaojornada.pt.
Pedimos o favor de divulgar esta oportunidade junto da sua comunidade! As candidaturas estão abertas até dia 16 de Dezembro de 2025.
A Fundação Jornada tem como missão multiplicar os frutos da JMJ Lisboa 2023 através do apoio a projetos ligados à juventude em Portugal.
Estamos disponíveis para esclarecer qualquer questão através do número 918 458 397 ou do email info@fundacaojornada.pt.
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
16 de Novembro, 2025 - 33º Domingo do Tempo Comum - Ano Ca
Leituras: aqui
MENSAGEM DO PAPA LEÃO XIV
PARA O IX DIA MUNDIAL DOS POBRES
PARA O IX DIA MUNDIAL DOS POBRES
Tema: «Tu, Senhor, és a minha esperança» (Salmo 71, 5)
1. Um clamor de fé em tempos difíceis
O Papa parte do versículo do Salmo 71 para mostrar que estas palavras nascem de um coração oprimido, mas confiante. Mesmo no sofrimento, o salmista mantém viva a esperança porque Deus é a sua rocha e fortaleza.
2. Os pobres como testemunhas de esperança
As pessoas que vivem na pobreza — marcadas pela fragilidade, pela solidão e pela exclusão — podem tornar-se testemunhas autênticas de esperança. A sua força vem não das seguranças humanas, mas da confiança em Deus, que nunca abandona.
3. A pobreza mais grave é não conhecer Deus
O Papa sublinha que existem muitas formas de pobreza — material, social e relacional —, mas a mais profunda é espiritual: viver sem a presença e o amor de Deus.
4. A esperança cristã é âncora firme
A esperança não se apoia na força humana, mas na promessa fiel de Deus. O Papa usa a imagem da âncora: a esperança fixa o coração nas promessas de Cristo. Da fé nasce a esperança, e da esperança brota a caridade, que leva à ação e ao compromisso.
5. Compromisso com a justiça
A ajuda aos pobres não se deve limitar a gestos de caridade pontuais. É necessário enfrentar as causas estruturais da pobreza — a falta de trabalho digno, educação, habitação e saúde — e construir um mundo mais justo e solidário.
6. Os pobres no centro da missão da Igreja
Os pobres não são um “acessório” da missão da Igreja, mas estão no seu coração. São sujeitos ativos da evangelização e não simples destinatários da ajuda. No contexto do Ano Jubilar, o Papa convida a renovar o compromisso de amor e serviço para com eles.
Como criar um filho criminoso?
- Por Padre João Torres
Andando pelo mundo prisional há muitos anos, aprendi que o crime raramente começa no gesto que o define. Começa antes — em pequenas negligências, em silêncios prolongados, em ausências disfarçadas de amor. Começa quando deixamos de educar para começar apenas a satisfazer. E, por mais que custe reconhecer, a prisão é muitas vezes o espelho daquilo que a sociedade não quis ver em casa, na escola, nas ruas, nas leis e até dentro de si mesma.
Ao longo de décadas de escuta e de confissões, percebi que não há um único culpado, há uma teia de omissões. Pais que, com medo de repetir os erros do passado, perderam a coragem de ser firmes. Professores que deixaram de ter autoridade, porque a escola se tornou refém de queixas e complacências.
Uma sociedade que evita o confronto e chama “liberdade” ao abandono, glorificando o prazer imediato e o sucesso fácil. Políticas que confundem inclusão com permissividade, e direitos com ausência de deveres. E noites longas, de ruas cheias e lares vazios, onde muitos jovens aprendem cedo que o limite é apenas uma palavra antiga.
Somos a geração que quis fazer melhor — e, sem querer, confundiu amor com permissividade.
Os pais mais dedicados da história, e, paradoxalmente, os mais inseguros. A última geração de filhos que obedeceram aos pais, e a primeira geração de pais que obedecem aos filhos. Vivemos tempos em que o medo mudou de lugar: antes temíamos os nossos pais, agora tememos os nossos filhos.
E, no meio disto tudo, investimos com afinco em dar aos filhos tudo o que o mundo valoriza. Queremos que tirem boas notas, que falem línguas, que brilhem no desporto, que dominem instrumentos musicais, que saibam competir e vencer. Mas esquecemo-nos de lhes ensinar a perder. Esquecemo-nos de lhes mostrar o valor do silêncio, da paciência, da renúncia. Rejeitámos, quase com vergonha, o cultivo da dimensão espiritual e moral — como se educar a alma fosse uma excentricidade antiquada.
Formamos crianças que sabem muito, mas compreendem pouco.
Que têm competências, mas não têm consciência.
Que conhecem o mundo, mas não se conhecem a si mesmas.
Ensinamos-lhes a somar, mas não a distinguir o bem do mal.
E quando o vazio moral cresce, nenhuma medalha, nenhum diploma, nenhuma habilidade o consegue preencher.
Durante muitos anos, ouvi dezenas de reclusos dizerem-me:
“Padre, o que me faltou não foi escola, foi rumo.”
“Faltou-me alguém que me ensinasse o que é certo, não apenas o que é útil.” E nessas palavras está uma verdade dura: educar sem formar o carácter é como construir uma casa sobre areia.
Quer criar um filho criminoso?
Dê-lhe tudo, menos a noção de limite.
Ofereça-lhe liberdade, sem lhe ensinar responsabilidade.
Alimente o corpo e a mente, mas descuide a alma. Ensine-o a vencer, mas não a ser justo. E, quando ele tropeçar, culpe o mundo — porque foi isso que ele aprendeu a fazer.
Mas se quiser formar um ser humano inteiro, ame-o com firmeza.
Mostre-lhe que o amor não é ausência de regras, é presença constante.
Ensine-lhe que o “não” também salva. Que a disciplina é um acto de amor e o respeito é o alicerce da dignidade. Reze com ele, escute-o, partilhe a fé que o sustenta, mesmo que vacilante — porque a fé, antes de ser dogma, é horizonte.
O problema não é apenas dos pais, nem apenas da escola. É de todos nós — de uma sociedade que exige desempenho, mas não exige virtude. Que valoriza o sucesso, mas despreza o sentido. Que celebra o talento, mas esquece o carácter.
E talvez o maior fracasso do nosso tempo seja criar filhos preparados para o mundo, mas não preparados para a vida. Porque o mundo muda, mas a vida — essa — continua a pedir coragem, humildade, verdade e amor.
O crime, afinal, não nasce de um único gesto.
Nasce do somatório dos silêncios, das desistências e da ausência de rumo.
E talvez a verdadeira reabilitação comece não nas prisões, mas nas casas, nas escolas, nas ruas, nas diversões e nos corações, quando tivermos a coragem de voltar a ensinar o essencial: a diferença entre o que é possível e o que é certo.
(Imagem ilustrativa) © Créditos: Pierre Matgé
Texto publicado no Facebook
São Martinho: o silêncio que aquece o coração
11 de novembro, Dia de São Marinho
Povo dos Esporões celebra o seu Padroeiro
São Martinho não deu apenas metade de um manto — deu atenção, deu presença. O seu gesto nasceu de um coração que sabia escutar. Antes da partilha, houve silêncio: o silêncio interior de quem está atento a Deus e, por isso, disponível para o outro.
O templo é esse espaço onde o ruído do mundo se cala e a alma encontra o seu verdadeiro som. Não é o silêncio vazio, mas o silêncio cheio — cheio de escuta, de reverência, de amor. No silêncio, aprendemos a reconhecer o mistério de Deus que habita em nós e no outro. É nele que se purifica o olhar e se abre o coração.
São Martinho ensina-nos que o encontro com Deus e o encontro com o próximo são inseparáveis. Quem faz silêncio diante de Deus aprende a ver o irmão com os olhos da compaixão. O manto que se reparte é a oração que se transforma em gesto, é a fé que se torna calor.
Neste tempo, talvez o maior dom seja este: reencontrar o valor do silêncio — esse lugar onde o divino sussurra, onde o coração repousa e onde o amor se renova para ser partilhado.
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